Fanfic: A Charming Smile | Tema: Bruno Mars
CAPITULO 1
CAPITULO 1
Era um dia normal de domingo, as nuvens estavam pesadas, havia crianças na rua brincando e eu estava levando a última caixa para o carro quando Dereck me chamou
-Tem certeza do que quer?- ele falou olhando pra baixo
-Absoluta!- eu tinha tanta certeza quanto aquilo, mas ao mesmo tempo tantas dúvidas, pois… eu o amava demais, não sei se aguentaria- Não me espere mais Dereck, eu não vou voltar…
-Tudo bem- ele ainda não me encarava, ele parecia… triste, eu podia ter jurado ter visto uma lágrima escorrendo pelo rosto dele
-Certo, então é isso… tchau, e… se cuida- eu estendi a minha mão para ele apertar, mas ele continuou de braços cruzados- Ok… até um dia desses- virei às costas e abri a porta do carro sentindo o meu coração se despedaçar, dei uma última olhada para o rosto desolado dele, e para a faixada da casa. Eu não voltaria nunca mais.
Fui o trajeto da casa dele até a minha inteiro chorando, era difícil, era IMPOSSÍVEL imaginar a minha vida sem ele, mas a partir daquele momento eu não só teria que imaginar, como teria que por em pratica. Eu nem sabia por onde começar, mas sabia que não estava começando bem, chorando, desesperada e sozinha, sem contar as 3 vezes que dei ré no carro e pensei em voltar né! Mas me mantive firme, eu não podia voltar! Se não seria a mesma lengalenga de sempre: eu ameaçava ir e nunca mais voltar, mas não se passavam dois dias eu estava de volta. Algo nele me fazia voltar, mas eu jurei que dessa vez não seria assim, então continuei dirigindo ate chegar ao portão da casa dos meus pais.
Quanto tempo fazia que eu não visitava eles, depois que eu fui morar com o Dereck, cortei qualquer contato com o mundo exterior.
Não havia mudado muito, ainda tinha um belo jardim, a árvore com o meu nome escrito (arte de criança que não tem o que fazer e fica ferrando a coitada da árvore!),fiquei chocada em ver aquele museu que meu pai chamava de ‘precioso’ um carro VELHO, aquela coisa ainda andava?(eu nunca gostei de andar nele desde que minha mãe falou que eu fui feita no banco de trás! CRUZES!!! Mas havia um outro carro que eu não sabia de quem era.
A casa continuava amarela e grande, mas me sentia completamente indisposta a recomeçar… mas teria que ser feito. Era difícil voltar pra casa. Meus pais sempre foram contra eu e o Dereck, mas agora eles tinham razão, ele não prestava pra mim. Eu briguei muito com meus pais pra ficarmos juntos, e agora ter que voltar, era humilhante! Mas eu teria que escolher: ou engolia o orgulho ou morava na rua. Eu obviamente escolhi o 1º né.
Eram 15:36,e eu parei na porta e fiquei olhando. Meus pais não estavam em casa, e meu irmão também não então eu teria um tempo sozinha pra me acostumar a tudo. Respirei fundo, engoli o choro, peguei a chave a pus na fechadura e girei, abrindo então o caminho pra minha vida nova. Entrei e não me surpreendi, estava tudo exatamente como antes. Os moveis não foram trocados de lugar, as cores eram as mesmas, os quadros na parede… tudo o de sempre. Voltei pro carro pra pegar as coisas, e coloquei duas caixas uma em cima da outra, e a minha mochila nas costas, mas como sou um ser muito desastrado, fui subir na calçada e escorreguei e quando as caixas iam caindo um anjo de sorriso lindo, e óculos escuro me salvou…
-Espera sua desengonçada! Deixa que eu te ajudo!- era o Bruno! A quanto tempo eu não o via! E MEU DEUS… ele lembrava de mim
- Você sempre foi completamente desastrada né. Você não mudou nada pelo visto- ele estava falando e eu não estava entendendo nada eu tinha ouvido que ele estava de novo na cidade, mas não sabia que se lembrava de mim!!! CRISTO REI!!!! É chocante porque ele agora era o BRUNO MARS, rico, poderoso, gostoso… eu pensando que ele talvez tivesse esquecido os pobres né.
- Não vai falar nada?
-ÁÁÁÁÁTAAAAH… oi Bruno tudo bem com você? É que eu não estou acreditando que você lembra de mim, você mudou um pouco, mas continua cavalheiro como sempre- falei tentando parecer normal
-É, eu me sinto diferente! Mas me diga como você esta, nunca mais nos falamos desde que… terminamos… - pausa dramática.
- Quero saber tudo!- ele disse enquanto pegava uma das caixas e ia andando ate a casa
-É… indo… mas e você? Sua vida parece BEM mais interessante que a minha
-Fazendo aquilo que sempre fiz e sempre vou fazer… música- credo o cara era tão inútil que só sabia fazer isso, mas pelo menos fazia direito, e estava ganhando bem pra caramba né!- Mas eu soube de você e seu namorado, seu irmão me contou.
-É… - fiquei sem graça! Ele mal tinha chegado e já sabia a história toda!!! Eu ia matar aquele babaca!! - eu e ele não estávamos mais dando certo por isso estou voltando pra casa, mas… O QUE DIAXO CÊ TÁ FAZENDO NA MINHA CASA?
-Aaaah seu irmão me pediu pra pegar umas coisas pra ele, eu já estava saindo quando eu ouvi um barulho e te vi quase caindo com a cara no chão e resolvi te ajudar, eu como sempre graças a Deus sou uma alma muito caridosa, sempre ajudando os mais necessitados né, então não podia te deixar se estabacar né! Apesar de que eu deveria, estou precisando rir um pouco sabe.
-Hahahaha que engraçado, você continua com as suas piadinhas né seu cachorro!- falei dando um tapa no braço dele- Fala sério Bruno!-falei jogando a caixa e a mochila no sofá, ele pôs as caixas na mesinha de centro e sentou ao meu lado pondo o braço em volta de mim, e não pude deixar de reparar que ele estava mais bonito desde a última vez que o vi, com aquele cabelo magnifico né.
-Ora você sabe que eu sou assim, eu não mudo e não vou mudar… mesmo depois de anos… você também não mudou, continua chata, resmungona, rabugenta… mas sem contar que continua encantadoramente linda… - eu fiquei com as bochechas vermelhas e quentes de tão envergonhada. Ele continuava um doce, só que mais gostoso né.
-Obrigada!- falei sem graça, olhando pro chão e colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha- E você continua muito gentil como sempre…
-Que isso… depois do que eu soube que aquele babaca fez com você… você realmente merece todos os elogios do mundo!
-Te contaram isso também é? Como esse lugar é pequeno!
Eu e ele continuamos conversando, pondo a conversa em dia. Era bom o reencontrar! Eu via a mãe dele, as irmãs, o pai de vez em quando e me contavam como ele estava, mas eu não o via! Foi estranho o ver na Tv, alguns anos atrás, ele vivia falando que um dia isso tudo iria acontecer e tal. Algumas pessoas diziam que ele era talentoso e que tinha futuro, mas fé mesmo no coitado ninguém botava! Lembro das bitchs não davam bola pra ele, agora fariam fila vendo o pedaço de mal caminho que o carinha maluco, do cabelo do Jackson 5 se tornou né! Eu mesma estava lutando contra a minha força de vontade, que era a de beijar ele!
-… Ai eles começaram a gritar meu nome e pedir pra… Jey?!JEY!!!! Você tá me ouvindo??!!-disse ele me acordando do meu mundo de maravilhas me sacodindo como se eu fosse um drink havaiano de coco com abacaxi
-Jey?!Você ainda lembra disso Bruno?- falei com a cara no chão de tão chocada! Ele além de lembrar do meu nome, ele também lembrava desse apelidinho idiota que ele me deu quando éramos adolescentes?!
-Sim, como eu poderia esquecer?- ele falou com uma naturalidade assombrosa!!!
-DISMÔNIO COMO VOCÊ LEMBRA DISSO?ISSO FAZ MEIO MILÊNIO????!!!!!
-Jey você é alguém que é difícil de esquecer, por isso esse apelido me marcou… Depois de todos esses anos eu não esqueci você, a sua amizade e tudo que vivemos! É IM-PO-SSÍ-VEL!!!!! !- eu não pode deixar de sorrir… ele continuava conseguindo arrancar risos de mim.
-Quanto tempo vai ficar na cidade?- perguntei esperando que a resposta fosse ‘Eu não vou embora docinho! Vou voltar a morar aqui sabia?’
-1 mês e umas semanas… - decepcionei legal!- mas queria poder ficar mais, só que… eu tenho coisas a fazer em LA… você sabe- ele me deu um sorriso tão lindo…- quando vai me visitar lá?
-Eu primeiro tenho que me organizar aqui, depois conversamos sobre isso… e além do mais você acabou de chegar!!!!Vamos aproveitar enquanto você esta aqui! Relembrar os velhos tempos!
-ESSA É MINHA GAROTA!!!- nesse momento nos abraçamos, foi estranho, ele tava com cheiro de menta… rs, mas ainda estava ótimo. Ele pôs a cabeça no meu ombro, e ainda abraçado comigo com uma voz suave e doce ele sussurrou bem ao pé do meu ouvido
- Eu senti tanta falta do seu abraço…
Autor(a): manu_e_ju
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