Fanfics Brasil - 4 - Todo Mundo Odeia o Mentiroso Nem Todo Mundo Odeia o Chris - 2ª Temporada

Fanfic: Nem Todo Mundo Odeia o Chris - 2ª Temporada | Tema: Todo Mundo Odeia o Chris


Capítulo: 4 - Todo Mundo Odeia o Mentiroso

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TODO MUNDO ODEIA O MENTIROSO – T2E4


 


POV. CHRIS (Brooklin – 1984)


Louise Clarkson era nossa nova vizinha de porta e a neta dela, Tasha, era uma das garotas mais bonitas do bairro. Mas ao contrário das outras garotas, ela não me detestava. Por isso eu sempre tentei ser legal com ela, até por que a avó dela virava um pitbull se qualquer um chegasse perto. Então apesar de não querer, eu segui o conselho da Lizzy e resolvi deixar ela em paz.


                “Sério, Chris, você não vai querer cutucar essa onça.” Provavelmente ela tinha razão, como sempre.


                Mas como eu sempre tive um azar desgraçado, – o que não é novidade pra ninguém – aconteceu uma coisa que colocou minha força de vontade à prova. O negócio foi o seguinte: a Lizzy tinha passado a tarde lá em casa, por que minha mãe e meu pai tinham ido trabalhar e eu tava cuidando do Drew e da Tonya. Os pais dela tinham saído e o Sr. Jackson deixou ela ficar lá em casa pra não ficar sozinha. A gente tinha conversado e tava assistindo um filme quando bateram na porta. Levantei e fui atender. Adivinhem quem era.... Tasha.


                “Chris, vem rápido! Eu preciso da sua ajuda!” Ela já tava me puxando pelo braço quando a Lizzy apareceu atrás de mim. “Ah, Lizzy! Que bom que você tá aqui também! Eu preciso da ajuda dos dois!” E me puxou escada a baixo com a Lizzy seguindo a gente.


                “Tasha, o que aconteceu?” Ela não respondeu a pergunta da Lizzy e levou a gente pra casa dela, mais especificamente pro quarto dela. Depois de um tempo eu ri muito da história. Tinha um ratinho morto no armário dela, e esse era o problema do escândalo todo. Vi a Lizzy revirar os olhos quando descobrimos qual era o motivo dos gritos da Tasha. Mas como ela sempre tem que aprontar uma...


                “Tasha, vem cá!”


                “Não vou não!” A Lizzy suspirou impaciente. Ela veio pra onde eu tava e se abaixou perto do rato.


                “Olha, é só um ratinho, e tá morto.”


“Mas eu tenho nojo.” Mesmo assim ela chegou mais perto, mas ainda tava desconfiada. Fiquei parado e observei. Se eu bem conhecia a Lizzy, aquilo ia ser hilário.


“Vem cá, boba. Olha aqui. Ele tem até um rabinho bonitinho.” Abaixei minha cabeça e mordi minha língua pra não rir. A Lizzy era fora de série. Rabinho bonitinho? “Olha os bigodinhos. Ele é até fofinho.” A Tasha já tava bem perto do rato e não tava mais com nojo.


“É mesmo.” Mas aí a Lizzy aprontou a dela. O rato tava dentro de um saquinho e ela puxou o saquinho pra perto da Tasha bem rápido, tentando dar um susto nela. Funcionou que foi uma beleza. A Tasha deu um grito e saiu correndo pra se esconder atrás de mim. Não aguentei e comecei a rir. A Lizzy também ria. Só a Tasha não via graça nenhuma naquilo tudo. “Não tem graça, vocês dois! Não teve graça nenhuma!” Ela pegou as almofadas da cama dela e começou a jogar em mim e na Lizzy, e por falar nela, ela tava quase caindo no chão de tanto rir. “E você, Lizzy, ainda se diz minha amiga!” Mesmo arquejando um pouco a Lizzy conseguiu se defender.


“Foi mal, Tasha, mas eu precisava fazer isso.” E continuou rindo.


Pra encurtar a história, a gente passou uns vinte minutos rindo da cara da Tasha. Era bom saber que com a Lizzy entre mim e ela, eu não ficava com vergonha. Ela me fazia ficar à vontade. Depois a gente foi se livrar do rato e descemos pra ir pra casa. A Tasha acompanhou a gente até a calçada e agradeceu à Lizzy.


“Valeu, Lizzy. Apesar da brincadeira boba.” A Lizzy riu.


“Nem foi tão boba.” Ela piscou pra mim e foi na direção de casa. Eu tava quase seguindo ela quando a Tasha me chamou.


“Chris.” Olhei pra ela e achei que estava um tanto perto demais. “Obrigada por hoje.”


“Não foi nada.” Pelo canto do olho vi a Lizzy olhando pra nós dois e senti um pouco de vergonha. Pra me livrar daquela situação estranha eu ia dar ‘tchau’ pra Tasha e ir logo enfrentar os comentários irônicos da Lizzy, mas a Tasha me surpreendeu. Ela chegou um pouco mais perto e me deu um beijo no rosto, praticamente idêntico aos que a Lizzy costumava me dar. Mas ao contrário do que os da Lizzy provocavam, aquele beijo me fez sentir um frio na barriga. Ela sorriu e entrou. Lentamente eu caminhei da calçada dela pra minha, onde a Lizzy me esperava. E como eu esperava, lá estavam os comentários...


“Hummm. Ele ganhou.” E começou a rir. Eu ri um pouco, mas ainda tava tentando entender por que o beijo tinha sido diferente. Afinal, era a mesma coisa: um beijo no rosto. “Ué? Não vai falar nada? Nem vai me mandar calar a boca?” Se ela podia brincar, eu também podia.


“Como se adiantasse eu dizer pra você ficar quieta. Você ia parar?”


“Ahhhhh, não.” Ela riu, mas veio pra mais perto de mim com uma expressão mais séria. “Eu só não quero que você se machuque.” Ela acariciou e beijou meu rosto e eu inconscientemente suspirei. “Promete que vai tomar cuidado?” Assenti.


“Prometo.”


“Ok.” Ouvimos um barulho de freio e vimos os pais dela chegando; ela tinha que ir pra casa. “Te vejo depois.” Os pais dela saíram do carro e entraram com ela.


Minha cabeça ainda tava girando um pouco, tentando entender a diferença entre os beijos. Como o mesmo gesto provoca coisas diferentes? Toda vez que a Lizzy me beija, eu sinto um calor se espalhar pelo meu corpo, e o beijo da Tasha me fez sentir frio na barriga. Ansiedade? Medo?


Senti minha cabeça começar a latejar e deixei pra lá. Não fazia a mínima diferença mesmo. Era doidice da minha cabeça: a única explicação possível. Mal sabia eu que a confusão ainda estava por começar. Mal a Lizzy entrou, o Jerome veio falar comigo e, como sempre acontece, ele não tinha a mínima intenção de facilitar minha vida.


“E aí, carinha que mora nessa casa aí! Agora eu saquei quem é o pegador do quarteirão. Me conta aí, irmãozinho, como é que consegue ficar com as duas?” O QUÊ? Será que a cabeça dele algum dia girou normal? Tentei sair pela tangente.


“Do que você tá falando, Jerome?”


“Ah, não desconversa não. Eu vi que as duas beijaram você.” Do jeito que ele falou parece até que foi uma coisa enorme. “Diz aí, como você conseguiu?” Eu não queria me entregar e dizer que não tinha acontecido nada, mas também não ia mentir dizendo que tinha acontecido. Então falei a única coisa que dava pra dizer sem me comprometer.


“Ah, sacomé, né!” Ele me deu um soco de leve no ombro e saiu. Pensei que aquele papo estranho tinha acabado ali, mas eu não sabia o quanto eu tava errado.


Apesar de eu não ter falado nada, o bairro não falava em outra coisa: que eu tinha ficado com a Lizzy e com a Tasha. Eu tentei ignorar os comentários do Jerome toda vez que eu passava por ele, e quando eu tava com a Lizzy eu realmente fugia dele. Se ela escutasse ou suspeitasse de alguma coisa, ou a Tasha, eu tava frito, assado e grelhado no espeto. Mas como tinha que acontecer, uns cinco dias depois ela desconfiou o suficiente pra me perguntar o que tava acontecendo. E tudo por culpa de quem? Do Jerome, é claro!


Eu tava voltando com a Lizzy da escola e quando vi ele parado na esquina, eu gelei. Na hora eu saquei que ele ia falar alguma coisa.


“E aí, carinha que mora logo ali!” Já ia passar um dólar pra ele quando ele disse: “Não precisa não, carinha. Sou teu fã agora.” Paralisei por um momento, mas vi que a Lizzy tinha seguido em frente sem olhar pra trás. “Ei, carinha, se andar muito só com uma rádio-patroa, a outra vai começar a reclamar. Só uma dica.” Vi a Lizzy parar e senti o frio da morte chegar perto de mim. Saí logo antes que ele dissesse mais alguma coisa que me ferrasse ainda mais. Praticamente corri pra casa, mas ela me alcançou.


“Chris!” A voz dela me cortou como gelo e eu parei. Ela ficou de frente pra mim e me encarou. Seus olhos verdes me radiografavam, como sempre. “Que história é essa de ‘rádio-patroa’?” Eu não conseguia falar, mas eu sabia que quanto mais eu demorava, com mais raiva ela ficava. “FALA!”


“Ah... É que...” Meu nervosismo me fazia suar de medo do que ela poderia fazer quando soubesse. E se ela não quisesse mais ser minha amiga? Não me importava que ela me batesse, mas eu não queria que ela se afastasse. “... No dia que a gente ajudou a Tasha com o rato, você e a Tasha me beijaram. O Jerome viu e saiu espalhando pra todo mundo que eu tava com vocês duas.” Ela tentou deixar o rosto sem expressão.


“E o que você disse pra impedir?” Abaixei a cabeça e confessei.


“Nada.” Vi ela fechar os olhos e respirar fundo. Eu pensei que ela ia fazer um escândalo e eu preferia que ela fizesse isso, mas ela só me olhou com um olhar de decepção. Eu quis fugir por que percebi que essa era a única coisa que não queria que ela sentisse: decepção. “Lizzy, eu...”


“Não fala. Não vai adiantar. Eu esperaria algo assim de qualquer um, menos de você. Você, que eu tanto defendi de tudo e de todos. Você, que é meu melhor amigo. Ou era. Eu não sei mais.” Levantei os olhos em tempo de ver uma lágrima descer pelo seu rosto. Ela passou por mim e entrou em casa. Eu ainda nem tinha me recuperado do que tinha acabado de acontecer quando percebi a Tasha atrás de mim. Me preparei o máximo possível pra outro esculacho.


“Então é por isso que tá todo mundo me olhando torto quando eu saio. É por SUA CULPA! O que você andou falando de mim, Chris?” Tentei parecer que não tava com tanto medo como eu tava.


“Você ouviu tudo?” Tinha algo no olhar dela que me fazia ter medo, mas não era pior que o olhar de decepção da Lizzy.


“Ouvi. Ouvi que você deixou que eu e a Lizzy ficássemos difamadas no bairro só pra não perder sua ‘reputação’.” Tentei me defender, mas já sabia que era inútil.


“Não fui eu que espalhei o boato.”


“MAS VOCÊ NÃO FEZ NADA! É CLARO QUE VOCÊ NÃO FEZ NADA!”


 “Peraí, eu fiz sim!” O rosto dela demonstrava que não acreditaria em nada do que eu dissesse.


“Ah, é? O quê? Você disse pra ele que não tinha acontecido nada? Que foi só um favor?” Abaixei a cabeça e neguei.


“Não. Você já sabe de tudo. Eu só posso pedir desculpas e pensar em um jeito pra consertar tudo isso.”


“Espero que conserte.” A voz veio fria e sem emoção. Ela também passou por mim e entrou em casa.


Antes que eu pudesse ter consciência do tempo que eu fiquei parado lá, o Jerome veio falar comigo de novo. Eu juro: eu nunca senti vontade de quebrar a cara de alguém como eu senti naquele momento.


“E aí, carinha? Tuas duas rádio-patroas tão fumaçando contigo.”


“Esquece essa história, Jerome. Eu não fiquei com nenhuma das duas.”


“Nem vem com essa. Eu vi.” Ah, qual é! Minha melhor amiga e a garota que eu gostava estavam me detestando e ele ainda vinha encher o saco!


“Viu o quê?! Elas me darem um beijo no rosto?!” Eu tava gritando com ele e um monte de gente tava escutando e parando pra olhar o show. “Sabia que amigos também fazem isso?! Eu não tenho e nunca tive nada com a Tasha nem com a Lizzy! Eu mal conheço a Tasha, mas sei que ela não é dessas e a Lizzy é minha melhor amiga! Então presta mais atenção nos boatos que você começa a espalhar!” Passei por ele com um empurrão, entrei em casa e bati a porta. Respirei bem fundo e me encostei na parede; eu precisava me acalmar. Sentei na escada e coloquei os livros no chão.


Eu nunca tinha armado um barraco em público por nada que me acontecesse, mas aquilo tinha ido longe demais. Por mais que as palavras da Tasha tenham doído, o olhar de decepção da Lizzy era o que não me saía da cabeça. Ela sempre tinha me olhado com um sorriso no rosto e até com o olhar de raiva dela eu já tinha me acostumado, mas aquilo era algo novo e eu percebi que machucava mais que qualquer outra coisa. Eu tinha decepcionado minha melhor amiga. Como eu tinha dito, a Tasha era uma garota que eu mal conhecia. Eu gostava dela, mas a Lizzy... A Lizzy era minha melhor amiga há quase dois anos. Eu a conhecia tão bem quanto a mim mesmo e sabia que ela tava muito chateada comigo. Eu tinha pisado feio na bola e tinha que consertar.


Apanhei meus livros e subi pro meu quarto. Ao passar, fechei a porta e me deitei na cama, escutando. Ouvi um barulho de folhas sendo passadas e um fungado. Era ela.


“Lizzy.” O barulho parou de repente, mas não tive resposta. “Eu sei que você tá aí, responde, por favor.” Sem resposta, de novo. “Ok. Se você não quer falar comigo, eu entendo, mas, por favor, me escuta. Eu sei que eu fui um idiota, que você deve estar me detestando agora, que eu mereço isso, mas vou dizer que eu sou egoísta e não quero que você se afaste de mim. Você é minha melhor amiga e sempre cuidou de mim. O que mais me dói é isso: saber que você pediu pra eu ter cuidado e eu acabei te machucando. Era última coisa que eu queria fazer. Eu sei que um pedido de desculpas agora não adianta nada, mas eu vou pedir mesmo assim. Me desculpa?” Não tive resposta de novo e continuei. “Eu nunca te vi chorar. Só ouvi, mas ver eu nunca vi. Quando eu vi a lágrima no seu rosto hoje eu me senti um monstro. Eu não quero mais ver aquilo, principalmente, não por minha causa. Eu vou tentar dar um jeito de consertar. Até lá eu só queria que você soubesse isso. Tchau.” Levantei da cama e ia sair do quarto quando escuto ela me chamar.


“Chris.” Voltei praticamente correndo. Se ela estivesse vendo, teria rido, com certeza. “Eu vi o que você falou pro Jerome. Obrigada.”


“Eu só tava dando um jeito na besteira que eu fiz.” Eu podia jurar que ela tinha sorrido, e eu queria ter visto.


“Mesmo assim, obrigada. Você tem que falar com a Tasha.”


“Eu sei. Tava pensando em ir lá agora, mas antes... me espera no pé da sua escada?”


“Pra quê?”


“Eu te mostro.”


“Ok.”


Levantei e desci antes que minha mãe visse. Saí da minha casa e entrei na dela. Ela tava no pé da escada me esperando com uma cara de dúvida.


“Ok. Agora me diz o que é. Eu to ficando curiosa.”


Sem perder mais tempo, cheguei mais perto e a abracei. Foi um abraço longo, bem longo. Após um momento de surpresa ela retribuiu e só aí eu relaxei. Ela tinha me desculpado. Deixei escapar um sorriso quando ela beijou meu rosto.


“Isso é pra você aprender que só eu posso beijar você no rosto. Viu a confusão que você se meteu por que deixou a vizinha fazer isso?” Eu ri muito disso. “Imagina se a avó dela desconfia ou ouve falar da fofoca?”


“Ia ser um desastre.”


“Ela ia fazer espetinho de Chris.” Foi a vez de ela rir.


“Pode zoar com a minha cara, eu deixo.”


“E desde quando eu precisei da sua permissão?”


“Ahhhhhhhh, nunca!”


“Exato.” Ela sorriu e eu devolvi o sorriso.


“Tenho que ir pedir desculpas à Tasha.”


“Boa sorte. Ela parecia bem zangada.” Fiz uma careta.


“Espero, sinceramente, que ela não fale nada pra minha mãe.”


“Também. Quero manter meu melhor amigo vivo.”


“Ele também.” Ela riu. “Tchau.”


Virei e saí; foi quando tive a visão mais horrível da minha existência. A avó da Tasha tava na calçada conversando com a minha mãe. Quando ela me viu, apontou pra mim.


“Ah, aí está ele.” Minha mãe olhou pra mim e eu me senti muito lascado.


“CHRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”


“To ferrado.” Pelo canto do olho, vi a cabeça da Lizzy na porta concordando.


POV. LIZZY


                Eu não acreditei quando ele falou. Como ele teve coragem de fazer algo assim comigo? Eu já não era bem vista por ser adotada, me vestir do jeito que eu vestia e por andar com ELE, e agora ele ainda me aprontava uma dessas?! Eu nunca tinha chorado na frente dele. Nunca! Mas a lágrima escorreu antes que eu pudesse impedir. Entrei em casa e deixei ele lá. Mas antes que eu pudesse subir, ouvi tudo o que ele falou pra Tasha e pro Jerome.


                Pela primeira vez eu vi ele se impor, defender alguém. Me senti orgulhosa por um momento: ele me defendeu! Mas logo o pensamento de que era pela Tasha apareceu. É claro que era por ela. Ele nunca tinha feito algo assim por mim, então ela aparece e o espírito da coragem toma conta dele? Ah, fala sério. Tava na cara que foi por ela. Mas... ele veio pedir desculpas primeiro pra mim. E tudo o que ele falou... Não! Eu não me atrevia a ter essa esperança! Era ridículo... E... ela era mais bonita, com certeza... Não uma branca sem sal como eu...


Sacudi a cabeça pra espantar esses pensamentos. A gente tinha dado a volta por cima outra vez e era isso o que importava. Por que eu era importante pra ele. Eu não sabia o quanto, mas sabia que eu era. Esse pensamento me fez sorrir involuntariamente, enquanto eu rolava na cama.


...



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Autor(a): LivyBennet

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