Fanfic: Beast and The Harlot | Tema: Avenged Sevenfold / The Pretty Reckless
Que remédio deve-se tomar quando todo o seu corpo dói? Bem, era esse tipo de remédio que eu procurava na estante do meu quarto, sem maiores resultados, fui ao quarto da minha mãe rezando para que aquele homem nojento tivesse saído. A última coisa que eu queria era topar com ele pelo corredor.
– Como você está mamãe? - Perguntei sentando-me na beirada da cama e acariciando suas mãos fracas e debilitadas.
– Melhor, minha filha mas que escândalo foi aquele de ontem? De novo pegando no pé do Simon?
– Mamãe, quando a senhora entenderá que esse homem não presta? Ele fica o dia todo coçando saco naquele sofá E...
–Já chega! Não admito que fale do meu marido dessa maneira! - Mamãe ficou irritada, seu rosto estava vermelho e suas palavras foram duras. Para evitar maiores estresses, fui para a rua.
Era deplorável como os homens que pagavam quase um mês de salário para ter uma noite comigo, eram os mesmos que quando o sol nascia trocavam até de calçada quando eu passava e viravam a cara quando me viam na rua. Suas esposas e acompanhantes agarravam suas mãos, como querendo dizer: "Ele é meu".
Coitadas! Mas sabiam que era eu quem aquecia a cama de seus maridos enquanto elas tinha complexos de vida perfeitinha. Sim, era eu quem consolava homens infelizes com seus casamentos de merda.
Para muitos sou conhecida como uma puta
Odiada de dia e procurada à noite.
Caminhei até a loja de chocolate no bairro ao lado. Sei que parece estranho uma garota de 19 anos procurar por biscoitos mas aquele estabelecimento trazia-me boas lembranças, lembranças de quando eu ainda era uma menina inocente. Caminhava com os pensamentos longe, nem vi que alguém vinha em minha direção
– Ai! Vê se olha por onde anda, tá cego é?
– Não deveria tratar assim seus clientes... Eles podem querer não voltar...
Ao olhar para cima, me deparei com um sorriso cínico e uma expressão maliciosa. Logo seus olhos percorreram meu corpo inteiro que eu inutilmente tentei esconder com as mãos.
– Não sabia que trabalhava de dia também - Impossível não notar a ironia em sua fala referindo-se a minha roupa
– E não trabalho ... Por que? - Meu receio era de ouvir a resposta
– Pois parece, essa roupa caberia na minha irmã - O que me deixara mais irritada não foi nem o seu comentário, mas sim, o seu sorriso cínico e debochado. Ele ficava lindo assim
Revirei os olhos
– Educação não é um dos seus fortes, não é? - Arqueei a minha sobrancelha, engraçado é que sua autoconfiança era tão grande que me deixava intimidada e quanto mais nervosa eu ficava, mais eu cobria o meu rosto com o cabelo
–Muito menos um dos seus. Acabou de me chamar de cego - Tirou da mochila um maço de Malboro, ofereceu-me
O meu preferido
Por educação eu recusei, estava louca para aceitar, a minha atual situação financeira não permitia que eu aproveitasse dos luxos que o dinheiro poderia comprar.
Olhava-me como se eu fosse uma comida, daquelas bem suculentas sabe... Um olhar de gula
de luxúria
– Eu quero você hoje - Disse simplesmente, como se eu fosse um objeto, bem, pelo meu trabalho... Que outro tratamento eu esperava vindo de um homem?
– Sem chance, hoje é domingo. Não trabalho - Virei-me e caminhei em direção a minha casa, com passos largos nem fiz questão de olhar para trás, só queria me livrar de mais um cliente chato que insistia em sexo fora do meu horário.
Ele alcançou-me e puxou meu braço
–Pelo menos quer almoçar? Quem sabe até o final da tarde eu não te convença ... - Ele parecia ler a minha mente - Não se preocupe, não estou nenhum pouco interessado em amor, namoro e todas aquelas coisas idiotas de mulher, para isso eu tenho a minha mulher. O que eu quero de você é sexo, só sexo e mais nada
Ele disse mesmo aquilo?! Foi tão cara de pau a ponto de ser tão direito e dizer que só quer transar? De qualquer modo foi bem melhor do que dar a entender que estava interessado em mim... Mesmo não estando.
– Eu tenho que fazer almoço para a minha mãe... Não dá
Nesse momento ele já estava com o rosto colado com o meu, sua boca escorregava pelo meu pescoço, dando pequenas mordidas.
Arrepios
– ótimo, eu vou. - Sussurrou em meu ouvido. Sem coragem de dizer não, eu o puxei pela mão.
Pouco antes de chegarmos, Brian deu um tapinha na minha bunda e me empurrou levemente, como querendo dizer "Anda logo"
Graças aos céus, aquele sujeitinho asqueroso não estava por lá. Detestaria ter que encará-lo. Deveria estar bebendo em algum boteco do mais baixo nível. O mesmo do dele.
De muleta, mamãe desceu as escadas, corri para ajudá-la mas Brian chegou primeiro e a pegou no colo. Lógico que nós duas ficamos surpresas. Primeiro que a minha mãe nem sabia quem ele era e segundo porque ele não tinha cara de quem ajudava as pessoas.
–Minha filha, quem é esse seu namorado?
– Não somos namorados - Falamos em uníssimo. Pude ouvir aquela risada de mãe debochada.
– Quanto desespero só para dizer que não são namorados. - Ela nos olhou de canto de olho e piscou - Tem coisa aí hein!
Vergonha foi o que não me faltou quando eu abri a dispensa e ela estava praticamente vazia. Sorte que ele não havia visto aquela situação extremamente constrangedora. O macarrão daria apenas para o almoço. Tinha gastado todo o nosso dinheiro com o aluguel e a primeira parcela do plano de saúde da mamãe.
– Sua mãe perguntou a que horas esse bendito almoço vai sair - Brian me abraçou por trás, pude sentir o volume da sua excitação batendo nas minhas costas. Quase delirei. Que homem tesudo era aquele!
Quase perdi o controle
– Depois do almoço, não pode ser aqui em casa, minha mãe não sabe de nada.... O preço que você quiser - Virei-me e sussurrei em seu ouvido, mordiscando a pontinha da sua orelha. Precisava de dinheiro e na real, eu tinha até gostado da nossa última noite.
Apenas juntaria o útil ao agradável
Com um sorriso vitorioso, Brian saiu da cozinha e foi conversar com a minha mãe como se a conhecesse desde sempre. Era incrível como ele tinha persuasão e presença de palco, um carisma absurdamente foda. Um verdadeiro ator. Homens assim não merecem o mínimo de credibilidade.
Eram 16:00 horas. O almoço tinha sido tranquilo. Na verdade comemos em silêncio, os únicos pontos altos de emoção que aconteciam eram as mãos do dito Haner que insistiam e escorregar por entre minhas pernas.
Mal saímos de casa quando o Haner me empurrou para um beco.
– Eu já não aguentava mais esperar - Encaixou os joelhos entre as minhas pernas e me fiz abrir rapidamente. Na hora, vi um sorriso malicioso crispar dos lábios molhados.
Eu não me movi um centímetro...
Estava testando suas atitudes
– E o que você quer? - Perguntei maliciosa virando-me de costas para ele e comecei a rebolar bem devagar, estava brincando com seu auto controle - Se for bonzinho... Eu deixo você me tocar... Onde e como quiser
Sim, ele era do tipo lobo mau, mas hoje...
Eu estava no controle
Agachei-me levando minhas mãos ao zíper da calça preta que ele usava, sorri diante do seu tesão. Avançou num beijo avassalador, segurando firme meus longos cabelos loiros. Tentei desviar mas ele prensou-me na parede. Nos separamos do beijo, nossos olhares diziam apenas: desejo, pecado, tesão... Sexo. Empurrei-o
– Eu disse pra não me tocar... - Abocanhei seu membro de uma só vez, enlaçou os dedos nos meus cabelos e fazia força para que eu engolisse tudo. Sabe, deixei ele brincar um pouco de ser o dono da situação mas logo veio o momento em que eu retomaria o controle.
Mordi bem de leve a glande.
Um gemido
Consegui tirar um gemido daquele homem insanamente gostoso.
– Faz de novo - Dizia em súplicas
– O safado gostou hein! - mordi novamente arrancando mais um gemido. Mais um momento de prazer. Aquele gosto era diferente, não como os dos outro caras mas aquele líquido que ele despejara há alguns segundos tinha um gosto mais
Prazeroso
Não era ruim como os dos outros, era como algo extremamente suculento e que matava qualquer sede. Eu sabia que ele estava sentindo-se impotente e inútil. Deixei tomar as rédeas da situação.
– Agora é você quem vai ficar boazinha com o papai aqui ....
Desceu com aquela língua áspera e quente, explorando cada parte do meu corpo. Ele lambia, mordia, chupava, brincava com os meus seios, só sei que tirava altos gemidos meus. Seria sorte se alguém não viesse ver o que era. Estávamos a metros da rua, apenas escondidos em um beco escuro perto de casa.
Não aguentando mais, Brian desceu com a língua em minha intimidade, com os dentes, arrancou minha calcinha. De uma só vez começou a sugar-me, mexia deliciosamente sua língua no meu clitóris.
– Está gostando? - Provocou dando pequenas mordidas nos grandes lábios.
– Brian Haner, vai ganhar um prêmio por ter uma chupada tão boa ...
Alternava chupadas com dois dedos penetrando-me. Eu já não aguentava, eu apertava meus mamilos de prazer. Estava me deliciando. Rapidamente virou-me de costas para ele e posicionou seu membro numa estocada inicial rápida e firme.
Deixei escapar um grito
Tapou-me a boca com a mão e quanto dava as estocadas violentas e agressivas. Remexia os quadris incentivando-o a ser mais rápido e preciso. A cada gemido abafado pela sua mão, aumentava a intensidade das estocadas, penetrando mais fundo, enterrando toda a extensão do seu membro.
A Besta apareceu
Pena eu não poder sentir do seu líquido dos céus. Muita pena. Maldita camisinha que servira de barreira. Maldita. Maldita
Maldita
– Foi bom, você foi gostosa. Nunca vi uma mulher rebolar tanto - Dizia enquanto abotoava a calça e arrancava do bolso uma carteira - Aqui está o dinheiro - Tirou um bolo de notas de 100 dólares. Era muito dinheiro. Olhei-o surpresa
Não consegui esconder o sorriso de satisfação por um trabalho bem feito.
– Obrigada Brian - Guardei o bolinho no sutiã e ajeitei o vestido que usava.
– Acho que é o suficiente para comprar mais algum mantimentos e talvez dê para pagar uma consulta para a sua mãe - Deu dois passos mas parou - Não espere me encontrar de novo, não sou homem de uma mulher só, como eu disse, de você eu só quero sexo. Talvez eu ainda te procure.
E eu o vi partindo, não sei se ficava feliz por ter conseguido o dinheiro ou se ficava triste por estar vendo o homem mais gostoso que já tinha me levado para cama indo embora.
Não, não, não, não. Ele ainda me procuraria, tenho toda a certeza. Sempre me procuram
E se não me procurasse, eu iria atrás. Meu celular vibrou. Era uma mensagem da Lourdes.
" Semana que vem vamos a uma convenção de sexo, te explico melhor amanhã no ponto"
Autor(a): perva_vengeance
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).