Fanfic: Uma Princesa de Sonhos - Vondy. (Finalizada)

— Acho que não.

— Não tenha tanta certeza até experimentar o sol dourando suas costas e a brisa brincando por entre seus seios.

Chris sorriu, mas Dulce enrubesceu. Ele estava falando de sol e vento, ela mas só pensava, encabulada, em mãos e lábios.

— Nosso anfitrião não está, então poderemos ir direto para a praia — disse o príncipe quando o carro parou perto de uma maravilhosa casa branca emoldurada por coqueiros imponentes. — Sugiro que caminhemos a partir daqui.

Os guarda-costas se mantiveram à distância, e o motorista deu mostras de que não ia deixar as proximidades da limusine.

Chris carregava um recipiente de isopor com a champanhe e uma grande toalha, e foi andando na dianteira.

Dulce vivera a maior parte de sua vida perto do mar, mas aquela praia lhe tirou o fôlego. Tinha areia branca e fina, palmeiras e coqueiros a dançar ao vento e o mar azul dos cartões-postais salpicados de ilhotas.

Conchas se acumulavam aqui e acolá, lindos presentes do oceano que turistas levavam consigo em praias públicas.

— Adorável! É difícil acreditar que não estejamos a sós, Chris.

— Acredite-me: as câmeras nos encontrarão.

Ele parou a alguns passos da marca d`água, pôs a bebida no chão e estendeu a toalha.

— Está bom assim, Dulce? — Começou a tirar a camisa.

— Sim, muito.

O cenário era exuberante, mas foi ofuscado pelo peito de musculatura precisa, a cor amorenada combinando com o escuro dos pêlos, que desciam, sensuais, em direção à virilha. A barriga bem definida a fez lembrar-se daqueles seres monumentais que figuravam em comerciais de peças íntimas masculinas, e Dulce, pela primeira vez, praguejou contra o silêncio reinante. Se não prendesse o ar, sua respiração acelerada a delataria.

Chris virou-se de costas para descer o zíper do short e, com agilidade, se desfez da roupa. Um arrepio passou pelo corpo de Dulce ao vislumbrar a sunga de banho verde-musgo e as nádegas bem-feitas. O lençol lhe dera uma pista do quão fenomenal seria a nudez real, mas ver era muito diferente, e melhor, do que imaginar. Achou por bem também lhe dar as costas.

— Deixe-me ajudá-la — disse solícito, pondo a mão em seus ombros ao ver que Dulce já estava desamarrando a saída de banho. — Está vestindo biquíni, não é?

— Oh, sim! Segui as instruções de Christian.

Chris estava aguardando. Dulce poderia tirar o robe ou amarrá-lo à altura da cintura. Sentia-se tão glamorosa quanto as deusas do cinema, mas, na certa, mais nervosa. Decidiu, por fim, acabar de soltar o cordão, e sentiu um calor intenso quando Chris tocou-lhe a pele sob pretexto de segurar melhor a peça.

— Christian me obrigou a comprar — justificou-se, olhando para baixo e mais uma vez contemplando o tamanho minúsculo do biquíni prateado.

— Farei com que seja devidamente recompensado.