Fanfic: Uma Princesa de Sonhos - Vondy. (Finalizada)

— Representou bem sua parte, Dulce. Não lhe pedirei nada mais esta noite.

Dulce virou-se e contemplou o estacionamento logo abaixo. Chris não queria deixá-la só ali.

— O que achou do museu de meu pai?

— Interessante. Nunca imaginei que máquinas pudessem ter tanto charme, tanta alma. Adorei aquele motor que parece ter feito parte de um avião.

— Os inventores não tiveram muito sucesso com aviões, nem com barcos.

— Acho que muitas coisas que parecem ser maravilhosas não alcançam as expectativas. — Uma tristeza nítida se insinuava em sua voz.

Chris aproximou-se, sentindo-se imenso ao abraçar os frágeis ombros nus. Massageou-lhe os cotovelos em suave carícia.

— Dul…

Ela o fitou, apoiada contra a amurada. Tão próximos estavam que o perfume feminino o envolvia por completo em seu feitiço.

— Você está… estonteante.

Queria beijá-la até lhe roubar todo o fôlego, sem a restrição imposta pela presença de fotógrafos. Já conhecia a doçura dos lábios feitos do mais puro mel e ansiava por desvendar o jardim de delícias que seu corpo devia guardar. Como Dulce se comportaria no auge da paixão? Confiaria o bastante para se entregar de corpo e alma?

Chris inclinou-se para a frente, apoiando a mão na mureta para aprisioná-la entre seus braços. Todo o contexto da situação ordenava que fizesse um gesto oposto a esse: o jogo acordado, o bom senso e sua própria promessa de não tirar vantagem da situação.

Dulce começou a dizer algo, mas a voz lhe faltou. Vencido, o príncipe saciou a vontade de selar suas bocas úmidas desejosas e a abraçou forte de encontro ao peito.

Dulce não conseguiu resistir. Nenhum beijo jamais durara tanto tempo e fora tão maravilhoso. Então, a respiração máscula passou a aquecer seu rosto, deixando-a tomar fôlego. Sentia-se arder, e se não fosse o apoio do tórax rijo, teria perdido o equilíbrio.

Já nem pensava em protestar quando mais uma vez seus lábios se tocaram. Acariciou as costas imensas, iguais às que imaginara como sendo do homem de seus sonhos.

De repente, uma luz tênue vinda de dentro do edifício rasgou a noite. Acendeu e apagou três vezes.

— Nosso sinal para partir — Chris sussurrou, rouco.

— Ou ficaríamos trancados aqui dentro?

— Não acho que Christian fosse permitir que isso acontecesse.

O criado deveria preservar a integridade física do príncipe, então por que não estava ali para protegê-lo?, indagou-se Dulce, a meio caminho entre o desespero e a emoção dos últimos instantes.

O que estava acontecendo entre eles, afinal? Parceiros de negócios não se comportavam dessa maneira. Não se beijavam. Quanto mais daquele jeito!

— Temos de ir — Chris parecia determinado.

Dulce obedeceu, preocupada. Como poderia encarar os elegantes convidados depois dessa tempestade amorosa?

— O carro estará esperando por nós à entrada. Siga-me — ele ordenou.

Ela precisava de alguns minutos para se recompor. Mas é claro que o seguiria. O que o príncipe tinha a lhe oferecer era um excitante conto de fadas com data definida para acabar.

E essa era a melhor emoção que a vida lhe reservava.

**************

Meninas, por hoje é só...
Sinto muito mesmo, mas lembrem-se que quinta-feira estou de férias e ai eu posto bastaante, oks?

Las Amoo Mucho....

Besos,
Vondyatrevidinha.