Fanfic: Uma Princesa de Sonhos - Vondy. (Finalizada)

Meninas, finalmente consegui um tempinho.

Luanavondy: Seja muito bem-vinda, querida. *-*

Bida: Ai vai mais um post, liindiinha. :D

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Chris estava aborrecido. Era especialista em disfarçar suas emoções, mas Dulce viu a maneira como sua sobrancelha direita arqueou-se um pouco mais que a esquerda, revelando, sem intenção, seu ceticismo a respeito do que o diretor do Hospital Infantil de Chicago, Martín Reverte, falava.

— Evidente que o melhor atendimento médico não é um luxo, concorda? — o príncipe indagou enquanto seguia o executivo até o elevador para funcionários.

O hospital recebia a maior parte dos recursos da Fundação Goth, criada pelo avô de Chris. Uma das responsabilidades em suas viagens oficiais era rever as concessões de recursos para as entidades.

— Nosso hospital usa tecnologia de ponta — Martín continuou a falar, ignorando a pergunta.

Dulce olhou para Chris e quase riu alto de sua carranca. Era evidente que não estava satisfeito, embora talvez ela fosse a única a ter percebido o estreitar de seus olhos. Em seguida, ele passou a pressionar os dedos contra a palma da mão esquerda.

Pobre Chris, pensou ela, sorrindo ante o paradoxo de estar sentindo pena de alguém rico e com tantas qualidades. Devia ser frustrante para ele ouvir a ladainha de um sujeito egoísta como Martín, sem ter chance de colocá-lo em seu devido lugar.

Uma senhora muito séria tomava notas, e fez isso até mesmo durante o almoço na sala de jantar privativa do hospital.

Exceto por breves palavras ao cumprimentá-la quando foram apresentados, o príncipe não mais se dirigiu à mulher. Dulce percebeu como ele achava tedioso estar sob tão próxima vistoria.

Sentiria o mesmo quando em sua presença sabendo que poderia escrever sobre tudo o que estavam passando juntos? Gostaria que pudessem se esquecer de seu trato para serem apenas amigos. Inútil sonhar!

Martín permanecia alheio à insatisfação de seu hóspede real, e Dulce se via cada vez mais fascinada pela personalidade pública do príncipe. Chris parava vez ou outra para falar com algum funcionário, aprendendo mais com suas próprias questões do que com o que o diretor queria lhe revelar.