Fanfic: The Host | Tema: Sexo, Adolescentes, Homossexualismo
Chovia no dia em que eu fui expulso de casa. Eu vagava pela rua, com uma mala que não agüentava mais carregar, não sabia mais se eu estava chorando ou se era a chuva que batia no meu rosto. Fazia mais ou menos 19 horas que eu havia saído de casa. Não tinha pra onde ir nem onde ficar. Só me restava andar. Então um carro passou ao meu lado, por uma poça d’água, lançando uma onda enorme em mim.
Eu sorri, ironicamente. Continuei andando, mas algo me assustou quando olhei pra frente. O carro tinha parado mais à frente. Era um Crossfox 2012 branco, o mesmo carro de meu pai. A porta do de trás do carro se abriu, um nó se deu em minha garganta. Seria que meu pai teria se arrependido e teria vindo me buscar? Não. Era um rapaz musculoso, negro e com a cabeça raspada. Ele correu na minha direção.
— Você está bem? — Sua voz era forte e séria. Senti o cheiro de bebida alcoólica.
— Sim. — Respondi com um sorriso.
— Desculpa por aquilo. — Acho que se referia ao fato de terem tacado água em mim.
— Sem problemas.
— Você está indo pra onde? — Ele olhou pra minha mala. — Podemos te dar uma carona. — Ele apontou para o carro.
— Não... Tudo bem... — Eu me forcei a sorrir, mas não foi isso que aconteceu. Eu comecei a chorar. E de repente senti aqueles braços fortes me envolvendo.
— Venha... Vamos pra república. — Disse ele pegando minha mala e me puxando. Percebi que ele tava chorando e secava suas lágrimas.
— Espere... Que lugar é esse? — Perguntei assustado.
— A nossa casa. — Ele respondeu abrindo o porta-malas do carro. — Pode passar a noite lá e amanhã você resolve o que fazer da sua vida. — Agora ele já havia fechado o porta-malas e me empurrava para dentro do carro.
Dentro do carro tinham outros três rapazes. Um que dirigia o carro, um que estava sentado no banco de passageiros dianteiro, dormindo, e mais um que eu sentei ao lado. Este era bem bonito, tinha o cabelo aparado bem baixo, sua camisa justa mostravam os músculos de seu braço, tinha a pele morena e olhos escuros.
Ele sorria pra mim. Eu retribuí o sorriso, mas fui pego de surpresa. Ele me beijou. Foi um beijo intenso e rápido. Senti que fiquei vermelho rapidamente. O beijo acabou quando o rapaz negro ao meu lado o empurrou. Fiquei paralisado, sem saber o que fazer.
— Ele está bêbado e deprimido. — Disse o rapaz negro. — Não conseguiu beijar ninguém hoje. — Sorriu. — Nem assumido ele é. — Ele certamente se referia à sexualidade dele. — Meu nome é Pedro.
— Igor. — Disse eu olhando pra frente.
— Vitor. — Disse o cara que tinha me beijado. — Você é gay? — Disse ele pondo a mão em minha perna.
Olhei pra mão dele alisando a minha perna e balancei a cabeça positivamente. Ele tirou a mão de minha perna e abriu a janela do carro. Botou a cabeça pra fora e vomitou. Sorri.
— Assumido? — Perguntou-me Pedro. Novamente balancei a cabeça positivamente. — Então você vai pro paraíso. — Disse ele com um largo sorriso.
— Você também é? — Perguntei, mas ele foi rápido e começou a balançar a cabeça negativamente antes de eu terminar a pergunta.
— Você vai para o paraíso. Pra mim aquilo é o inferno. — Ele riu.
Não entendi o que ele quis dizer, mas estava tranqüilo.
Demoramos um pouco pra chegar. Chegamos em uma casa bem grande, na verdade era uma mansão. Fiquei assustado. Pedro me deu a minha mala. E disse para Vitor me levar ao quarto dele, pra que eu pudesse dormir lá. Vitor segurou minha mão e me levou até a porta de entrada da casa. Olhei pra trás e vi Pedro tentando fazer o outro rapaz acordar, enquanto o outro ria.
Vitor tentava abrir a porta, mas estava tão bêbado que não conseguia acerta a chave no buraco. Eu peguei a chave da mão dele e abri no seu lugar. Ele sorriu pra mim. Nós entramos e ele bateu a porta. Ele me levou por uma escada, que nos deixou num corredor cheio de quartos. Começamos a andar por esse corredor, quando a última porta se abre e dele sai um menino, que eu considero demasiadamente lindo. Ele era emo, muito magro e tinha os olhos castanhos fortes. Ele bocejava e pareceu não me notar. Ele passou por mim e Vitor e nem nos notou, mas, enquanto Vitor me carregava, eu olhei pra trás e ele me encarava com aqueles profundos olhos. Ele usava uma camisa preta e uma cueca samba-canção preta de bolinhas brancas.
Ele se virou e voltou a começou a descer as escadas. Vitor parou na porta de frente para o quarto que o emo tinha saído.
— Este é o único quarto que tem uma cama livre — Disse ele enquanto entrava no quarto. — Então não pense que estou tentando te levar pra uma cilada. — Ele estava rindo.
Entrei no quarto e ele apontou uma cama que ficava afastada da porta, entendi que era ali que passaria a noite. Pus minha mala no chão, foi quando eu vi que estava realmente molhado e o rastro de água que estava deixando.
— Se você descer as escadas e seguir à direita chegará num banheiro, você pode tomar banho lá. — Disse ele deitando em sua cama.
Abri minha mala e vi que nem todas as roupas estavam molhadas, algumas tinham se salvado. Peguei uma camiseta longa, um short confortável e também peguei uma cueca, mas ela estava bem umedecida, mas não me importei e peguei de qualquer forma.
Segui o rastro de água que eu deixei, mas virei à direita, como Vitor havia me dito. Havia uma cozinha e uma porta antes dela, abri a porta e eu estava certo era o banheiro, mas teve um problema, o emo estava completamente nu. No susto fechei a porta e corri. Acabei escorregando na água que tinha deixado. Fiquei caído no chão, até que o emo apareceu em minha frente. Ele me ajudou a me levantar.
— Fique tranqüilo. — Ele disse me entregando uma toalha seca. — Já estou acostumado com a falta de privacidade deste lugar. — E saiu.
Fui ao banheiro e entrei no banho. Estava realmente precisando de um banho quente, depois de toda aquela água fria. Minha mente estava passando por mil coisas diferentes, mas parou em uma coisa. O emo pelado. Sorri.
Ele tinha o corpo bem magro, como já tinha percebido, mas algo me assustou. Ele era realmente bem dotado. Fiquei rindo. Acabei meu banho e botei minha roupa. Levei minha roupa e minha toalha para o quarto de Vitor.
Quando cheguei ao quarto ele estava deitado em sua cama só de cueca samba canção. Dirigi-me a cama que Vitor mandara eu dormir e me deitei, tacando as coisas em cima de minha mala que estava no chão.
Deitado na cama, eu ouço um barulho vindo da cama de Vitor. Quando dou por mim vejo que Vitor está subindo em cima de mim. Ele começou a me beijar e encostar seu corpo ao meu. Minha mão como impulso voaram na bunda dele. Ele soltou um gemido com o gesto. De alguma forma eu estava querendo fazer aquilo, estava gostando da sensação. Ele começou a retirar minha camiseta e seu corpo quente encostou cada vez mais ao meu. Ele estava deitado em cima de mim, com minhas mãos em sua bunda. Mas o quê que tava acontecendo nesse dia? Ele parou de me beijar.
— Você é virgem? — Perguntou ele ofegante.
— Sim. — Respondi nervoso.
Ele então se levantou e voltou pra sua cama.
— Você deve se guardar pra alguém especial. — Ouvi sua voz.
O que merda tava acontecendo? Era isso que Pedro queria dizer com paraíso? Acho que acabaria gostando desse lugar com o tempo.
Autor(a): hiwari_grown
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Acordei com uma enorme dor de cabeça. Minha cabeça palpitava, de modo que demorei uns quinze minutos pra conseguir forças pra levantar. Quando finalmente me sentei na cama o vi, deitado de lado, abraçando seu travesseiro ao invés de pô-lo por baixo de sua cabeça. & ...
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