Fanfics Brasil - Alfonso e Lucas (2) Como Cada Día - Cancelada

Fanfic: Como Cada Día - Cancelada


Capítulo: Alfonso e Lucas (2)

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— Meu nome é Lucas.


— Prazer em conhecê-lo, Lucas. Eu sou Alfonso Herrera.


— Você veio mesmo a pé do Colorado até aqui?


— Quem falou isso para você?


— Ouvi minha mãe conversando com a Nana. Disseram que a maioria das pessoas normais teria vindo de carro.


— Elas têm razão.


— Não ficou com dor nas pernas?


— No começo, sim. Mas, depois de um tempo, fui me acostumando a caminhar. Zeus também. Na verdade, acho que ele gostou da caminhada. Sempre havia algo novo a ser visto, e milhões de esquilos para correr atrás.


Lucas fez uma cara séria, balançando os pés para frente e para trás.


— Zeus apanha coisas lançadas?


— Ele é campeão nisso. Mas só por um tempo. Logo se cansa. Por quê? Quer lançar um pauzinho para ele?


— Posso?


Herrera fechou as mãos em concha e chamou Zeus; o cachorro saiu correndo da água, parou um pouco distante deles e sacudiu seu pelo. Ficou olhando para Herrera.


— Pega um pau.


Zeus imediatamente levou o focinho à grama e começou a farejar entre os galhos caídos. Encontrou um pauzinho e o levou para Herrera. Herrera balançou a cabeça negativamente.


— Maior — disse, e Zeus olhou para ele de uma forma ressentida. Soltou o pauzinho e foi procurar outro.


— Ele fica excitado quando brinca, e se o pau for pequeno demais, quebra-o ao meio. Ele sempre faz isso — explicou Herrera.


Lucas concordou, com ar solene. Zeus voltou com um pau maior e o levou para Herrera. Ele limpou os galhos remanescentes, deixando-o mais liso e o devolveu para Zeus.


— Leve-o para o Lucas.


Zeus não entendeu o comando e inclinou a cabeça para o lado, com as orelhas em riste. Herrera apontou para Lucas.


— Lucas — repetiu. — Pau.


O cão foi na direção de Lucas, com o pau na boca, e o colocou aos pés do menino. Farejou Lucas, aproximou-se mais e permitiu que ele o acariciasse.


— Ele sabe o meu nome.


— Agora sabe.


— Para sempre?


— Provavelmente. Agora que te farejou.


— Como ele aprende tão rápido?


— Ele é assim. Está acostumado a aprender coisas rapidamente.


Zeus chegou ainda mais perto e deu uma lambida no rosto de Lucas; depois saiu, olhando de Lucas para o pau, e do pau para Lucas.


— Ele está pedindo para você lançar.


Lucas apanhou o pau e pareceu pensar no que deveria fazer em seguida.


— Posso lançar na água?


— Ele vai adorar.


Lucas o atirou no riacho. Zeus entrou na água e começou a nadar. Depois de encontrar o pau, parou um pouco distante de Lucas, sacudiu a água do pelo. Chegou mais perto e deixou o pau cair próximo a ele.


— Eu o treinei para sacudir a água antes de se aproximar. Não gosto de ficar todo molhado


— disse Herrera.


— Legal!


Alfonso sorriu e Lucas voltou a lançar o pau.


— Que mais ele sabe fazer?


— Muitas coisas. Por exemplo... Ele é ótimo em brincar de esconde-esconde. Se você se esconder, ele te encontra rapidinho.


— Posso fazer isso qualquer hora dessas?


— Quando quiser.


— Maneiro. Ele também ataca?


— Sim. Mas na maior parte do tempo é dócil.


Quando terminou o almoço, Herrera ficou olhando Lucas lançar o pau. No último lançamento, Zeus não voltou para perto de Lucas, em vez disso, foi para perto da clareira, deitou-se e começou a morder o pau, apoiando uma pata sobre ele.


— Significa que parou de brincar. Mas você tem um bom braço. Por uma caso joga beisebol?


— Joguei no ano passado. Mas não sei se vou jogar este ano. Quero aprender a tocar violino.


— Eu tocava violino quando era criança. Lucas fez uma cara de surpresa.


— Mesmo?


— Piano também. Aos 8 anos.


Deitado de lado, Zeus levantou os olhos e ficou alerta. Um pouco depois, Herrera ouviu passos de alguém no caminho e a voz de Anahi por entre as árvores.


— Lucas?


— Estou aqui, mamãe!


Herrera levantou a mão para Zeus.


— Está tudo bem...


— Até que enfim te achei. O que está fazendo aqui fora?


Sua expressão amigável congelou assim que viu Herrera, e ele conseguiu perfeitamente ler a mente dela: "O que meu filho está fazendo no meio da mata com um homem que mal conheço?" Herrera não viu necessidade de se defender. Não havia feito nada de errado. Assim, apenas acenou com a cabeça.


— Olá.


— Oi — disse, com cautela, com Lucas já correndo para ela.


— Você tinha de ver o que o cachorro dele consegue fazer. Ele é super esperto. Muito mais do que o Oliver era...


— Que ótimo — disse, colocando o braço ao redor dos ombros dele.


— Vamos para casa? O almoço está na mesa.


— Ele me conhece e tudo o mais...


— Quem?


— O cachorro. Zeus. Ele sabe o meu nome. Ela se virou para Herrera.


— Sabe?


— Sim.


— Que... bom.


— Você não vai acreditar! Sabia que ele tocava violino?


— Zeus?


— Não, mamãe. O Sr. Herrera. Quando era criança. Ele tocava violino.


— É mesmo? — ela pareceu surpresa com a notícia.


— Minha mãe era fanática por música. Queria que eu interpretasse Shostakovich, mas eu não era tão talentoso assim. Se bem que conseguia interpretar Mendelssohn razoavelmente. Ela forçou um sorriso.


— Entendi.


Apesar do aparente desconforto dela, Herrera riu.


— O que foi? — ela perguntou, obviamente lembrando-se do primeiro encontro que tiveram.


— Nada.


— Qual o problema, mamãe?


— Nenhum, mas da próxima vez que vier para cá, você tem de me avisar, está bem? "Para eu poder ficar de olho em você", ela não disse. "Para que saiba que está seguro." Herrera entendeu o recado, mesmo que Lucas não tivesse entendido.


— É melhor voltar para o escritório — disse Herrera, levantando-se e recolhendo os restos de seu almoço.


— Preciso ver se o mastim tem água suficiente. Estava com muito calor e deve ter bebido toda a água. Tchau, Lucas. Tchau para você também. Zeus! Vamos!


Zeus saiu correndo de onde estava e ficou ao lado de Herrera; um pouco depois, pararam no fim do caminho.


— Até logo, Sr. Herrera — disse Lucas. Herrera virou-se e, voltando um pouco para trás.


— Foi muito bom conversar com você, Lucas. Ah! E não me chame de Sr. Herrera. Só Herrera, está bem?


Assim, deu meia-volta e, sentindo o peso do olhar de Anahi, desapareceu de vista.



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Autor(a): Bruna Portilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 125



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  • isajuje Postado em 18/11/2012 - 11:26:10

    E agora pfv, mais >.<'

  • isajuje Postado em 18/11/2012 - 11:25:38

    oonw, não fique triste, você sabe que eu não te abandono KK' é que eu estou um tanto quanto atarefada em off e por isso não estou comentando. Assim que possível eu comento a fanfic.

  • nataliacphotmail.com Postado em 13/11/2012 - 12:55:36

    Fic inspirada em &quot;Um Homem de Sorte&quot;, amo essa história *--*

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:22:13

    amo sz'

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:21:20

    Como Cada Día &#9829;

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:20:20

    continue, please! :(

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:19:49

    &#9829;

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:19:37

    AAAAAAAAA, que coisa boa >.<' KK' agora sim, estou gostando mais ainda da história.

  • isajuje Postado em 02/11/2012 - 11:09:26

    Ah, tudo bem Bruna Portilla, eu entendo. Melhoras pra você, sei como dói ç.ç' já tive infecção na garganta tbm, vê se te cuida, hein?

  • isajuje Postado em 30/10/2012 - 16:50:10

    psé.


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