Fanfics Brasil - Anahi (3) Como Cada Día - Cancelada

Fanfic: Como Cada Día - Cancelada


Capítulo: Anahi (3)

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Espero que isso compense a falta da semana passada.


Beijo isajue, que tem sido fiel.


      No sábado, com Lucas na casa do pai, foram até a praia Naquela altura, as multidões de verão já tinham desaparecido, e além das poucas pessoas que passeavam pela praia, o lugar estava todo para eles. O oceano, alimentado pelo Golfo, ainda estava quente suficiente para ser aproveitado; entraram na água até a altura dos joelhos e Alfonso atirou uma bola de tênis para além da rebentação. Zeus estava se divertindo muito, nadando furiosamente e latindo ocasionalmente como se estivesse tentando intimidar abola para que não saísse do lugar. Ela tinha feito uma cesta de piquenique e pego algumas toalhas, e, quando Zeus ficou cansado, voltaram para a areia e arrumaram-se para o almoço. Metodicamente, ela foi tirando os ingredientes para preparar os sanduíches e cortou pedaços de frutas frescas. Enquanto comiam, um barco de pesca de camarão surgiu no horizonte, e por muito tempo Alfonso `olhou para ele com a mesma expressão preocupada que ela tinha notado a maior parte da semana.


— Você está com aquele olhar novamente.


— Que olhar?


— Diga logo! O que o está incomodando? E não me venha com evasivas dessa vez.


— Estou bem — virou-se e olhou para ela.


— Sei que tenho andado meio distraído ultimamente, mas só estou tentando entender uma coisa.


— O que, exatamente?


— Por que estamos juntos.


Seu coração bateu descompassado. Não era isso que esperava ouvir e dava para sentir que sua expressão congelou.


— Não me expressei bem — disse, balançando a cabeça rapidamente.


— Não falei da forma que você está pensando. Estava pensando mais no sentido de como essa oportunidade existiu. Não faz sentido.


Ela franziu a testa.


— Ainda não estou entendendo.


      Zeus, que estava deitado ao lado deles, levantou a cabeça para observar as gaivotas que pousavam ali por perto. Mais adiante delas, à beira-mar, havia pássaros tentando pegar pequenos caranguejos na areia. Alfonso os observava antes de continuar. Quando falou, seu tom era decidido, como um professor falando sobre uma matéria ensinada.


— Se você olhar a situação da minha perspectiva, é assim que eu vejo: uma mulher inteligente, charmosa, bonita, que ainda não tem 30 anos, perspicaz e apaixonada. E ainda, quando ela quer, extremamente sedutora — exibiu lhe um sorriso conhecido antes de continuar.


— Em outras palavras, um partidão, na definição de qualquer um por aí — fez uma pausa.


— Interrompa-me se eu estiver lhe constrangendo.


Ela deu um tapinha no joelho dele.


— Você está indo muito bem. Prossiga.


Ele passou as mãos impacientes pelo cabelo.


— É isso que venho tentando entender. Tenho pensado sobre os últimos dias.


Ela tentou, sem sucesso, acompanhar seu raciocínio. Desta vez, em vez dedar um tapa no joelho, deu um apertão.


— Você precisa aprender a falar com mais clareza. Ainda não estou entendendo.


      Pela primeira vez desde que o conhecia, notou uma ponta de impaciência em suas feições. Sumiu quase que imediatamente, e percebeu que, de alguma forma, estava mais direcionada a ele do que a ela.


— Estou dizendo que não faz sentido você não ter tido nenhum relacionamento desde o seu ex. — fez uma pausa, em busca das palavras certas. — Tá, você tem um filho, e para alguns homens isso pode ser um empecilho para começar um relacionamento. Mas, você geralmente não esconde esse fato, então suponho que a maioria das pessoas em uma cidade pequena sempre soube da sua situação. Estou certo?


Ela hesitou.


— Sim.


— E os homens com quem você saiu já sabiam de antemão que você tinha um filho?


— Sim.


Olhou fixamente para ela de forma inquisitiva.


— Então, onde eles estão?


Zeus girou a cabeça no colo dela, e ela fez carinho em sua cabeça, sentindo-se ficar cada vez mais na defensiva.


— Por que isso interessa? E para dizer a verdade, não tenho certeza se estou entusiasmada com as suas perguntas. O que aconteceu no passado cabe a mim e não tenho como desfazê-lo, e não vou ficar aqui ouvindo você sentado me perguntando com quem eu saí e o que aconteceu com eles. Sou o que sou, e achava que de todas as pessoas no mundo você ia entender isso, "Sr. Vim do Colorado a pé, mas não me pergunte o porquê!"


Ele ficou quieto e ela sabia que estava pensando no que havia dito. Quando ele falou novamente, sua voz continha uma inesperada ternura.


— Não estou dizendo isso para deixá-la zangada. Estou dizendo isso porque acho que você é a mulher mais extraordinária que já conheci — fez uma nova pausa antes de continuar, certificando-se de que suas palavras fossem entendidas.


— A questão é, tenho certeza de que quase todo homem sentiria o mesmo que eu. E como você saiu com outros homens, especialmente em uma cidade pequena em que há tantas mulheres com a mesma idade que a sua disponíveis, tenho certeza de que eles teriam reconhecido a pessoa incrível que você é. Tudo bem, alguns deles não faziam o seu tipo, então você mesma terminou. Mas e os outros? Aqueles de que você gostou? Tinha de ter alguém, em algum lugar, com quem você se desse bem.


Ele encheu a mão de areia e deixou-a escapar lentamente por entre os dedos.


— É nisso que tenho pensado. Não é plausível que você não tenha encontrado alguém, porque você mesma me contou que não tem sorte no mundo dos relacionamentos amorosos.


— Ele limpou a mão na toalha.


— Até agora estou errado?


Ela olhou para ele, perguntando-se como ele sabia tanto.


— Não — disse.


— E você já pensou nisso, não pensou?


— Às vezes — confessou.


— Mas você não acha que está fazendo interpretações demais? Mesmo se eu fosse tão perfeita como você diz, você tem de se lembrar de que os tempos mudaram. Deve haver milhares de mulheres, se não houver dezenas de milhares de mulheres que poderiam ser descritas dessa forma.


— Talvez — deu de ombros.


— Mas você não está convencido.


— Não —, seus olhos verdes examinavam-na incansavelmente.


— Que foi? Acha que é algum tipo de conspiração?


Em vez de responder diretamente, encheu a mão de areia novamente.


— O que você me diz do seu ex? — perguntou.


— Por que isso importa?


— Estou curioso em saber a opinião dele sobre o fato de você namorar.


— Tenho certeza de que ele não se interessa nem um pouco por isso. E não consigo imaginar por que você acha que isso seria importante.


Ele soltou a areia de uma vez.



— Porque — disse, em voz baixa e virando-se para ela — tenho certeza de que ele entrou na minha casa um dia desses...




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Autor(a): Bruna Portilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 125



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  • isajuje Postado em 18/11/2012 - 11:26:10

    E agora pfv, mais >.<'

  • isajuje Postado em 18/11/2012 - 11:25:38

    oonw, não fique triste, você sabe que eu não te abandono KK' é que eu estou um tanto quanto atarefada em off e por isso não estou comentando. Assim que possível eu comento a fanfic.

  • nataliacphotmail.com Postado em 13/11/2012 - 12:55:36

    Fic inspirada em &quot;Um Homem de Sorte&quot;, amo essa história *--*

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:22:13

    amo sz'

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:21:20

    Como Cada Día &#9829;

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:20:20

    continue, please! :(

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:19:49

    &#9829;

  • isajuje Postado em 06/11/2012 - 22:19:37

    AAAAAAAAA, que coisa boa >.<' KK' agora sim, estou gostando mais ainda da história.

  • isajuje Postado em 02/11/2012 - 11:09:26

    Ah, tudo bem Bruna Portilla, eu entendo. Melhoras pra você, sei como dói ç.ç' já tive infecção na garganta tbm, vê se te cuida, hein?

  • isajuje Postado em 30/10/2012 - 16:50:10

    psé.


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