Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Who You Are? Words Will Be Just Words

Fanfic: Words Will Be Just Words | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 1 - Who You Are?

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Melody POV`s


Deixa eu me apresentar, me chamo Melody Louise Williams, tenho 18 anos, moro com meu pai, pois minha mãe morreu quando eu era bem pequenininha, agora sei muito bem me virar sozinha, só não mudo de casa pois estou guardando dinheiro, para isso, eu tneho 7 amigos, Harry, Liam, Louis, Niall, Zayn, Elenor(namorado do Louis) e Danielle(namorada do Liam), meu cabelo é assim: http://weheartit.com/entry/40517285, tenho varias tatuagens: http://weheartit.com/entry/40499194http://weheartit.com/entry/40478112


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http://weheartit.com/entry/40432180 e http://weheartit.com/entry/40517369


 


Já deviam passar das 22h quando resolvi voltar pra casa depois de horas andando de skate. Não estava tão longe de casa, mas também não era só virar a esquina.


– Finalmente, né? – meu pai murmurou, quando cheguei em casa. Era visível que ele estava bêbado, oque me deu calafrios. – Você não vê? Somos só eu e você, não quero que estrague minha reputação! Não pode ficar com a imagem de vadia que tem. Porque voltou essa hora? Você se droga?


E então, senti um impacto contra meu rosto. Animal! Como ele teve coragem? Disso eu não sei, sei que não parou por aí. Ele continuou me batendo, e eu já soluçava, nunca imaginei que ele fosse se tornar esse ser repugnante. Quando arranjei forças, subi até meu quarto, ou melhor, até meu banheiro.


Desesperada, deslizei minha mão sobre a gilete, esperando sentir a dor, que era a única que me fazia bem naquele momento.


Apertei a gilete contra minha perna, e fechei meus olhos deixando as lágrimas caírem, na esperança de achar uma dor maior do que aquilo tudo que eu estava sentindo e vivendo.


– Oh pai – sussurrei, chorando, aquilo doía em mim tanto quanto doeu quando perdi minha mãe. Ver meu pai naquele estado era o ápice pra mim. Perdi minha mãe, ainda pequena, e soou como uma faca nas costas. Suspirei, tentando acabar com aquele choro que insistia em vir á tona. Porque eu deixava ele fazer isso comigo? Porque? Eu também não sei. É estranho, mas se isso faz bem pra ele, eu não me importo de ficar mal.


Sai do banheiro e dei de cara com cinco seres plantados em uma janela, na frente da minha, encarando meu quarto.


– O que é?! – gritei, meu pai não iria ouvir, ele provavelmente já dormia.


– Quer vir pra cá? – Harry gritou, certamente com pena; droga! Odeio quando sentem pena de mim, logo ele?!


– Não, eu…


– Vem sim. – Niall disse.


– Tá – falei, me dando por vencida. Mas como eu iria? Fiz um movimento com a mão, mandando eles esperarem um pouco e cheguei pra trás. Eles me encaravam como se eu fosse maluca. Respirei fundo e corri em direção a minha janela, pulando a mesma.


Senti meu corpo cair até o jardim, doeu, é claro, mas eu não liguei. Me levantei e eles estavam na porta me esperando.


– Você tá bem? – Liam perguntou.


– Você é maluca!


– Como não morreu?


– Gente… – falei, como se mandasse eles calarem a boca – Eu to bem, calma.


– Tá, vem. – Zayn me puxou pra dentro, e logo estávamos os seis esparramados no sofá. – Vamos ver um filme?


– Toy Story! – Liam gritou, e todos os olharam como se dissessem “Sério, Liam?”


– Por mim, tudo bem. É um dos meus favoritos. – falei, lhe lançando um sorriso meigo.


– Sério? Você assiste comigo? Isso! – falou, me abraçando e eu ri. Os meninos também riram, e acabaram colocando mesmo.


Estiquei meus pés que estavam no colo de Louis, e minha cabeça no peito de Niall. Era bom estar com eles, era bom me sentir em casa.


– Folgada – Lou torceu o nariz, rindo.


– Sou mesmo – lhe dei a língua e ele riu.


Mesmo que eu não estivesse bem, eles conseguiam me fazer esquecer oque havia acontecido á 5 minutos atrás.


Liam estava sentado no chão animado com o filme, Harry estava em outra poltrona olhando pra cá de 2 em 2 minutos, mas enfim, Zayn estava no chão com Liam, e eu, Lou e Niall estávamos no sofá. Logo senti meus olhos pesarem, e não lutei contra, eles se fecharam e eu adormeci.


(…)


Acordei com um belo pesadelo, e bem estranho por sinal. Olhei em volta, e lembrei de que estava na casa dos meninos, desbloqueei meu celular e vi que eram 3h40.


– Droga – murmurei pra mim mesma por não conseguir dormir. Eu não estava mais na sala, eles haviam me levado pro quarto de hospede.


Passei a chave pela maçaneta da porta, trancando-a e me dirigi até o banheiro. Eles tinha que ter algo cortante, é claro que tinham… Finalmente! Achei uma tesourinha de unha, e a pressionei contra meu pulso. Senti o sangue escorrer e fechei os olhos sentindo o desejo de dor escorrer por meus braços.


– Por favor, pai – murmurei á mim mesma, chorando. É como se, com os meninos eu esquecesse de todos os problemas, e quando eu estou sozinha, tudo vem á tona.


Lavei o pulso, e fiz um curativo ali para que ninguém desconfiasse. Como o sono estava de ironia comigo, resolvi compor. Talvez eu conseguisse colocar oque estava sentindo pra fora. Sai de fininho do meu quarto, e entrei no de Niall, lembrando que ele tinha um violão. Com cuidado pra não fazer barulho, peguei seu violão trazendo-o até o quarto.


– Four years old – cantarolei, dando as primeiras notas no violão. Tentei tocar de leve, pra não acordar ninguém. – With my back to the door


All I could hear


Was the family war


Your selfish hands


Always expecting more


Am I your child


Or just a charity award – cantarolei, tirando a música no violão. E acho que consegui botar pelo menos um pouco do que estava sentindo pra fora. - You have a hollowed out heart


But it’s heavy in your chest


I try so hard to fight it but it’s hopeless


Hopeless


You’re hopeless


Senti as lágrimas deslizarem sob minha bochecha, e não lutei contra. Respirei fundo, e continuei compondo, até dormir em cima do violão e da letra.


Letra da música inteira: http://letras.mus.br/demi-lovato/1965402/traducao.html#selecoes/1965402/


Acordei, sentindo algo acariciar meu cabelo. Levantei o olhar e lá estava Niall, sorrindo pra mim.


– Não sabia que você compõe. – me olhou, com uma cara meio sonolenta mas sincera.


– Mas eu não… – ia falar, mas ele arqueou a sobrancelha. – Tá, eu componho, mas não fala pra ninguém ok?


– Tá, e… se quiser desabafar, eu to aqui, pequena. – disse, me dando um beijo na testa. O estranho é, eu conheço ele faz dias e sinto que ele é um irmão pra mim.


O dia passou voando e eu dormi na casa deles de novo só que dessa vez nós vimos filme de novo Toy Story 2, eu dormi no ombro de Harry.




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Autor(a): mmarques018

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