Fanfic: Riot (+18) | Tema: Amor Doce

- Então é por isso que vocês estão sempre juntos! Nunca poderia imaginar! – disse o Nathaniel surpreso

- Nós não queríamos que ninguém soubesse – eu disse

- Ah! Mas do jeito que vocês estão grudados um no outro ia ficar obvio uma hora ou outra...

- Nathaniel, por favor, não conte pra ninguém! – eu pedi

- E o que eu ganho com isso? – ele respondeu meio sarcástico

- Não entendi muito bem... – eu nunca tinha visto ele desse jeito

- O que eu ganho em guardar o segredo de vocês? – ele repetiu com a mesma expressão

- O que você quer? – o Castiel perguntou rispidamente

- Bem, como eu não agüento passar mais um segundo na minha casa, quero morar aqui – ele disse rindo – é uma casa grande, deve ter um quarto para mim...

- Ou o que? – disse Castiel com ódio

- Ou eu conto para minha “querida” irmãzinha tudo que eu ouvi e vi aqui

Eu e Castiel nos olhamos, não tínhamos saída, se a Ambre soubesse seria o fim.

- Esta bem – respondeu o Castiel

- Não ouvi direito – ironizou o Nathaniel

- Esta bem, pode ficar! – eu respondi em voz alta – mas você vai ficar no quarto de hospedes

- Por mim está perfeito – Nathaniel disse rindo – Já que vocês insistem tanto...

- Casty, me faz um favor, faz companhia pro nosso novo morador, eu vou tomar um banho, to cansada. Sem brigas ou discussões ta? A vizinha vai achar que só tem louco aqui...

Entrei no banheiro e comecei a encher banheira, depois dessa eu realmente precisava relaxar

“Now here you go again, you say you want your freedom
Well who am I to keep you down
It`s only right that you should play the way you feel it
But listen carefully to the sound

Of your loneliness...

Like a heartbeat drives you mad
In the stillness of remembering what you had
And what you lost

Thunder only happens when it`s raining
Players only love you when they`re playing
yeah, women they will come and they will go
When the rain washes you clean you`ll know, you`ll know

Now here I go again, I see the crystal visions
I keep my visions to myself
It`s only me who wants to wrap around your dreams and
Have you any dreams you`d like to sell

Dreams of loneliness...”(*)

- Que pesadelo – eu pensei em voz alta quando estava dentro da banheira

Depois de relaxar um pouco e me lavar eu sair do banho, como tinha esquecido de trazer uma roupa limpa me enrolei em uma toalha e fui ao meu quarto, mas quando eu entrei vi o Nathaniel mexendo na minha gaveta de calcinhas e o Castiel parecendo uma onça prestes a atacar

- Que diabos você está fazendo Nathaniel? – eu gritei

- Ah... Fiquei curioso, queria ver o que o Castiel vê noite, mas agora ta melhor –disse ele me olhando

- Chega! Sai do meu quarto agora! Vai pra sala que eu já vou descer pra conversar com você!

Peguei uma calcinha qualquer e uma camisola, me vesti no banheiro e desci para a sala, eu estava descalça, com o cabelo molhado e de camisola, mas eu estava tão brava que até me esqueci.

- Nathaniel, se você entrar mais uma vez no meu quarto eu te espanco ate a morte!

- Castiel, por que você não o parou? Se isso acontecer de novo, eu espanco os dois até a morte!- eu disse lançando um olhar mortal para o Castiel – Agora Nathaniel, vem comigo que eu vou te mostrar o SEU quarto

Levei o Nathaniel ate o quarto de hospedes, era uma quarto grande, arejado e bonito com uma cama de casal todo arrumado graças a vizinha, (nunca fiquei tão feliz por ela arrumar minha casa quando eu não estou) ele entrou e começou a tirar a roupa, ficou só de short

- Pronto agora vou dormir bem, boa noite Virgil, boa noite Castiel – ele disse com ar zombeteiro e se deitou

 Eu e Castiel fomos pro meu quarto, eu me sentei na beirada da cama enquanto ele trocava de roupa

- Casty, eu tava pensando... Você vai ter que morar aqui comigo a partir de agora... Eu não posso ficar sozinha com ele, parece que nós criamos um monstro, amor...

- Eu sei, eu já ia falar isso, vou vir morar aqui com você, eu nunca ia te deixar sozinha, principalmente com ele

- Eu te amo Castiel

- Eu também te amo Virgil

- Vamos dormir?

- Deixa eu só fazer uma coisa que eu estou com vontade de fazer o dia todo – disse ele me abraçando por trás e me acariciando os seios por cima da camisola de seda

- Casty, se isso acontecer, ele vai acordar e vir aqui olhar...

- Não me importo, se ele encostar um dedo em você eu mato ele – disse ele passando língua no meu pescoço.

Um arrepio delicioso passou pelo meu corpo, eu não conseguia resistir ao Castiel e logo nós estávamos nus na cama. Ele beijava cada pedaço do meu corpo e eu abafava os gemidos, não queria que o Nathaniel acordasse e viesse espiar. Mas não consegui abafar por muito tempo, quando ele me penetrou eu gemi alto, ele não parecia ligar, mas eu sim, tentava segurar os gemidos, mas isso parecia que dava mais vontade nele e quanto mais eu tentava segurar, mais forte e rápido ele penetrava, eu senti que ia gozar, mas eu tinha que me segurar, não podia gemer alto, mas ele continuou aumentando o ritmo e a força até que eu não agüentei e me livrei daquela tortura de segurar meus gemidos e gemi como se nós estivéssemos sozinhos na casa, senti novamente meu sangue correr pelo meu corpo todo, e meu corpo se arqueando sozinho, então fui do paraíso ao inferno e voltei para Terra, tremula e ofegante eu o beijei, um beijo longo e quente, me sentei na beirada da cama para pegar um cigarro, eu estava exausta e suada, mas me sentia melhor que nunca, mas assim que eu acendi o cigarro vi que porta do quarto que eu tinha fechado estava entreaberta, portas não abriam sozinhas... Então um vulto loiro que estava parado ali saiu e eu ouvi o barulho de uma porta se fechando, a porta do quarto de hospedes, com toda certeza...

No dia seguinte acordei com uma gritaria, o Castiel não estava do meu lado, me enrolei no meu robe preto e fui ver o que estava acontecendo.

Castiel e Nathaniel discutiam, ou melhor, brigavam sobre alguma coisa que eu não entendi.

- Posso saber o que esta havendo nessa casa logo de manhã? – eu perguntei ainda meio sonolenta

- Pergunta pra esse cara aí, ele tava me narrando com detalhes nossa noite ontem – esbravejou Castiel

Eu não acreditei, o vulto que eu tinha visto na porta do meu quarto era realmente... Fiquei completamente sem fala.

- Mas também vocês fizeram tanto barulho ontem, fiquei curioso e fui ver o por da barulheira – ele riu – foi o melhor “filme” pornô que eu já vi

Minha vontade era esganá-lo, mas acalmei meus nervos

- Nathaniel, vamos estabelecer algumas regras, se você quer ficar nessa casa, nunca mais faça isso ou qualquer coisa do tipo

- Senão o que? – ele disse sarcástico

- Senão você volta para casa dos seus pais, simples. Quer ficar na minha casa, siga as minhas regras e tudo fica de boa. – eu disse acertando na mosca, a ultima coisa que ele queria era voltar para a casa dos pais.

Os dias seguintes transcorreram bem, sem grandes incidentes até que chegou o dia da “volta às aulas” Cada um deveria ir separado para escola, para não causar nenhuma suspeita, eu fui de moto, Castiel foi a pé e o Nathaniel pegou um taxi. Eu cheguei primeiro na escola e pus meus fones de ouvido esperando alguém chegar, a escola estava deserta, mas aos poucos alguns alunos foram chegando, estava indo até o bebedouro quando alguém me deu um esbarrão tão forte que eu caí no chão. Quem mais seria se não... Ambre e suas duas amiguinhas

- Parece que o Castiel ainda não chegou né? Que pena não tem ninguém pra te defender agora.

- Eu não preciso de ninguém pra me defender – eu disse me levantando

- Mas nós achamos que você precisa – disse a Ambre me empurrando com toda força e suas amiguinhas ajudando a me prender no chão

- Joguinho sujo o seu “Barbie” três contra uma – eu disse

- Dois contra três, você quer dizer – disse o Nathaniel me ajudando a levantar, ele estava bem diferente, estava com uma blusa de malha preta lisa e calças jeans gastas

- Não te vi chegar Nath – eu disse – Valeu.

- Nath, querido! Onde você estava? Nossos pais estão loucos atrás de você! Que roupa é essa que você esta usando?

- Não me chame de querido Ambre – ele tirou um papel da mochila – entrega isso pros nossos pais, é minha carta pedindo emancipação e eu uso a roupa que eu quiser, agora some daqui.

- Uau! Finalmente teve coragem pra enfrentar a Ambre? Isso aí! – eu comentei feliz

- É, graças a você e ao Castiel, olha eu sei que eu fui um canalha com vocês, e quero me desculpar.

- Beleza, espera o Casty chegar que a gente conversa isso todos juntos.

Esperamos um tempo juntos no pátio, até que o Castiel finalmente chegou.

- Castiel, eu preciso falar com você... – O Nathaniel começou a falar

- Que foi? – ele disse com a cara fechada

- Eu quero pedir desculpas pra vocês dois, vocês foram legais comigo e eu fui um canalha, vocês me desculpam?

Eu e o Castiel nos olhamos, ele só levantou os ombros e eu sorri

- Nath, nós desculpamos você, dessa vez, se você fizer algo do tipo de novo a ameaça continua, eu te esgano – eu disse sorrindo esganando o ar como se esganasse alguém – Agora vamos lá que a aula já vai começar, Nath você vai continuar como representante de classe?

- Vou

- Ótimo, por que o sinal já tocou e a gente devia estar dentro da sala – eu disse puxando os dois um de cada lado.

Sentamos no fundo da sala e começamos e estudar, matemática nunca foi tão chata. Faltava um minuto para o intervalo, um minuto que mais parecia uma hora. Quando o sinal finalmente tocou eu peguei meu lanche e fui pro pátio, junto com Nathaniel e Castiel, sentamos debaixo de uma arvore e ficamos comendo e conversando. Todos achavam aquilo super estranho, Nathaniel usando roupas muito diferentes das de sempre sentado na grama conversando com Castiel e a novata estranha que não conversava com quase ninguém.

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(*) The Corrs - Dreams