Fanfics Brasil - 34 Mamãe Sem Querer *AyA* Adaptada (Terminada)

Fanfic: Mamãe Sem Querer *AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí


Capítulo: 34

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A entrada principal, Anahí segurou-o pela manga da camisa quando ele já ia correr para o carro estacionado.


- Alfonso... Eu não vou a lugar algum com você.


O olhar dele era de incredulidade, mas o brilho fugaz mostrava que ele entendera as implicações mais subli­minares daquela colocação melhor do que demonstrava pela expressão.


- Você prefere ir para casa de ônibus ao invés de viajar confortavelmente comigo? — O tom, bem como a expressão, questionavam sua sanidade.


- Eu...


O que poderia dizer quando já sentia cada nervo do corpo reagir, evidenciando o erro que seria até pensar em entrar no carro com ele? Vê-lo na sala de profes­sores com Sue junto era uma coisa, mas ficar confinada no espaço exíguo de um carro, tão próximos a ponto de ela poder sentir o cheiro da loção pós-barba, ouvir sua respiração, até sentir o calor emanado pelo corpo musculoso era algo totalmente diferente.


Precisou convencer-se de que a noite anterior fora um momento totalmente desconexo, que não devia... não podia esperar mais nada, e tentou aceitar o fato. O que não antecipara era a total falta de emoção de Alfonso. Ele agia como se nada tivesse acontecido e ela não suportava mais essa situação.


- Não seja estúpida, Annie!


O uso do velho apelido quase destruiu-a, rompendo as defesas que ela tentara construir ao redor de si mesma.


- Não é estupidez... Eu sou realista!


Anahí ficou perturbada ao ver que a voz não saiu tão controlada quanto planejara. A frase entrecortada revelava o quanto estava abalada. O desespero fez com que externasse sem rodeios o que a preocupava:


- Ambos sabemos como sua família reagiria ao fato de seu precioso herdeiro ser visto com a filha da co­zinheira... uma filha ilegítima — acrescentou, com ên­fase amarga.


- Você está parecendo sua mãe agora — rebateu Alfonso, a frieza agindo como um tapa.


- E você está parecendo a sua!


- Ah, é?


A voz anunciava perigo e ela deu um grito de choque ao vê-lo soltar a caixa e tomá-la pelos ombros.


- O que está fazendo? Alfonso? — Ela tentou demo­vê-lo de qualquer idéia enquanto ele lhe tateava os braços, a nuca, privando-a da habilidade de falar.


- Não estou sentindo — murmurou ele.


- Sentindo o quê? Do que está falando?


- Não estou sentindo o processador que você deve ter no ombro.


- E se eu tiver, quem o instalou aí?


- Oh, de volta ao velho tema de que só há "uma coisa" na qual ele pode estar interessado, certo?


- Certo! — O tom de Anahí equiparava-se ao dele em cinismo. — Exceto que você não está mais atrás disso, está? Já obteve o que queria na noite anterior, portanto, não há mais necessidade de ficar no meu pé.


- Oh, não há? Anahí, olhe para mim.


Teimosamente, ela mantinha o rosto virado, o alerta de ser chamada pelo nome completo fazendo ferver seu sangue nas veias.


- Eu disse: olhe para mim, raios!


Ele tomou-lhe o queixo sem delicadeza, forçando-a a encará-lo. A chama fria que ela identificou nos olhos verdes pareceu atingir seu coração diretamente.


- Se está determinada a acabar com isso, Anahí, então, não posso detê-la. — Alfonso agarrou-a com força. — Mas acho que precisa estar muito certa sobre o que está dizendo.


- Acabar? Não há nada a acabar... você sabe disso, eu sei disso. E não precisa ter dúvida sobre o que estou dizendo. Estou ciente de cada palavra, portanto, é melhor acreditar!


Anahí soube que fora bem-sucedida em afastá-lo quan­do a expressão dele mudou. De olhos fechados, ele absor­veu o significado. Conseguira, convenceu-se, miseravel­mente. Perdera Alfonso, por bem. Matara o que quer que ele pudesse sentir por ela, pela força da determinação.


- Certo — aceitou Alfonso, o termo frio pondo fim ao calor que haviam partilhado brevemente na noite an­terior. — Acho que você deixou sua posição bem clara.


Anahí fizera o que planejara, convenceu-se. Sentiu os ombros pesados, cansada, ao ver seu amor caminhar na chuva, sem olhar para trás. Afastara-o de sua vida, separara-se dele para o bem dos dois. Nunca mais veria Alfonso Donellan, a não ser da mesma forma que todos no vilarejo o viam, como o senhor do castelo, distante e alheio. E a dor daquela perda seria como uma ferida incurável em seu coração, acompanhando-a para o res­to de sua vida.



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Autor(a): Bela

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Cinco semanas depois, Anahí soube que sua única noite com Alfonso seria impos­sível de esquecer, tanto por razões práticas quanto emocionais. Por mais que quisesse, não poderia con­tinuar ignorando o mal-estar estranho que se apossara dela nos últimos dias. Seu estado não passou desper­cebido ao olho de &aac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 20:48:58

    faz uma 2ª temporada por favor

  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 10:39:43

    faz uma 2ª temporada por favor, tá tão legal

  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 10:21:00

    posta mais por favor

  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 09:25:22

    qtas emoções

  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 08:44:31

    qtas emoções

  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 08:44:21

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  • elizacwb Postado em 06/12/2012 - 08:44:11

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  • elizacwb Postado em 05/12/2012 - 22:54:34

    essa web promete mtas emoções, adorei, posta mais

  • elizacwb Postado em 05/12/2012 - 22:49:46

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  • elizacwb Postado em 05/12/2012 - 22:49:36

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