Fanfics Brasil - 10 A Batalha Perdida Adorável Prisioneira 2 - AP2 - By Angel Black

Fanfic: Adorável Prisioneira 2 - AP2 - By Angel Black | Tema: Mistério, Suspense, Batalha, Romance, Amor


Capítulo: 10 A Batalha Perdida

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- Harry! Harry! Acorde, meu amor... por favor, acorde! 



Harry levantou-se de repente. A voz em sua mente dizia-lhe para acordar, mas não havia ninguém ali perto. Ninguém vivo!


Ao seu lado, havia corpos e mais corpos. Corpos de Comensais misturavam-se aos de Duendes, Aurores e Gigantes. E havia, ainda, um grande dragão norueguês que guinchava seus últimos suspiros no chão, levantando sobre o focinho caído um grande tufo de fumaça. 


- Meu Deus! – disse Harry enquanto caminhava ao redor, tentando inutilmente reordenar seus pensamento e lembrar do que havia acontecido. Foi então que ele viu: um manto púrpura, jogado ao chão, ocultava o corpo daquele que era quase como seu pai. Seu tutor durante tanto tempo. Uma alma boa que o acolheu naquele mundo estranho e o fez sentir-se aceito. Alvo Dumbledore estava caído ao chão. 


Harry dobrou os joelhos, enquanto sentia o peito arder. Queria pensar que ele estava bem, mas ele não parecia estar respirando. Ele virou o corpo do velho homem, e quando viu seu rosto, ficou ainda mais horrorizado. Uma cicatriz feia cruzava seu rosto e o sangue jorrava de seu corpo. 


Não bastasse isso, Harry viu uma outra coisa ali perto. Um vulto negro deslizava por entre os corpos e sumia numa das vielas da Dante Village. Harry levantou-se, instantaneamente, e correu atrás do que vira.


Enquanto perseguia a estranha figura vestida com um capuz negro, sentiu as últimas horas voltando à sua memória... 


UMA HORA ANTES... 


- O que vai acontecer? – Hermione perguntou curiosa, olhando de Harry para Krum e voltando para Harry. 


Harry ainda estava irritado para responder, então deixou que Krum o fizesse. 


- Vamos atacar os comensais! – disse Krum, de uma só vez. 


- O que? – perguntou Hermione, estupefata, olhando para ambos com ar de incredulidade – Vocês estão loucos? Não podemos enfrentar os comensais. Estamos fracos agora. Seria uma batalha perdida. 


- Não temos escolha, Hermio-ni-ne! – disse Krum, parecendo triste. 


- É claro que têm: Não ataquem! 


- Eles querem você! – disse Harry, olhando para Hermione como se quisesse ler a sua alma. – Os comensais vão atacar os trouxas se não a entregarmos. Nós marcamos um ponto e fingiremos que iremos entregar você, mas, no momento certo, nós resistiremos. 


Hermione levantou-se indignada. 


- E só agora me falam? Por que não me disseram antes? Eu jamais deixaria que isso acontecesse. Eu teria me entregado. Eu VOU me entregar. Não quero uma batalha agora, não agora! 


- Não, não vai. – disse Harry, decidido - Já temos um plano, Hermione. Você vai legitimá-los, enquanto atacarmos. 


- Vamos morrer todos, Harry. Será que não sabe contar? Eles estão em maior número! – Hermione retorquiu. 


- Mas nós temos você! E temos o fator surpresa... se você não entregar o nosso plano para o outro lado nesse meio tempo, é claro. – disse Harry, com um tom de malícia na voz. 


- Olha aqui, Harry! – disse Hermione, apontando o dedo para Harry, muito irritada. – Não estou gostando de suas insinuações. Já basta ter todo mundo desconfiando de mim como se ser filha do Lord das Trevas fosse o maior pecado do mundo. Mas eu lembro no ano passado, quando estávamos prestes a batalhar com meu pai, que você disse que eu não era má e que minha origem não podia decidir quem eu realmente sou. Você me fez acreditar nisso, Harry, mas parece que você mesmo não acreditou nas próprias palavras. 


- Então me mostre que estou errado! Prove-me que está do nosso lado, Hermione. Conte-nos a verdade. A verdade sobre tudo: sobre a profecia, sobre a sua maldição, sobre quem vinha fazendo a poção para você, sobre o que está para acontecer... você disse que não queria uma batalha AGORA, mas, pelo jeito, está esperando uma batalha, não é? Conte-nos, Mione... 


- Não há nada para contar. – disse Hermione, nervosa. Harry havia notado que ela se contrariara. Havia mais coisas para contar... e haveria uma batalha... - Não há verdade alguma nessa história, se não a de que eu não sei mais do que vocês dois.


- Certo! Então, você terá que provar de outro jeito. 


- Que jeito? – perguntou ela, ainda nervosa. 


- Lutando do nosso lado, Hermio-ni-ne – Completou Krum, enquanto olhava para Hermione com uma expressão mórbida no rosto.



Harry, Hermione, Dumbledore, Hagrid, Moody, Lupin, Tonks, Shakebolt, Snape, Krum, Arthur, Molly e outros aurores que faziam parte da Ordem de Fênix saíram um pouco depois da meia noite, aparatando para Dante Village, um pequeno povoado bruxo aos arredores de Londres. Eles marcaram o ponto de encontro bem na praça principal onde uma estátua revelava o perfil de um bruxo antigo. 


Enquanto eles aguardavam silenciosamente pelo aparecimento dos Comensais, o próprio Dumbledore puxou Harry para trás e se afastou um pouco com ele. 


- Uma pena que não pudemos conversar antes, Harry! – disse Dumbledore olhando para os outros que, em fila, olhavam para o norte.


– Descobri uma nova evidência, Harry. 


- O que é? – perguntou Harry, um pouco ansioso, achando que aquela hora não era exatamente adequada para alguma revelação. 


- Eu descobri, Harry. Acho que descobri o que pode ser o exercito das Trevas e também descobri como Hermione fará para ressuscitá-lo. Nesta tarde, enquanto lia um antigo livro de história da Magia me deparei com uma estória que há muito tempo escutei e que não me lembrava mais. Uma história que se repetirá pelas mãos de Hermione. 


Harry sorriu, nervoso, ao pensar no que Dumbledore lhe dissera. Saber da verdade era a única arma que lhe faltava naquele momento e tudo poderia mudar se soubesse o que estava acontecendo e o que ainda aconteceria e qual o envolvimento de Hermione nisso tudo. 


- Fale, professor Dumbledore, fale tudo o que sabe! – disse Harry, com urgência, mas algo aconteceu em seguida. 


A terra começou a tremer, mas Harry sabia que não era um terremoto e sim os passos de alguns gigantes. No mesmo instante, uma nuvem escura cortou o céu iluminado pela lua e Harry viu um grande Dragão Norueguês de cor esverdeada sendo guiado por um gigante. Para sua consolação, surgiram numa das ruas que dava na praça principal, mais de vinte comensais, todos vestidos com robes cor de vinho, com exceção de um, que vestia uma capa negra, não deixando seu rosto à vista. 


- Continue, professor, diga o que descobriu, por favor! – implorou Harry ao diretor, desejando muito que ele pudesse lhe adiantar alguma coisa da história, mas o professor olhava por cima do ombro do garoto para onde a estranha figura estava.


- Deus do céu! – Dumbledore exclamou, aparentando nervosismo. – Vá para a frente, Harry. Você precisa tomar a frente, agora.


Contrariado, Harry aproximou-se dos demais e passou a frente da linha de combate da ordem de fênix, ficando ao lado de Hermione que usava um capuz branco por sobre a camisola de seda branca, já que nem Harry, nem Krum deixaram que ela se trocasse. 


Para sua surpresa, não foi a estranha figura quem se moveu primeiro, e sim uma mulher que saiu de trás dos comensais para ficar ao lado do homem. 


- Venha para nós, Granger! – disse a mulher, e Harry reconheceu imediatamente a voz de Narcisa Malfoy. 


Como Hermione não pareceu querer se mexer, outras figuras apareceram. Dois gigantes apareceram por detrás das casas e pareciam bem maiores do que Growpe, irmão de Hagrid.


Além disso, uma fileira de Duendes mal humorados aparecem por entre as pernas dos Gigantes, acompanhados de algumas criaturas que pareciam minotauros em miniaturas. E, segundos depois, o dragão com o Gigante pousaram um pouco atrás da linha de frente do mal. 


- ENTREGUE A FILHA DO LORD DAS TREVAS, AGORA, POTTER! – Narcisa gritou, fazendo Hermione estremecer. Harry não esquecera que fora a mãe de Malfoy quem assassinara cruelmente os pais adotivos de Hermione. 


- Hagrid! Cuide do dragão! – disse Harry, baixinho, para que nenhum comensal escutasse o que ele falava. - Tonks e Lupin, cuidem dos outros pequeninos. Moody, os gigantes são seus. Os outros... matem quantos comensais puderem. 


- Menos Narcisa! Narcisa é minha! – disse Hermione, decidida. 


- Não, Mione. Concentre-se em legitimentar quantos comensais puder. – disse Harry, contrafeito, enquanto olhava para um Hermione totalmente indecifrável. - São muitos, não teremos chance se não puder imobilizar pelo menos alguns. 

A batalha começou quando Narcisa perdeu a paciência e lançou um feitiço sobre Harry que instantaneamente se protegeu. Hermione concentrou-se fortemente, quando Harry viu que muitos comensais, inclusive Narcisa, caiam ao chão, com seus olhos e narizes sangrando.


No entanto, a figura de negro, estava estática, sem nenhuma reação. 
Desconcertado, Harry atacou-o mas este defendeu-se habilmente e atirou-lhe um impedimenta. Harry reagiu rápido e os dois começaram a duelar febrilmente, enquanto a guerra se desenrolava ao redor deles.


Hagrid havia agarrado a perna do dragão enquanto este tentava levantar vôo sob o comando do gigante, Tonks havia sido atacada por vários Minotauros pequeninos que a haviam derrubado, enquanto Lupin tentava ajudá-la. Shakebolt e os outros aurores duelavam ferozmente, quando um dos comensais caiu morto ao chão. Moody também parecia estar se dando bem, afastando os gigantes com uma azaração que queimava a couraça dura daquela espécie. 


Por alguns segundos, Harry achou que ganharia a batalha quando a coisa que mais temia aconteceu. Os comensais que estavam caídos no chão, levantaram-se de repente e começaram a atacar com brutalidade os aurores. Harry sentiu seu crânio se abrindo enquanto revia algumas cenas ruins de sua vida passar por seus olhos e soube no mesmo instante que estava sendo legitimentado por Hermione. 


Harry caiu ao chão, chorando quando viu que todos estavam perdendo aquela guerra. Hermione, lenta e cruelmente caminhou, passando por cima dele em direção ao homem de capa negra e os dois se abraçaram para em seguida se afastarem. 


- Por que resistiu? – disse a figura com uma voz rouca e quase inaudível. 


- Chega! – Harry escutou Hermione dizer. – deixe-os em paz agora. Ainda não chegou o momento. 


- Podemos terminar com tudo agora. – disse o homem (porque agora, Harry tinha certeza que era um homem). 


- Você está fraco! – disse Hermione, sem demonstrar muito sentimento – Não poderá derrotar Harry que está a cada dia mais poderoso e forte. 


- Mas você pode derrotá-lo. Poderia matá-lo agora mesmo. – disse a figura, virando a capa para Harry. 


- Eu não poderia. Não sou tola de subestimar o poder de Potter. – Hermione respondeu, olhando de soslaio para Harry. 
Harry não sabia se o que mais doía em si era a cabeça, com a legitimação interminável de Hermione, ou se era o coração, destroçado com a traição da mulher que amava. Mesmo que tivesse forças para levantar e lutar, Harry achava que seu mundo estava acabado e que a pior derrota era aquela traição. E, derrotado, sentiu a escuridão tomar seus sentidos. 


MOMENTO ATUAL

Enquanto as lembranças voltavam, Harry sentiu um aperto muito forte e doloroso no peito, mas, apesar disso, usou todas as suas forças e correu o mais rápido que pode alcançando a figura de negro que ia a frente e virando-a, tirou seu capuz, descobrindo o rosto de Hermione. 


- PORQUE? PORQUE? – Gritou Harry, sacudindo Hermione violentamente, enquanto deixava as lágrimas rolarem livremente por seu rosto. – SE QUERIA ME MATAR, PORQUE NÃO ME MATOU. PORQUE TEVE DE ME TRAIR DESSA MANEIRA, MIONE? PORQUE? 


Harry se ajoelhou, abraçando Hermione enquanto chorava. Ela passou a mão por seus cabelos fazendo-lhe um carinho. 


- Seja forte, Harry! – disse ela, somente. – Você entenderá, mais tarde! Mas, agora, eu preciso ir. Hermione se afastou de Harry, pensando para onde deveria correr, mas Harry a enlançou pela cintura, prendendo-a firmemente. 


- VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM! – disse ele, vorazmente em seu ouvido. 


- Largue-me, Harry. É o melhor para nós dois. Largue-me! 


Mas ele não a largou, pelo contrário, segurou seu braço, enquanto procurava em seu bolso a sua varinha. 


Hermione se virou e Harry viu seus olhos ficarem vermelhos, mas antes que ela pudesse legitimentá-lo, Harry a atacou. 


- Estupefaça! – gritou Harry, e Hermione desmaiou em seus braços. 


Harry guardou a varinha e ergueu Mione nos braços. 


- Azkaban não pode prendê-la, Mione, mas eu posso! Você será a minha prisioneira, meu amor. Para sempre! – disse Harry, caminhando para longe de todos levando a mulher que amava desfalecida em seus braços. 



Não percam o próximo capítulo: A Adorável Prisioneira de Harry!



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Autor(a): angelblack

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Harry conduziu Hermione para o primeiro casebre que estava desabitado e abriu a porta, recostando Hermione no chão forrado por um papelão mofado. Atando Hermione com o feitiço incarcerous , Harry abandonou-a para retornar a praça principal de Dante Village.  Correu até o lugar em que o corpo de Dumbledore deveria estar, mas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:36

    ADOREI, ADOREI, ADOREI MESMO! Perfeita essa web. Parabéns

  • skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:31

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  • skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:24

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  • skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:14

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  • skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:08

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  • skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:42

    DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!

  • skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:41

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  • skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:31

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  • skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:23

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  • skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:16

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