Fanfic: Adorável Prisioneira 2 - AP2 - By Angel Black | Tema: Mistério, Suspense, Batalha, Romance, Amor
Harry conduziu Hermione para o primeiro casebre que estava desabitado e abriu a porta, recostando Hermione no chão forrado por um papelão mofado. Atando Hermione com o feitiço incarcerous , Harry abandonou-a para retornar a praça principal de Dante Village.
Correu até o lugar em que o corpo de Dumbledore deveria estar, mas tudo o que viu foi uma grande poça de sangue já coagulado. Agachando-se, enquanto tentava imaginar o que aconteceu, Harry sentiu uma mão fechando-se sobre o seu ombro e levantou, virando-se espantado.
- Snape! – disse Harry, com nojo ao ver o rosto de seu mais odiado professor.
Havia acontecido algo muito sério com seu olho direito que parecia tersido arrancado violentamente já que o sangue cobria parte do rosto e do cabelo. Além de ter escoriações por todo corpo.
- Harry, onde estava? – disse o professor, apoiando-se nos ombros de Harry, enquanto falava.
- Er... eu... o que aconteceu com seu olho?
- Caso não tenha notado, Harry, fomos cruelmente atacados pelos comensais. Mas acho que você desmaiou antes de ver. Sua querida e amada amiga nos traiu!
- Onde está Dumbledore? – perguntou Harry, tentando, desesperadamente mudar de assunto.
- Dumbledore esta em coma, foi levado para Hogwarts.
- Dumbledore está vivo? – perguntou Harry, sentindo um novo animo.
- Por enquanto! Não viverá muito mais tempo. Ele é forte, mas está velho... coitado... ele e Macgonagal nunca...
- E os outros? – perguntou Harry, interrompendo-o. Tentando olhar para os lados para ver se via alguém – Alguém... morreu?
Snape contemplou Harry por um instante. Um breve segundo em que Harry teve certeza de que receberia más notícias.
- Moody e Schakebolt morreram durante a batalha, Harry. Foi horrível, eu os vi morrer...
- E Hagrid? – perguntou Harry sentindo seu estômago se afundar.
Snape olhou para o lado, para onde o Dragão Norueguês gemia.
- Tem algumas pessoas tentando levitar o dragão, Harry... Ele foi esmagado. Ainda está respirando, mas está muito mal também. Eu acho que vai sobreviver... mas... o pior foi com os Weasleys!
- Meu Deus... o que aconteceu com a sr e a sra. Weasley?
- Maldito Arthur, sempre foi desajeitado...
- O que aconteceu com eles, professor?
- Eles foram torturados... enlouqueceram, Harry. Molly estava indo muito bem... ela sempre foi uma boa auror, mas Arthur a atrapalhou e os dois foram atingidos impiedosamente por alguém... alguém que não conheço... alguém que vestia um capuz negro.
Harry se deixou abater e sentou-se no chão, sentindo que o barulho ensurdecedor do Dragão simplesmente desaparecia. Molly e Arthur Weasley eram como seus pais. Sempre o acolheram em sua casa como se fossem parentes, embora não o fossem. Harry não conseguia imaginar os dois se contorcendo de dor até enlouquecerem, mas sabia que era verdade. E havia uma coisa que parecia comprimir ainda mais a raiva dentro de si: Hermione era a traidora! Hermione planejara tudo! Hermione deixou isto acontecer!
- Você precisa ir para a Ordem! – falou Snape, em tom de urgência. – Eu não posso! Preciso ajudar os outros e não há mais ninguém. Sinceramente, Harry, eu acho que Hermione pode tentar uma loucura. Os outros Weasleys estão lá: o idiota do seu amigo Rony e a irmã dele que, mesmo sendo talentosa, não é párea para Hermione se ela quiser matá-los. E há também Draco, mas...
- Hermione não fará nada por agora! – Harry conseguiu dizer.- Mas eu vou vê-los. Depois que... fizer uma coisa.
- Certo! – disse Snape que colocava uma das mãos sobre a órbita em que um dia houvera um olho.
Harry se levantou. Ele precisava ir até onde Hermione estava e levá-la para um lugar seguro. Enquanto perpassava em sua mente o que Snape lhe dissera, sentiu quando alguém agarrou seus pés, fazendo-o cair com estrondo. Habilmente, Harry sacou a varinha e se virou.
Krum estava agonizando aos seus pés, cuspindo sangue, enquanto tentava dizer alguma coisa!
- O que é? – Harry perguntou, aproximando-se do Ministro.
- Mal... Mal... – ele sussurrou, espirrando sangue agora pelo nariz.
- O que tem? – Harry perguntou-se, achando que era alguma coisa sobre o exercito do mal.
- Ele... Mal... ele... Mal... foi ele... – disse o Ministro. E depois daquilo, lentamente, enquanto Harry o observava, a vida foi se esvaindo. Logo, suas pupilas dilataram-se e seu peito parou de se mexer com um último suspiro. Victor Krum, o ministro da Magia, estava morto.
Harry chegou a Ordem de Fênix uma hora depois, muito abalado ainda pelos últimos acontecimentos. Passou pela porta de entrada, deixando-se cair sobre o sofá da sala de entrada, sem impedir as lágrimas de rolarem. Ergueu-se um minuto depois quando escutou passos se aproximando e se virou, para contemplar Gina.
- Harry! Harry o que aconteceu? – Ela perguntou, apavorada, enquanto Rony a alcançava.
- Todo mundo sumiu! – disse Rony, lívido. – Ficamos preocupados.
- Rony, Gina... eu preciso lhes dizer uma coisa! É melhor chamarem os outros: Gui, Carlinhos, os gêmeos e Malfoy.
- Malfoy? Malfoy? – perguntou Rony, estranhamente – Achei que Malfoy estava com você! Ele também sumiu. O que diabos está acontecendo, Harry?
Gui, Carlinhos e os gêmeos vinham descendo as escadas também.
- Uma coisa horrível aconteceu! – Harry começou, embora achasse que não iria conseguir terminar de falar, pois seus lábios tremiam e seu coração estava disparado. – Com Molly e Arthur...
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Hermione abriu os olhos devagarinho. Ainda estava alarmada com o que acontecera e levantou-se quase instantaneamente. Foi então que percebeu que seus pulsos estavam presos à algemas pesadas que estava ligadas a correntes.
Assustada, ela olhou em volta, tentando descobrir onde estava. Estava escuro e a pouca luz que entrava pelas frestas do que parecia ser uma janela, não era suficiente para iluminar o lugar.
Irritada, ela puxou o pulso e tentou se livrar da algema... em vão.
- Alohomorra! – disse ela para a fechadura da algema, rezando para que seu feitiço funcionasse. Ela sabia que muitas pessoas faziam feitiços sem precisar de varinha. Até aprendeu a fazer legitimência sem a varinha, mas aquilo simplesmente não parecia funcionar.
Ela escutou um pequeno ruído vindo de algum lugar abaixo de onde estava e percebeu que, seja lá onde estivesse, havia outros andares ali.
Ela se debateu, chorou, mordeu a algema, quase quebrando seus dentes que, depois, ficaram bem doloridos, mas nada funcionou. Então tornou a puxar o pulso. Ela era magra e a algema parecia estar larga, então puxou com toda a força que podia reunir. Suas mãos começaram a sangrar, mas ela não ligou e continuou. Um estalo tilintou perto dela intensificando seu desespero. Ela puxou tanto, que sua mão ficou branca e depois começou a ficar roxa.
- Pare! – escutou uma voz dizer, e alguém segurou suas mãos.
- Harry! Harry é você? – ela perguntou, aliviada. – Por favor, me liberte! – disse ela, oferecendo-lhe a mão, mas a voz não respondeu nada, apenas massageou-lhe a mão dormente.
- H-harry? – disse ela, tremendo, imaginando que talvez não fosse Harry quem ouvira.
A pessoa, seja quem fosse, afastou-se dela, largando sua a mão e pareceu se afastar, descendo alguns lances de escada.
Hermione ficou parada por um instante, mas recomeçou a forçar a corrente, tentando passar a mão pela algema e se libertar. O sangue agora fluía livremente dos pulsos cortados, mas Hermione não ligou para dor. Quando sentiu alguém se aproximar novamente, arrastou, recuando para trás, até atingir com as costas a parede.
- Quem é você? – perguntou ela, assustada.
O homem segurou suas mãos novamente e, com um pano, começou a derramar água sobre seus pulsos, aliviando a dor.
- Quem imagina que é? – perguntou a voz, novamente. Tinha um tom de desanimo e tristeza naquela voz.
- Você entendeu tudo errado, Harry! – disse ela, sentindo seu coração bater alto.
- Dumbledore está morrendo; Krum, Shakebolt e Moody estão mortos; Snape perdeu um dos olhos e os Weasley enlouqueceram sendo torturados.... eu acho que entendi tudo certo, Mione ou será que devo chamá-la de Filha do Lord das Trevas.
Hermione silenciou. Havia uma estranha tensão no ar. Uma tensão que culminaria a qualquer instante. Ela apertou os olhos e deixou uma lágrima percorrer seu rosto.
- Eu deveria matá-la! – disse a voz, de repente, e Mione sentiu quando duas mãos se fechavam sobre o seu pescoço.
Hermione não tentou resistir. Achou que seria pior se o fizesse, mas ficou apavorada quando sentiu uma pequena pressão sobre seu pescoço.
- Por favor, Harry! Por favor! – suplicou ela, segurando seus braços com as mãos, embora soubesse que não seria forte para impedi-lo se ele insistisse.
- Seu pai não foi misericordioso com os Weasleys... por que eu deveria ser misericordioso com você. FALE!
Hermione começou a chorar, e resolveu espalmar as mãos no peito de Harry.
- Você foi acolhida por eles, Mione! Arthur e Molly a acolheram em sua casa e a trataram como se fosse filha deles. COMO VOCÊ PÔDE! COMO DEIXOU ISTO ACONTECER!
- H-harry! – disse Hermione, sentindo que o ar passava com dificuldade por sua garganta. – Não pode me matar agora! Não agora! Você entenderá! Você entenderá!
- MESMO? – disse Harry largando o pescoço de Mione, fazendo Hermione cair no chão com estrondo. – Eu não posso te matar... eu não poderia, mas saiba que nunca mais olhará o sol nascer novamente! A escuridão é tudo o que você merece. A podridão, a imundice é seu mundo agora, um mundo que terá de compartilhar com ratos e baratas até o fim de seus dias, Hermione! Mas não se preocupe! Eu não deixarei que morra. Você implorará para que eu a mate, mas, ainda assim, eu não terei piedade. Você viverá... até o dia em que os Weasleys morrerem...
tap
O tapa atingiu a face de Hermione com estrondo, o que a fez chorar mais ainda, embora silenciosamente.
- Eu cuspiria... mas não quero gastar minha saliva com quem não merece!
Quando Harry saiu da sala, Hermione cobriu o rosto que ardia com as mãos, enquanto sentia as lágrimas quentes fluírem de seu corpo.
- VOCÊ DESCOBRIRÁ TARDE DEMAIS QUE EU NÃO SOU QUEM PENSA QUE SOU! – gritou Hermione, sentindo que Harry parava sobre um dos degraus da escada. – E eu nunca mais o perdoarei, Harry... não desta vez...
- Eu não quero descobrir quem você é, meu amor... – disse Harry, baixinho, olhando para cima,de modo que Mione não o escutasse. Nunca a imaginou desertando-o, traindo-o de forma tão vil e baixa e imaginou que não poderia haver coisa pior para Hermione fazer...
Harry descobriria TARDE DEMAIS que havia...
Autor(a): angelblack
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Galerinha... desculpem-me... o capitulo ficou meio grandinho... hehe... é meio chato... mas tem uma pista importante... espero que gostem... Hermione ficou ali, encolhida, chorando por horas quando sentiu novamente, os passos de alguém de aproximar. Ela se sentou, enxugando as lágrimas, quando alguém segurou uma de suas mãos. Co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 31
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skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:36
ADOREI, ADOREI, ADOREI MESMO! Perfeita essa web. Parabéns
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skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:31
ADOREI, ADOREI, ADOREI MESMO! Perfeita essa web. Parabéns
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skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:24
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skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:14
ADOREI, ADOREI, ADOREI MESMO! Perfeita essa web. Parabéns
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skellernpeace Postado em 09/11/2012 - 11:20:08
ADOREI, ADOREI, ADOREI MESMO! Perfeita essa web. Parabéns
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skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:42
DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!
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skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:41
DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!
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skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:31
DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!
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skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:23
DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!
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skellernpeace Postado em 08/11/2012 - 14:53:16
DEMAIS, DEMAIS DEMAIS! PERFEITO, PARABÉNS!