Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros

CAPÍTULO V

Any sentou-se no banco, entre Christopher e Alfonso enquanto cris servia os pratos com presunto e ovos. Os analisava freqüentemente, medindo suas reação a ela, mas eles pareciam tranqüilos.

Era como se eles vivessem tal situação todos os dias. Ela balançou a cabeça enquanto pegava mais um pedaço de ovo com o garfo. Como poderia essa relação dar certo? O ciúme seria inevitável. E as coisas seriam mais difíceis para ela que para qualquer outra mulher. Elas tinham apenas um “cônjuge” para satisfazer. Ela teria três.

Três homens para conceder, tolerar, todos diferentes. A mera idéia das complexidades envolvidas na situação, fizeram sua cabeça doer mais forte.

Aaron era certamente o mais fácil dos três irmãos. Sentia-se relaxada ao seu lado. Era uma reação natural. Ainda que ela não soubesse,Alfonso era o mais velho, era claro que se estivesse escrito em sua testa. E, embora ele fizesse um grande esforço para fazê-la sentir-se à vontade, ela sabia que ele podia ser perigoso, quando contrariado. Ele tinha poder e autoridade, com um manto ao seu redor.

Ela fitou Christopher. Ele era um enigma. O único de quem ela não tinha uma idéia formada. Ele era quieto e sério, mas mais do que isso, viu dor em seus olhos. Como ela, ele vira o lado escuro da vida. Apostava seu último dólar nisso.

- Você está bem? – perguntou Cris.

Ela o olhou.

- Estou bem, é só uma enxaqueca.

Ele caminhou até uma das gavetas, pegou um vidro, tirou várias pílulas e as entregou a ela. Só mais um exemplo deles cuidando dela. Estremeceu inteira, sentindo o inferno se afastar.

- O que a está preocupando, bebê? – perguntou Alfonso.

Ela seria tão fácil de ler? Podiam eles ler sua mente e sua alma? Seus dedos se tencionaram em volta do garfo, e, por um momento ela pensou me negar que houvesse qualquer coisa em sua mente, mas a honestidade de Alfonso, obrigou-a a ser igualmente honesta.

- A dinâmica dessa relação que vocês propõem é... é bastante confusa, não consigo entender – admitiu.

Percebeu os sorriso triunfante trocado entre os irmãos. Certamente, para eles isso era um sinal de que estavam avançando. E talvez eles estivessem certos, e ela era tão louca quanto eles por pensar nisso.

- Sobre que aspecto particular você quer conversar? – iniciou Alfonso.

Ela suspirou e soltou o garfo.

- Tudo é muito estranho para mim. Nem sei por onde começar. Continuo esperado ser informada que é uma piada, que estão brincando comigo.

Christopher pôs uma mão no seu joelho.

- Não é uma piada. Agora, nos diga o que você está pensando.

Ela assentiu com uma inspiração profunda, disse-se para ser completamente honesta e dizer a eles o que estava achando.