Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros

A distância até a cidade era longa e eles desceram a montanha em silêncio. Any sentou na frente, enquanto cris dirigia e Christpher sentou no banco de trás do jipe. Durante toda a viagem cris  manteve as mãos entrelaçadas às dela.

Ela sentiu conformo com o gesto simples e prontamente atou seus dedos.

No meio da manhã, eles chegaram na cidade de Clyde. Alfonso estava certo, não havia muito além de um pequeno supermercado, um moinho de alimentos, alguns cafés e a loja, mas existia uma rua principal diferente e os negócios eram limpos e bem tratados.

cris estacionou na loja e ele e Christopher inspecionaram o local antes abrirem as postas. Christopher abriu sua porta e fez um sinal para que saísse. Uma vez ela estando fora, cris e Christopher a rodearam e caminharam para a loja.

Eles a levaram até a área dos provadores e disseram para ela aguardar sentada.

- Agora nos diga o tamanho que você precisa e nós traremos algumas roupas para você escolher – Christopher dirigiu.

Ela riu.

- Não tem mais ninguém, aqui. Acho que posso eu mesma olhar.

Aaron analisou ao redor mais uma vez.

- Certo. Eu irei vigiar a porta. Christopher você vigia a Any, enquanto ela faz as compras.

Any dirigiu-se para as prateleiras no centro da loja e começou a separar algumas camisas de flanela de manga longa de seu tamanho. Não estava certa de quanto podia gastar, então pegou apenas algumas e dirigiu-se as calças jeans.

Quando ela estava procurando calças de seu tamanho, Christopher  acrescentou várias camisas aos seus braços. Sem falar, ele empurrou as camisas para ela, sua expressão não admitia argumentos.

- Você não quer levá-las até o provador para mim? São todas do meu tamanho, não é? – perguntou.

- Estou certo que servirão. Quer que eu escolha um par de botas para você, enquanto estiver lá?

Ela sorriu.

- Quero sim, obrigada.

Ela aproximou-se da janela que dava para a rua depois de ter escolhido algumas calças jeans azul escoras, pretas e caqui. Quando ia voltar-se para seguir Christopher, seus olhos se depararam com um familiar veículo preto, entrando na rua.

Congelada no lugar, ela assistiu com horror, Mason Bardwell sair do carro e olhar toda a rua.

Sentiu um nó no estômago, apertando até que ela soube que iria vomitar. Olhou ao redor em pânico, procurando um lugar para se esconder. Um lugar onde ele não pudesse vê-la.

 

cris fechou a expressão ao ver o BMW estacionar em um estacionamento do outro lado da rua. Era um veículo incomum para aquela parte do mundo. Um lugar onde um veículo que não tivessem tração as quatro rodas, não teria uso.

Ele olhou para o lugar onde Christopher  estava olhando as botas e então para as prateleiras onde Any estivera. Só que ela não estava mais lá. Ele esquadrinhou a loja, tentando descobrir para onde ela tinha ido, mas não estava em nenhum lugar visível.

- Christopher – rosnou.

Christopher virou-se, seus olhos procurando Any também. Sua fisionomia endureceu quando não viu nem sinal dela.

Eles correram por entre as prateleiras de roupas. Christopher  na parte de trás, Cris próximo a janela.

Ele a achou amontoada atrás de uma prateleira de roupas, só os pés aparecendo. Quando separou os cabides, ela vacilou, como se estivesse com medo.

- O que está errado, boneca? Quem está assustando você assim?

- Ele está aqui. Ali fora. Ele veio me pegar. Sabe que estou aqui – disse com um gemido baixo.

Ela balançava de um lado para o outro, inundada de terror, com os olhos miseráveis. Abraçava os joelhos firmemente contra o peito, como uma medida de proteção. Cris quis sair na rua e matar o bastardo naquele mesmo lugar.

- Eu o matarei.

Por um momento, Cris pensou que havia verbalizado seus pensamentos em voz alta, mas então percebeu Ryan atrás dele.

- Não! – ela protestou. – Por favor, levem-me para casa. Ele não pode me ver. Por favor!

- Nós não o deixaremos machucá-la, boneca – Cris a acalmou. Virou-se para Christopher. – Traga o jipe para os fundos. Eu a levaria por ali.

Voltou sua atenção para Any e suavemente a pegou no colo. Embalando ela em seu peito, ele andou a passos largos em direção aos fundos da loja, cuidando para manter-se escondido.

Ele parou por uns breves momentos quando percebeu o olhar fixo e curioso do lojista.

- Riley, eu preciso de um favor – murmurou Cris. – Tem um filho de uma cadela ali fora, que está procurando por está mulher. Se ele lhe perguntar, você não a viu.

Riley endureceu o olhar e apontou para a espingarda que matinha atrás do balcão.

- Não se preocupe, Cris.

Cris balançou a cabeça, então apressou-se para fora. Christopher  estava lá, segurando a porta aberta.

- Você dirige – ordenou, enquanto entrava, ainda segurando Any.

Alguns segundos mais tarde, eles passavam pela rua principal. Any escondeu o rosto no colo de Cris Ele olhou fixamente para o BMW quando passaram, decorando a placa. Não era difícil. Califórnia. Mason. Arrogante bastardo, para começar.

Afastou o cabelo da face de Any, sua ira aumentando, quando a sentiu tremendo embaixo do seu toque. Quando estavam distantes a puxou para seu lado.

Ela se agarrou nele, o rosto enterrado em seu peito. Ela o fazia se sentir melhor do que ele imaginara que uma mulher o pudesse fazer sentir. Era a mulher que iria completá-los. Todos eles. E certo como o inferno, não iria deixar que um bastardo abusivo a levasse para longe.

- Como ela está? – Christopher perguntou do banco da frente, enquanto acelerava em direção da montanha, tão rápido quanto ousava.

- Boa pergunta. Como você está, boneca? – perguntou, afastando o cabelo do seu rosto.

- Eu estou bem – disse com voz trêmula. – Ele não me viu, não é?

- Não, boneca. Ele não viu. Eu prometo, você está segura.

Continuou a acariciá-la, movendo a mão pelas suas costas.

- Estamos quase chegando em casa.

Ele a aninhou contra o peito, depositando beijos em sua cabeça. Gradualmente ela parou de tremer, o segurou mais apertado, um fato do qual ele nada tinha a reclamar. Quisesse admitir isso ou não, ela confiava nele. Ela confiava nos três. Era um começo.