Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros

CAPÍTULO VIII

Christopher  pegou Any pelo pulso e a puxou para trás dele. Seu rosto escurecido pela raiva e Alfonso avançou esforçando-se para salvar uma situação potencialmente perigosa. Ele sabia que Christopher não gostava de Dulce, se ela fosse ameaçasse Any, ele temia o que o irmão pudesse fazer.
- Que diabos você está fazendo aqui? E o que você quer – exigiu Alfonso.
Dulce levantou a sobrancelha, surpresa com sua veemência.
- A pergunta é: o que ela está fazendo aqui? – Dulce perguntou com um aceno de cabeça em direção a Any. – A menos que eu esteja muito enganada, ela tem uma misteriosa semelhança com a mulher do relatório de pessoa desaparecida que está na minha escrivaninha.
Droga! Droga! Droga! Por que Dulce tinha que aparecer justamente agora?
- Seu marido declarou que ela foi seqüestrada – Dulce continuou. – O que a senhora tem a dizer sobre isso?
- Eu não fui seqüestrada – disse Any.
Christopher a manteve as suas costas e olhou duro para Dulce.
- Como você pode ver, ela está perfeitamente bem – disse Christopher, friamente. – Estou certo de que seus serviços são necessários em outro lugar. Não aqui.
Dulce vacilou.
- Você nunca gostou de mim – agitou a cabeça. – Mas não é este o ponto. O ponto é que eu tenho um marido preocupado, procurando por sua esposa perdida. Agora se ela estiver aqui por sua própria escolha, não é problema meu, mas preciso que ela venha até a delegacia para dar uma declaração. Longe de qualquer influência imprópria – completou, olhando intencionalmente para os três irmãos.
- Só sobre o meu cadáver – rosnou Alfonso.
Dulce  suspirou e levou a mão ao quadril, próximo da arma de fogo.
- Vocês não vão tornar isso fácil, vejo.
- Eu irei – disse Any, movendo-se para frente de Christopher
Alfonso sentiu um aperto no coração e o medo invadiu seus olhos.
- Não bebê. Você não irá.
Ela olhou para seus olhos preocupados.
- Não causarei problemas para vocês. Irei.
- Foda-se isso – disse Christopher. – Dulce pode tomar sua declaração aqui.
- Olha, eu não sei que diabos está acontecendo aqui, mas eu preciso a versão da sra. Bardwell. Isso sem a presença de três trogloditas cacarejando sobre o meu ombro. Ela precisará vir comigo. Não me force a usar a força, Alfonso. Você sabe que eu não quero fazer isso.
- Que caralho é o seu problema, Dulce – cristian inseriu, surpreendendo Alfonso, com a raiva na sua voz.
- Eu estou fazendo meu trabalho – declarou. – Você mentiu para mim quando eu perguntei se a havia visto. Eu tenho um homem muito importante, importunando todos na cidade, procurando por sua esposa perdida. Sua nova esposa, eu poderia acrescentar. Agora eu a encontro aqui. Ela me parece muito assustada, então você terá que me dar licença, porque preciso ouvir de sua própria boca o que está acontecendo.
- Não é de nós que ela tem medo – assinalou Christopher.
- Ótimo. Então, ela pode vir comigo e explicar.
Anahi prendeu a respiração, tentando não deixar-se tomar pelo pânico. Ela não podia deixar que os irmãos enfrentassem dificuldades por a estarem protegendo. E estava na hora de agir por si mesma. Alfonso disse que seu amigo podia fazer o divórcio. Ela teria que ir com Dulce e explicar o que ousasse. Caso contrário todo o inferno se libertaria.
Moveu-se em direção a mulher, determinada a não se deixar intimidar. Christopher pegou seu braço e tentou trazê-la de volta.
Voltou-se para ele, tentado afastar o medo dos olhos.
- Eu tenho que fazer isso – disse.
- Nós iremos com você – afirmou Christopher.
Ela agitou a cabeça.
- Não, vocês não podem. Isso é algo que eu tenho que fazer sozinha.
A incerteza brilhou nos olhos de Christopher, e por um momento ela julgou ver medo. Então, sua expressão endureceu em uma impenetrável máscara.
- Eu voltarei – disse suavemente.
- Eu não gosto disso – protestou Cris.
- Seu marido não pode aproximar-se dela – Alfonso rosnou. – Você me ouviu, Dulce? Você conseguirá sua maldita declaração, mas mantém o bastardo afastado dela. Eu estou encarregando você de sua segurança.
Any surpreendeu-se com a dureza de sua voz. Dulce concordou com a cabeça, depois apontou a porta.
- Você primeiro, madame.
Any voltou o olhar para os três irmãos, com uma súbita onda de incerteza. Ela não queria deixar o abrigo seguro que havia encontrado ali