Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros

 Eu posso usar seu telefone – perguntou.
Dulce gesticulou em direção a escrivaninha.
- Esteja a vontade.
Any  levantou-se e aproximou-se da escrivaninha, então percebeu que não sabia o número do telefone da cabana. Estava corada quando olhou para Dulce.
- Você sabe o número do telefone do Alfonso?
dulce declarou o numero com uma familiaridade que a aborreceu.
Ela discou os números e esperou enquanto tocava. Depois de dez toques, ela suavemente baixou o interruptor, seu coração apertado de preocupação.
- Você pode tentar o telefone celular – disse Dulce secamente.
O calor subiu ao rosto de Dulce  novamente, mas levantou o interruptor e olhou esperançosa para Dulce. Depois de discar os números que Dulce novamente forneceu ela esperou.

Os irmãos estavam chegando na cidade quando o celular de Alfonso tocou. Alfonso atendeu e rosnou um “oi”.
- Alfonso?
Ouviu a voz suave de Any na linha.
- Bebê, você está bem? – perguntou.
- Você... você pode vir me buscar?
- Onde você está?
- Estou no escritório do xerife – respondeu.
- Nós chegaremos aí em cinco minutos – ele prometeu. – Você está bem?
- Eu estou bem – disse, com a voz mais forte que antes.
- Espere só um minuto, bebê. Nós estamos chegando.
Ele desligou e lançou o telefone para o lado. Ele tinha dúzias de perguntas para fazer, mas sua prioridade era chegar onde ela estava o mais rápido possível.
- O que está acontecendo? – perguntou Cristian.
- Ela quer que nós a busquemos no escritório do xerife -  respondeu.
Ele lançou um olhar para Christopher  pelo espelho retrovisor, e viu o brilho de alívio no rosto do irmão.
Eles chegaram na cidade e desceram a rua em direção ao escritório do xerife. Alfonso quase bateu o jipe quando viu o BMW passar.
- Filho de uma cadela – xingou cris – Esse era seu marido.
Alfonso pisou no freio, abrindo a porta antes do jipe parar completamente. O bastardo a teria levado? Dulce o deixara sair com ela?
Os irmãos saíram correndo para o escritório do xerife.
Alfonso chegou primeiro a porta e a abriu procurando Any no interior. A tensão o abandonou quando a viu sentada atrás da escrivaninha. Ela levantou os olhos, e com um gritinho lançou-se em seus braços.
Rodeou seus ombros com os braços e ele a levantou, num abraço apertado.
- Agradeça a Deus por você estar bem – ele disse num sussurro.
Ela o agarrou com mais força, o rosto enterrado em seu pescoço.
- Eu fiz isso – sussurrou. – Eu disse que queria o divórcio.
Alfonso acariciou seu cabelo e beijou sua têmpora, com a satisfação percorrendo suas veias. Relutantemente, ele a soltou e Aaron a tomou nos braços esperando um abraço como o que Alfonso teve. Cristian beijou seu pescoço, com profundo alívio por encontrá-la em segurança.
Do outro lado da sala, Dulce ficou de boca aberta. Então com os olhos arregalados ela entendeu. Alfonso percebeu o momento exato em que ela compreendeu.
- Não era eu – disse devagar. – Nunca. Era-me... Eram eles.
Alfonso não fingiu não entender. Passou a mão pelo cabelo e aproximou-se de Dulce
- Eu cometi um engano – admitiu honestamente. – Você é uma boa mulher,dulce.
- Aparentemente, não boa o suficiente – disse amargamente.
Alfonso suspirou. Ele não queria uma cena entre eles, especialmente na frente de Any. Uma vez ele se sentira atraído por Dulce, até pensou que os irmãos pudessem sentir o mesmo, mas eles não sentiram.cris reagiu com indiferença e Christopher a repugnou imediatamente. Ele soube que nunca daria certo entre eles, mas ele não parou de dar-lhe atenção. Ela tinha sido uma boa companhia. Mas não estava destinada a ocupar um lugar em seu coração. Este lugar estava reservado para Any.
Viu a dor nos olhos de Dulce e desejou não ter sido o causador.
- Nós devemos ir – Christopher falou pela primeira vez. – Vai nevar.
- Eu preciso que ela assine aquela declaração – disse Dulce. – Então, todos poderão ir.
Ela procurou em sua mesa por alguns momentos e depois achou um papel e uma caneta. Any pegou-os e olhou para o papel em branco.
- O que devo escrever? – perguntou suavemente.
- Qualquer coisa que queira – respondeu Dulce. – Não quero continuar casada. Ou eu fodo com as mentes de quatro homens – encolheu os ombros. – Só faz isso rápido. Tenho trabalho a fazer.
- Já é suficiente, Dulce – disse Alfonso com a voz mais ríspida do que pretendera.
Any rabiscou três linhas, assinou e colocou sobre a mesa, então voltou-se. Caminhou em direção a porta onde cris e Christopher a esperavam. Ela estava pronta para ir.
- Deixe-me pegar seu casaco – pediu Christopher. – Você esqueceu de trazê-lo.
Ele saiu do escritório e voltou trinta segundos depois com o casaco, a ajudou a vestir e passou o braço protetoramente ao redor dela.
- Eu a estou levando para o jipe.
Alfonso concordou e assistiu quando cris os seguiu. Ele voltou-se para Dulce, os lábios apertados.
- Entendo que você esteja chateada, mas isso não é razão para ser uma cadela com Any.
Dulce corou com a reprimenda.
- Por que você não me avisou que eles tinham que me aceitar também? – ela perguntou.
- Porque eles não quiseram.
- Então eu nunca tive chance.
Alfonso agitou a cabeça.
- Não.
Seus dedos fecharam-se.
- Então não há nada mais a dizer, não é? Tenha uma boa vida ao lado de sua pequena boneca.
Alfonso estreitou as pálpebras ante o insulto, mas recusou-se a argumentar.Any esperava por ele para voltar para casa. E isso era tudo que importava.
Ele virou-se e foi embora.