Fanfics Brasil - 7 mulher dos herreras

Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros


Capítulo: 7

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Faminta – admitiu.
- Quanto tempo faz que você comeu? – perguntou Alfonso, a expressão pensativa.
- Não lembro – respondeu vagamente.
Ele trocou olhares com os irmãos e ela torceu para não levantar suspeitas ainda. Ela precisava desaparecer depressa, antes que alguém descobrisse onde estava. Ou quem ela era.
Minutos mais tarde, cris encheu de toucinho, ovos e presunto seu prato. Suas mãos tremeram ligeiramente quando ela cortou a comida com o garfo.
Alfonso estava ao seu lado, os braços cruzados sobre o tórax. Ele assentiu quando ela colocou a comida na boca tão rápido quanto pôde. 
- Diminua a velocidade, bebê. Você vai passar mal.
Esvaziou o garfo e o colou sobre o prato. Chris colocou um copo de suco de laranja próximo a ela, sorriu ligeiramente em agradecimento e bebeu a metade em um gole.
Uma batida forte na porta e Alfonso fechou a expressão.
- Que inferno poder ser isso? – virou para cris e Christopher, ambos caminhando para a porta.
- Levante – ordenou. – Nós não sabemos quem está lá fora.
Todos voltaram-se para o lugar onde Any estava sentada, só que ela tinha sumido Alfonso blasfemou. Ela correra assustada no momento em que ouviu a batida.
- Eu vou encontrá-la – disse Cris. Seu tom sugerindo que ele cuidaria de Any para Alfonso  e Christopher resolverem a ameaça de fora.
Para sua surpresa, a porta se abriu e Dulce McMilan colocou a cabeça para dentro.
- Tem alguém ai? – ela gritou. Parou quando seu olhar alcançou Adam e Ryan.
Alfonso relaxou Dulce era a xerife do município, e ela costumava aparecer de quando em quando para ver como as coisas estavam nas terras altas. Alta, desengonçada e rechonchuda. Tudo que Any não era. Uma vez, Alfonso pensou que Ducepodia ser “ela”, mas seus irmãos não compartilharam sua atração.
Ela tirou seu stetson e caminhou para dentro da cabana. Lançou à Alfonso um sorriso insolente.
- Você não está contente por me ver?
Christopher  pigarreou e sentou atrás no banco.
- O que trás você aqui? – Alfonso perguntou, cruzando os braços e adotando uma pose intimidante. Normalmente ele não se importaria em brincar com Dulce, até paquerá-la um pouquinho. Mas isso fora no passado. Agora ele queria que ela se fosse o mais rápido possível.
Dulce deslizou pelo banco e sentou ao lado de Christopher  levantou as pernas longas e as apoiou num tamborete.
- Onde está o terceiro pateta? – perguntou, procurando Cris.
- Por perto – disse Alfonso.
Ela arqueou uma sobrancelha, mas não fez outros comentários.
- Eu vim aqui em cima para saber se vocês não viram uma mulher jovem, com cerca de vinte anos, morena, baixa. Nós estamos lidando com um possível rapto, mas ela pode ter escapado. Nós achamos o carro abandonado no pé da montanha e verificamos a área. Vocês não viram alguma coisa?
Alfonso negou com a cabeça e desviou o olhar para Any.
- Você e o Cris não viram nada, quando estavam lá fora?
- Nada.
Voltou sua atenção para Dulce.
- Você acha que ela ainda esta nesta área?
Dulce deu de ombros.
- Duvido. Podia ser, entretanto, se ela estivesse sozinha, mas não acredite que chegaria até aqui. Moça da cidade, pelo que eu soube. O boletim de Denver diz que tem PhD, e pediu para nosso departamento vigiar. Pareciam acreditar que ela seria encontrada, deste jeito.
- Você precisa de perseguidores? – Alfonso perguntou, sabendo que se não oferecesse, pareceria estranho. Ele e os irmãos localizavam pessoas desaparecidas antes do   departamento do xerife. No último verão, em pouco tempo, eles encontraram uma menina que tinha se perdido quando saiu da área de acampamento de seus pais.
Dulce agitou a cabeça.
- Não. Como eu disse, só quis verificar a possibilidade de alguém ter visto algo. Nós nem sabemos a quem o carro pertence. Teddy está tentando descobrir enquanto conversamos. Pode ser que ela nunca veio deste modo.
Alfonso sentiu vontade de fazer mais perguntas. O que Any teria feito para acreditarem que fugiu e quem supostamente a teria seqüestrado? Mas ele sabia que despertaria as suspeitas de Dulce, porque os irmãos Herrera sempre se mantinham afastados dos problemas dos outros. Não se interessavam nas dificuldades de ninguém.
- Bem, avise-nos se pudermos ajudar – disse brevemente.
Dulce  riu, corando.
- Houve um tempo em que você era mais receptivo – disse suavemente, olhando seus braços cruzados sobre o peito.
Ele voltou-se, ansioso que ela se fosse para que pudesse questionar Any.
- Acredito que o verei por aí – disse Dulce, com uma expressão decepcionada no rosto. Colocou o chapéu e caminhou para a porta. – Me avisem se vocês virem qualquer coisa, está bem?
- Avisaremos – disse Alfonso.
Quando a porta se fechou, Alfonso soltou a respiração.
- Ela estava procurando por Any – disse com as sobrancelhas franzidas.
Ele virou e foi rápido para o quarto, com Chris seguindo atrás.
Sentiu uma mão invisível apertar seu coração quando viu Any amontoada na cama, abraçada aos joelhos. Cris, sentado ao seu lado, roçava a mão calmamente por suas costas, mas ela sequer percebia sua presença.
Alfonso amaldiçoou baixinho e ajoelhou-se no chão em frente à cama. Alcançou sua mão e a afastou das pernas.
- Bebê, me escute. Você está segura aqui. Era apenas nosso xerife.
Any arremembrou os olhos alarmada, cheia de medo.
- Nenhuma polícia – murmurou apavorada.
- Nenhuma polícia – concordou.
- Prometa-me – pediu num chio patético.
- Você pode confiar em nós – disse Cris  baixinho. – Não permitiremos que ninguém a machuque.
Ela relaxou um pouquinho, se aconchegando mais as carícias que Cris fazia.
Adam ainda segurava sua mão, e passou os dedos por cima da palma, tentando deixá-la tranqüila.
- Me escute, bebê. Nós precisamos lhe fazer algumas perguntas.
Ela soltou um gemido apavorado.
- Não. Nenhuma pergunta. Por favor, deixe-me ir. Eu preciso partir.
A mão de Cris em suas costas parou, e ao lado de Alfonso, Christopher se empertigou. Alfonso soube que ele teria que lidar sozinho com isso. Não podia dar a ela a chance de escapar. Não poderiam mantê-la em segurança se fugisse.
Trocou um olhar com os irmãos. Eles estavam todos unidos naquele caso. Não a deixariam partir. E tão certo quanto o inferno, não deixariam alguém a machucar.
Ele sentou então na cama ao lado dela.
- Mel, você pode confiar em nós. Nós não vamos machucá-la. E não vamos deixar qualquer outro machucar você. Mas nós precisamos saber o que está acontecendo. O que fizeram para você.
O pânico flamejou em seus olhos. O medo tomou conta de todo seu rosto.
- V-v-você não entende – gaguejou. – Ninguém pode me ajudar. Ninguém pode parar e-e-ele – o disse como se falasse do próprio diabo.
- Quem bebê? Sobre quem você está falando? – sussurrou Alfonso
Ela balançou a cabeça, sua agitação aumentando a cada segundo. Do outro lado Cris balançou a cabeça, em uma advertência para Alfonso que estava empurrado muito fundo. Ela parecia a ponto de partir-se.
- Por que você não descansa um pouco? – disse Alfonso, entretanto ele queria saber muito mais, queria ter as respostas para todas suas perguntas.
Cris suavemente a puxou para ele e a ergueu de cama para arrumar o acolchoado. Permaneceu ao lado, enquanto Alfonso e Christopher puxavam as cobertas. Então a deitou e cobriu.
- Nós estamos logo ali fora se você precisar – abaixou-se e lhe deu um beijo na testa.
Seus olhos estavam fechados antes que eles saíssem do quarto.
Os irmãos forma juntos para a cozinha, os três com expressões assustadoras.
- O que Dulce queria? – perguntou Cris.
Alfonso contou rápido à Cris  tudo que Dulce dissera.
- Então alguém a seqüestrou? – perguntou Cris, incrédulo. – Isso não faz nenhum sentido. Se fosse ela estaria disposta a contar a história e ir a polícia.
- Eu concordo. Não faz nenhum sentido – disse Alfonso. – É por isso que, por enquanto, não vamos contar a ninguém sobre Any, pelo menos até sabermos toda a história dela. Ela está morta de medo de alguém. Um homem. Um filho de uma cadela a machucou.
- Ela está atraída por nós – falou Cris. – Pelos três. Está confusa com a atração que sente.
Alfonso concordou com a cabeça, a satisfação percorrendo todo seu corpo. Depois de uma longa espera, eles finalmente encontraram a mulher com quem passariam o resto de suas vidas.




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Autor(a): feio

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CAPÍTULO IIIEla sonhou com eles. Eles vieram ela para afastá-la de um pesadelo. Um bálsamo doce para seus sentidos danificados. Eles substituíram as imagens do diabo e do inferno. Suas mãos a acalmavam sem machucar. Alfonso, cris e Christopher o toque gentil, ainda que exigente, os lábios adorando seu corpo.Any despertou molha ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • franmarmentini Postado em 23/01/2014 - 12:10:41

    há acabou....poderia ter continuação...

  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:16:48

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:16:20

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:15:50

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:14:58

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:14:33

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:12:18

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