Fanfics Brasil - 8 mulher dos herreras

Fanfic: mulher dos herreras | Tema: any e outros


Capítulo: 8

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CAPÍTULO III

Ela sonhou com eles. Eles vieram ela para afastá-la de um pesadelo. Um bálsamo doce para seus sentidos danificados. Eles substituíram as imagens do diabo e do inferno. Suas mãos a acalmavam sem machucar. Alfonso, cris e Christopher o toque gentil, ainda que exigente, os lábios adorando seu corpo.
Any despertou molhada de suor, necessidade e uma boa dose de vergonha. Talvez ela não fosse melhor que uma prostituta. Talvez Manson estivesse certo.
Ela estremeceu como se o frio tivesse alcançado a pele úmida. Olhou para a janela e viu que estava escuro. Quanto tempo dormira? Procurou o relógio ao lado da cama. Quatro e trinca. Da manhã? Devia ser.
As chances eram que os irmãos não estivessem acordados. Era a oportunidade perfeita para sair escondido. Ela os colocaria em risco se ficasse. Manson a acharia e mataria quem a ajudasse. E a idéia de seus três salvadores serem feridos a machucava de um modo que não sabia explicar.
Ela deslizou as pernas para fora das cobertas, cuidando para não fazer barulhos quando os pés chegassem ao chão. Sapatos. Um par simples de tênis, meias. Não tive um casaco para vestir por cima do suéter fino, assim ela pegou a camisa de flanela que vestira no dia anterior. Teria que dar.
Com extremo cuidado, abriu a porta do quarto e perscrutou o corredor. As portas dos outros estavam ligeiramente entreabertas, preocupando-a. Ela teria que mover-se furtivamente e passar por elas.
Andou na ponta dos pés até o fim do corredor e suspirou de alívio quando chegou na sala de estar. Isso até que ela viu Alfonso dormindo no sofá. Ele deve ter dormido ali porque ela ocupara o quarto.
Um fogo baixo queimava na lareira, e ela quis aproximar-se, reter um pouco daquele calor antes de perder-se no frio.
Respirando profundamente, deu pequenos passos em direção à porta. Se ela pudesse alcança-la... olhou para Alfonso. Ele não se mexeu. Estendeu a mão e prendeu a respiração quando girou a maçaneta.
Abriu uma pequena fresta e escapuliu antes que o frio pudesse entrar. Fechou a porta suavemente atrás de si e suspirou. Conseguira.
O frio glacial rapidamente umedeceu sua roupa demonstrando o quanto era inadequada. O jipe continuava estacionado no passeio e por um momento ela o contemplou, mas não o roubaria dos homens que a haviam salvado.
Caminharia até encontrar algum transporte.
- Está indo a algum lugar, boneca?
Ela virou na direção daquela voz e viu cris e Christopher, de pé mais a frente, os braços carregados com lenha.
Tentou abrir a boca para dizer algo, para responder. Mas nada adiantaria. Então fez a única coisa em que podia pensar. Ela correu.
Atrás dela, ouviu uma chuva de maldições, acelerou correndo o mais rápido que podia sobre a neve. Não fazia a menor idéia para onde estava indo. Somente sabia que tinha que fugir.
Não tinha ido muito longe quando sentiu que braços fortes a arrancavam do chão, encontrou um tórax duro e olhou fixamente para cris.
- Não me olhe assim – disse. – Eu não irei machucá-la. Matarei qualquer um que queira machucá-la.
Ela o olhou completamente confusa com o tom possessivo de sua voz.
- Deixe-me ir – implorou. – Não posso ficar.
- E para onde você iria? – questionou Christopher  ao lado. – Você não sobreviveria uma hora aqui fora.
Ela sabia que ele estava certo, mas não podia ficar. Não entendia a atração que sentia pelos irmãos, não compreendia o que sentia nos braços deles ou quando a olhavam. Por um ela podia entender, mas todos os três? Que tipo de monstruosidade a havia cometido?
- Dê-me seu casaco – Cris pediu a Christopher. – Ela está congelando.
Um momento mais tarde, ela sentiu-se envolvida pelo calor do corpo de Christopher. Seu casaco tinha o cheiro dele, sue essência, era como se ela a estivesse segurando e não Chistopher.
- Eu não posso ficar aqui – sussurrou, muito perto das lágrimas.
Cris a olhou fixamente por um momento. Então, para sua completa surpresa, baixou os lábios e deu-lhe um beijo longo, intenso.
Aproveitou a boca aberta pelo choque e introduziu a língua, fazendo-a dançar com a sua. Ela esqueceu toda a resistência e derreteu como manteiga quente sobre seu peito.
Jesus! Maria! José! Ele era tão letal quanto Alfonso. E ela não devia reagir deste modo com ele. Não depois do que sentira com Alfonso.
Lágrimas quentes inundaram seus olhos e ela soltou um gemido de angustia.
- Você a está assustando, Cris – rosnou Christopher.
- Eu sou uma prostituta – ela sussurrou. – Sou como ele disse.
Ethan ficou rígido, os braços como faixas de aço ao redor de seu corpo.
- Quem chamou você de prostituta? – perguntou, a muito baixa, mortal.
Ela lutou com ele até que foi forçado a soltá-la, mas a manteve perto segurando-a firme pela mão.
- Importa? Ele obviamente estava certo – respondeu com a voz torturada. – Tudo que vocês têm que fazer é me olhar para que me sinta em chamas. Que tipo de mulher sou? – exigiu.
- Nossa mulher – respondeu Christpher. – Esse é o tipo de mulher que é você.
Sua boca abriu-se em choque, pelo anúncio. Ela olhou em volta, para longe dos homens, a procura de uma rota de fuga.
- Vamos, boneca – disse Cris suavemente. – Vamos levá-la para casa. Está congelando. Alfonso não vai gostar de saber que você estava fugindo.
Ela ficou tensa e Christopher soltou uma maldição.
- Pare de assusta-la, Cris.
- Nós nunca a machucaríamos, Any. Vai descobrir muito depressa que faríamos qualquer coisa para salvá-la, para impedir que seja machucada – disse Aaron, curvando-se para tomá-la nos braços. 
Ela deitou em seus braços, enquanto ele caminhava a passos largos para a casa. Sua mente lutando para entender a estranha conversa que tivera com os irmãos.
Christopher abriu a porta e Cris entrou ainda com Any nos braços.
Alfonso estava a alguns passos, os braços cruzados sobre o peito, a expressão impenetrável.



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Autor(a): feio

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Apesar das garantias de Cris, ela começou a tremer. Escondei o rosto no pescoço de Cris, tentando fugir do escrutínio de Alfonso. Sua força a apavorava. Mason não chegava perto desse homem e, ainda assim a havia machucado. Alfonso poderia fazer muito mais.Cris a apertou nos braços.- Não fique assustada, boneca – sus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • franmarmentini Postado em 23/01/2014 - 12:10:41

    há acabou....poderia ter continuação...

  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:16:48

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:16:20

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:15:50

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:14:58

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:14:33

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:13:08

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  • leticiaaa Postado em 01/11/2012 - 14:12:18

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