Fanfic: Amor² - Adaptada Laliter | Tema: Laliter

A verdade nua e crua!

Sophia andava de um lado para o outro com a foto de sua família em mãos, parecia nervosa. Pegou o celular e procurou o nome na lista de contatos e apertou o botão “ligar”.

Sophia: Eu sei que você deve estar surpreso pela minha ligação (...), mas eu preciso te ver agora (...) – suspirou – ou melhor, hoje mesmo(...) preciso de você – falou meiga – me encontra na pracinha perto da sua casa, agente se vê. Beijos (...) – então desligou o celular. Ela se atirou na cama e colocou as mãos nos olhos que estavam avermelhados, sentia vontade de chorar, mas não podia, não agora. Alguém bateu na porta e automaticamente mandou a pessoa entrar.

Julia: Não quer almoçar? – se aproximou da cama e passou a mão nos cabelos dela, ela apenas fez um não com a cabeça – se não comer vai acabar adoecendo e não quero que vá para o hospital de novo – Sophia tirou as mãos dos olhos e Julia pode ver a vermelhidão – você estava chorando? – preocupada – está sentindo alguma dor?

Sophia: Não – suspirou, se sentou na cama e abaixou a cabeça – André me falou umas coisas e decidi uma coisa .... – Julia colocou uma mecha do cabelo de Sophia atrás da orelha.

Julia: Quer me contar? – Sophia negou com a cabeça – tudo bem, eu estou sempre aqui queria, se quiser conversar como nos velhos tempos – sorriu – ou apenas minha companhia – Sophia sem querer abraçou Juju com carinho – é maravilhoso sentir esse abraço sincero de você minha linda – Julia sempre fora carinhosa com as meninas.

Sophia: Queria ficar um pouco sozinha, pode ser? – pediu gentio.

Julia: Tudo bem – beijou a testa dela – mas vou trazer alguma coisa para comer, não quero te ver doente – Sophia deu um meio sorriso. Julia saiu do quarto, Sophia se levantou da cama, pegou um casaco de frio, ainda estava de uniforme, pegou uma bolsa e colocou algumas coisas dentro dela, tipo a carteira e saiu do quarto de fininho para ninguém perceber que estava saindo, não queria ser impedida agora, não agora.

Peter: Cadê a Sophia que não desceu para comer? – todos estavam a mesa já almoçando, Peter era rígido com esse negocio de almoço em família.

Julia: Acabei de sair de seu quarto – chegando na cozinha - ela disse não se sentir bem então vou levar o almoço para ela.

Lali: Primeiro coma querida – sorriu – depois leve para ela, sim? – Julia não gostava, mas todos os dias lhe obrigavam a comer na mesa com todos.

Peter: Então,  como foi o futebol? – olhando para os garotos

Gabriela: Tirando o chute, eu jogo muito bem – se gabando – melhor que esse ai – empurrando André com o ombro.

André: Claro – irônico – se fosse tão boa não estaria com a perna assim – revirou os olhos.

Gabriela: Nossa como você é sem graça – voltando a comer.

Lali: Vamos meu amor, só mais uma colher – dava de comer a filha Safira, a menina já estava cheia e rejeitava a ultima colher.

Safira: Dera – apontando para a mamadeira cheia de suco de uva.

Gabriela: Não sei como ela ainda gosta de uva – falando com a boca cheia – já estou enjoada dessa fruta.

Peter: Não fale com a boca cheia – repreendendo – dê graças a Deus por ter suco todos os dias na mesa – Gabriela levantou as mãos falando ser inocente.