Fanfic: Amor² - Adaptada Laliter | Tema: Laliter

Já tinha se passado bastante tempo desde que Gabriela tinha sido castigada, o almoço já estava sendo posto na mesa e só faltava chamar o povo.

Julia: Eu vou chamar todo mundo e a senhora vai alimentando essa gostosinha – falando de Safira.

Lali: Uhum, olha o aviãozinho – fazendo aviãozinho com a comida e colocando na boca da filha mais nova.

Julia subiu as escadas e a primeira porta era a de Lali e Peter, ela bateu lá e Peter abriu a porta com uma cara de cansado e de sono, ela sorriu para ele.

Julia: Menino, o almoço já está na mesa.

Peter: Estou morrendo de fome – faminto – já vou descer – ele entrou no quarto de novo e pegou uma blusa e vestiu, logo já estava descendo as escadas. Julia continuou e entrou no quarto de Sophia já que a porta estava entre aberta.

Julia: Lucas que bom que esta aqui – falou ao vê-lo conversando com Sophia – desçam para almoçar.

Sophia: Até que fim – rindo, levantou da cama e colocou os chinelos.

Julia: Eita, até parece que não como a uns 5 dias – fez um não com a cabeça, enquanto ria.

Lucas: Eu também estou com fome – rindo – tenho que sustentar esse corpo – se gabando, Sophia deu um tapa nele.

Sophia: Cala a boca – revirou os olhos – não sei como a Gabi te aguenta – rindo.

Lucas: Fácil – abriu um sorrisão – ela me ama – Julia dava risada, eles sempre discutiam.

Julia: Não esqueçam de lavar as mãos – avisando quando viu eles saírem do quarto, Julia foi na direção do quarto de Gabriela quando Sophia voltou correndo.

Sophia: Juju, pode deixar que eu chamo a Gabi – sorriu sem graça, colocando as mãos nas costas de Julia e praticamente empurrando ela do corredor.

Lucas: Vem, eu desço com a senhora – ele sabia que Gabriela tinha fugido e não teve tanto ciúmes como Sophia, queria que a namorada conversasse com ele, mas ele sabia que logo ela estaria em seus braços contando o que tinha acontecido. Lucas deu o braço para Julia pegar e desceram as escadas. Sophia suspirou e se apoiou na parede, passando as mãos no rosto.

Sophia: Gabriela, você só me arranja problemas – falou sozinha, tinha que esperar um pouco antes de descer. Sophia apesar de estar com muita fome, sentia-se um pouco estranha, era como se o seu corpo precisasse de um descanso, era uma sensação estranha, mais não sabia explicar o que era, só sabia que nunca tinha sentido isso antes, seu coração palpitava às vezes acelerado e as vezes batia normalmente, sua boca ficava seca e sentia uma vontade de chorar, mas não sabia o que era, até pensou que alguma coisa tinha acontecido com a irmã, mas ela estava na casa de André, e sabia que ele iria cuidar se alguma coisa acontecesse. Mas o pressentimento ruim não queria ir embora, era isso que conversava com Lucas no quarto.

Gabriela e André foram levados para um lugar perigoso, estavam com medo. Era a primeira vez que André queria a mãe ou o pai, Gabriela torcia para alguém sentir a falta dela e chamar a policia.

- Você bateu na menina cara? – escutava a voz de um rapaz por trás da porta, estava reclamando com Pedro por ter batido em Gabriela – a mina é delicada cara .

Pedro: Guilherme, vai ver se eu estou na esquina – irritado – se eu estiver me avisa – todos os caras estavam na sala da casa jogando baralho. Tudo o que falavam na sala dava-se para escutar muito baixo no quarto onde os dois estavam presos, o quarto tinha paredes que abafava o som e para alegria deles ambos estavam soltos, sem nenhuma corda.

Gabriela: O que eles vão fazer com a gente? – falou com a voz tremula. André andava pelo quarto verificando se tinham deixado alguma brecha.

André: Tudo ficara bem Gabi – se aproximou dela quando a viu com os olhos cheios de lagrimas – não chora – levou a mão na nuca dela e a trouxe para si, ficou fazendo carinho ali, enquanto ela o abraçava.

Gabriela: Se eu não tivesse falado daquele jeito com a minha mãe – voz embargada – acho que Deus está me castigando – algumas lagrimas escorreram pelos olhos dela, André limpava todo amigável.

André: Não é isso – beijou o topo da cabeça dela – ele já tinha tentado me sequestrar, você viu ele falando no carro – suspirou – agora é só esperar e vê o que vai acontecer com a gente – tentando passar confiança e calma para a amiga.