Fanfic: Amor² - Adaptada Laliter | Tema: Laliter

– me desculpa por isso – ele limpava o rosto. Lali pegou na bochecha dele e limpou uma lagrima teimosa.

O silencio tomou conta daquele crepúsculo, Peter estava olhando para a direção contraria do rosto de sua amada. Lali se segurava muito para não chorar, passou um braço com carinho nas costas dele, deitando um pouco a cabeça perto do ombro dele, sabia que ele não ia virar o rosto tão cedo para ela ver, piscou os olhos e suspirou um pouco acariciou as costas dele nunca esperou vê-lo deixar um pouco o orgulho, chorar na frente de outra pessoa, a única vez que tinha visto isso foi ainda jovens.

Lali: Para com isso Peter – tentava ir atrás dele, ele caminhava muito rápido – amor – ele andava quase correndo, parou de costas para ela no píer e limpava o rosto com lagrimas – você esta chorando amor? – tocou o ombro dele que desviou ainda de costas e chegou um pouco para frente.

Peter: Você viu o que ele falou? – apontou para o casarão da fazenda, a voz estava bem embargada, ele estava chorado, nunca o tinha visto chorar – eu odeio ele – Lali foi até ele e parou ao lado, olhou para o rosto dele que estava virado ao contrario do dela.

Lali: Peter, não fala isso – suspirou – ele é seu pai – passou a mão nos cabelos dele, ele virou o olhar para ela, Lali viu o rosto dele todo vermelho – aquilo não deveria te afetar em nada amor – sorriu meiga

Peter: Como não? – sentiu ela passar em seu rosto molhado – Eu quero ser jornalista, não fazendeiro – voz embargada, Lali sabia esse desejo dele ser jornalista, mas o pai queria que ele fosse fazendeiro, para cuidar das terras Lanzani.

Lali: Peter, ainda falta dois anos para nos formamos – sorriu – até lá tentamos convencer o senhor Nicolas – passou a mão no rosto dele de novo – não esquece que sempre estarei aqui com você sempre amor – beijou a bochecha dele

Peter: Você é perfeita sabia – encostou a testa na dela – se não estivesse lá, acho que daria um soco no meu próprio pai – suspirou. Lali o tinha tirado de lá, depois de seu amado se estressar com o pai. – Eu te amo muito – selou os lábios aos dela.

 Lali passou a mão pelo queixo dele, fazendo o olhar, sorriu meiga e beijou a bochecha molhada dele.

Peter: Eu senti a sua falta – falou rouco, os olhos vermelhos penetravam os de Lali – tive pesadelos com você, senti sua falta a noite quando não estava lá para lhe abraçar antes de dormi – fechou os olhos – ninguém nunca conseguiu tampar o buraco da sua falta – Lali se sentiu um pouco incomodada porque sabia que ele tivera muitas mulheres, enquanto ela não teve nenhum homem, só alguns beijinhos e tals.

Lali: Peter, é claro que senti saudades também – tentando parecer calma, Peter a interrompeu

Peter: Gabriela nunca me deixou ficar com nenhuma mulher, é tão ciumenta quando você – sorriu, colocou a mão no rosto dela – colocava chiclete no cabelo das mulheres, xingava – deu uma risada – ela é você todinha – não queria que ela falasse, tinha medo de ser “rejeitado”

Lali: Minha pequena – olhos brilharam - mas Peter ... – interrompida novamente

Peter: Eu ainda te amo muito – Lali não esperava ouvir isso dele, não agora – não precisa responder – sorriu meio triste, se levantou da cadeira, suspirou – vou ir deitar um pouco, na hora da janta eu desço – Lali levantou da cadeira, parando ao lado dele, assentiu e viu ele sair de perto dela desaparecendo, por dentro do navio. Lali ainda estava fora de si pela declaração, encostou na cintura na gradezinha do navio, puxou o ar, olhado o mar onde por ali nadava muitos golfinhos, ficou admirando aquele animal tão bonito.