Fanfic: Como chegamos aqui? | Tema: Rebelde

Enquanto isso Dulce estava em casa preparando tudo para o encontro com o pessoal, estava animada por ser a anfitriã. Respeitava o fato de Anahí sair para comprar, sabia que ela estava nervosa com relação a Poncho, ou mesmo à irmã gêmea dele.

                Ela estava terminando de colocar um bolo no forno, era de massa pronta, mas ela se sentia uma verdadeira chef de cozinha. Colocou a temperatura de 180° e ouviu a campainha tocar assim que colocou o bolo no forno.

                               - Aff, é só eu resolver ser uma boa dona de casa que aparece alguém pra atrapalhar.

                Dulce abriu a porta e deu de cara com Christopher, simplesmente lindo, de calça jeans, camiseta branca e havaianas, parecia relaxado, parecia íntimo.

                               - Acho só que o senhor chegou meio cedo demais.

                               - Eu precisava ajudar minha amiga colorida.

                               - Você não acha que assim vão começar a desconfiar de algo? – Ele entrou e ela fechou a porta. – E o que são todas essas sacolas.

                               - Ruivinha do meu coração. Fique calma. Nós sempre andamos grudados, além do mais foi a Annie quem me ligou e pediu para eu te dar uma mão.

                               - Ah, então foi por isso que você veio...

                               - Claro que não! Eu vim por isso! – Ele mostrou as sacolas e as colocou em cima da mesa. – E por isso.

                Ucker puxou Dulce pela cintura antes que ela pudesse dizer ou pensar qualquer coisa. Ela sentia como se todo seu ar estivesse escapando e como se todo o seu sangue corresse mais rápido nas veias cada vez que ele a beijava. E ele sentia como se um imã o atraísse para o corpo de Dulce cada vez que eles estavam juntos.

                Depois de algum tempo os dois ficaram sem ar e os beijos foram cessando. Mas eles ainda permaneceram bem próximos, com as respirações ofegantes, com os narizes se tocando.

                               - E então... O que você trouxe?

                               - Nossa! Como você é fofoqueira, Dul!

                               - Fofoqueira nada. – Ela foi mexer nas sacolas.

                               - Ah não. – Ele começou a rir e ela riu também

                Ele havia trazido sucos, biscoitos, um refrigerante e uns queijinhos que dava para comer como petisco.                           

                               - Nada de bebida alcoólica?

                               - Nada de bebida alcoólica para você, Dona Dulce, por um bom tempo.

                               - Deixe de ser velho! A Belinda vai trazer vinho. – Ela fez cara de superior e depois deu língua para ele.

                               - Nossa! Como ela é madura.

                               - Sou mesmo. – Ela riu.

                               - Não viu que eu trouxe um DVD?

                               - DVD? – Ele procurou na sacola até achar a caixinha. – O primeiro American Pie? – Ela começou a rir. – O que é isso? Uma espécie de máquina do tempo?

                               - Achei que devia trazer algo simbólico.

                               - Aff, você é profundo e esperto como um esquilo.

                               - Cala a boca. – Ele a puxou para perto dele.

                               - Vai ficar me agarrando todo o tempo?

                               - Vai dizer que não gosta...

                               - Eu? – Ela sorriu mordendo o lábio inferior. – Gosto, só um pouquinho.

                Ele a beijou novamente. Dulce jogou suas pernas em torno da cintura de Ucker que a suspendeu e a pressionou na parede. A essa altura a blusa dela já estava levantada, deixando a mostra o sutiã que ele apertava com força. Ele caminhou até o sofá com ela no colo e se deitou sobre ela, tirando sua blusa, depois a dela. Eles já estavam no auge dos amassos e ele acariciava a coxa dela, exposta pelo short curto que também desapareceu alguns instantes depois.

                Agora os dois estavam apenas em trajes íntimos e não teve como ir até o quarto, os dois ficaram juntos ali mesmo, no tapete da sala, sentindo como se pudessem atear fogo na sala a qualquer momento.