Fanfic: Como chegamos aqui? | Tema: Rebelde

Na boate Maite estava na pista de dança com Christian. Belinda e Alfonso assistiam seus irmãos rirem e se divertirem como há muito tempo eles não viam. Era uma cena completamente nostálgica. Algo nos olhos de Mai lembrava a doce e ingênua garota da época da escola, ainda tímida or dançar no meio da pista de dança.

Algo no sorriso de Christian lembrava a leveza e a doçura daquele garoto problema que sempre quis curtir a vida.  Tudo em Belinda e Alfonso mostrava todo o amor e devoção que eles tinham por seus irmãos que eram parte do motivo para o envelhecimento mental precoce que se abatia sobre os dois.

- Poncho, eu preciso lhe agradecer por vir e trazer Maite. Nem sei lhe dizer quanto tempo faz desde que vejo meu irmão sorrir assim.

- É... Também não tenho visto Maite sorrir desde que chegou aqui.

- É muito bom estar perto dos amigos, Poncho. Se é que você ainda é Poncho... Pra que se afastar tanto de nós?

- Pelo amor de Deus, Belinda... A vida é corrida e as coisas mudam, o tempo passa e as pessoas se afastam.

- Não me faça rir, Alfonso. Sou uma mulher ocupada, Dulce é uma empresária dona de uma cadeia de boates, Anahí é a maior influência da moda do nosso país, Christopher é um dos solteiros mais cobiçados... Mas nunca nos separamos, sempre estivemos ao lado um do outro, apesar da correria, das diferenças e do trabalho.

- Não é a mesma coisa, Bel... Mas eu estou aqui hoje, não estou?

- Anahí é o nome do seu problema, não é, Poncho? Você não consegue ficar perto dela...

- Não diga tolices, Belinda. Anahí foi um namorico de adolescência, uma garota bonita de quem gostei, só isso.

- Então você não tem a menor reserva com relação a ela.

- Não tenho nada com relação a ela.

- Quem bom então... Assim você não terá o menor problema em comparecer no sábado, não há desculpas.

- Ora, Belinda... - Eles foram interrompidos por Maite e Christian.

- Gente, morar nos Estados Unidos fez mesmo bem à Maite, ela até aprendeu a dançar.

- Cala a boca, Chris, eu sempre soube dançar.

- Você? Você sempre foi desengonçada. Não era, Bel?

- Não me meta nisso, maninho, eu acho que não tenho moral para falar da dança de ninguém. Sou a pior dançarina que conheço.

Poncho ficou ali observando os três. As palavras de Belinda ecoavam em sua mente... Pra que se afastar? Quanta falta fazia aquilo! Quanta saudade daqueles amigos que tanto fizeram as vezes da família que morava longe.