Fanfic: PROPOSTA INDECENTE [TERMINADA] | Tema: Rebelde

Enquanto Maite se afastava, Anahi foi até o professor que guardava o material utilizado durante a aula.

- Posso ajudá-lo em alguma coisa, professor?

-  Oh, sim, Anahi, obrigado! Guarde essas plaquetas e lâminas no classificador, por favor!

- Tudo que quiser, professor - disse ela em voz baixa, mas perfeitamente audível para ele. Os outros alunos já haviam saído. Anahi fez questão de demorar bastante no seu trabalho. Tudo estava conveniente para seus planos. Ninguém os incomodaria. - Pronto - disse ela, postando-se à frente dele.

-  Muito obrigado. Você me ajudou muito. Vamos sair? Era algo que Anahi precisava evitar. Estavam ambos sozinhos, o ambiente era propício, tinha que ser audaciosa se quisesse vencer as outras. Não podia vacilar. Tinha de dar o bote ali. - Oh! Que dor horrível - simulou ela, levando a mão à testa e cambaleando. Alfonso segurou-a rapidamente. Anahi pôs sua cabeça no peito dele e amoleceu o corpo, fazendo-o segurá-la com força.

-Venha, sente-se aqui! -pediu ele, levando-a para uma cadeira. - O que houve?

- Dói aqui - ela indicou a testa.

-  Vou cuidar disse - disse ele, segurando a cabeça da jovem entre suas mãos, massageando-lhe os lados da cabeça com os polegares, em movimentos firmes, mas agradáveis.  A sensação foi estonteante. Não se tratava de massagem aquilo, mas um gesto de carinho, um afago aplicado pôr mãos hábeis. Anahi fechou os olhos e deixou que seus sentidos se inebriassem com o contato daquelas mãos hábeis e carinhosas.

- Está melhor? - indagou ele, preocupado.

- Está passando... Continue, por favor! - suplicou ela, num sussurro emocionado, sentindo que suas coxas se molhavam, de tanta umidade que brotava de seu sexo excitado..

- Sempre tem isso?

- Às vezes - mentiu Anahi.

- Faz alguma espécie de tratamento?

- Não, isso nunca me preocupou.

- Precisa verificar, pode ser perigoso. Anahi riu da seriedade dele.

- Tem mãos carinhosas, professor.

- Parece que já está bem - falou ele, deixando-a e voltando para a mesa, onde guardou seus livros dentro da pasta. Anahi praguejou consigo mesma por haver-se precipitado. Ele estava pronto para sair e olhou para ela. Anahi continuou sentada, sem demontrar de que pretendia se levantar.

- Quer que a acompanhe?  .

-  Sim, assim que passar minha tontura -insistiu ela.

- Sente-se mal ainda?

- Já estou melhor, obrigada!

- Se quiser, posso levá-la para casa.

- Meu carro está aí na porta da escola.

- Não está em condições de dirigir - replicou o professor. - Seria muito trabalho...

-Não, de modo algum.

-Posso pedir a um dos alunos que leve meu carro e o deixe diante de sua casa.

- Se não se incomodar em esperar mais um pouco, eu estarei bem, não se preocupe.

- Está bem - concordou ele, depositando sua pasta sobre a mesa e puxando uma cadeira para junto de Anahi.