Fanfics Brasil - 13 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 13

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Alfonso não tardou em botar mãos à obra.


Ele ligou para o piloto do seu jatinho particular para avisá-lo de que partiriam bem cedo na manhã se­guinte e conseguiu uma pessoa para assumir as aulas no estúdio. Depois carregou Anahi até o quarto e a colocou na cama, com as costas apoiadas na cabecei­ra, sobre alguns travesseiros.


Ela protestou, dizendo que estava em condições de arrumar a própria bagagem, mas ele não lhe deu ou­vidos. Anahi teve de ficar sentada, indicando-lhe o que pôr na mala que ele havia tirado do armário.


Ela não sabia se ria ou chorava ao ver o modo como ele enfiava tudo na mala, sem nem mesmo do­brar as peças, nem cuidar para que os saltos dos sapa­tos não rasgassem o tecido delicado de suas saias e blusas. Alfonso até tentou se redimir quando ela cha­mou sua atenção, mas acabou desistindo, dizendo-lhe que substituiria qualquer coisa que sofresse dano.


Apesar da intimidade de quatro anos de relaciona­mento, Anahi não pôde deixar de enrubescer ao vê-lo remexer em sua gaveta de lingeries. Alfonso parecia estar tendo um imenso prazer em escolher os itens que seguiriam com eles para Nova York, arqueando as sobrancelhas e olhando-a cheio de más intenções, até ela se dobrar de tanto rir.


Ao terminar, ele guardou a mala e a ajudou a se trocar para dormir. Depois se deitou ao lado dela e a abraçou, acariciando os seus cabelos até ambos pega­rem no sono.


 


A viagem transcorreu com surpreendente facilida­de, mil vezes mais confortável e tranquila do que um vôo comercial. Alfonso providenciou para que hou­vesse comida a bordo para que tivessem uma refeição antes de pousar.


Todas as benesses do elegante jatinho de Alfonso e sua solicitude só serviram para fazê-la lembrar o quanto ela se sentiria deslocada no mundo dele. Ela nem precisava se dar ao trabalho de pensar em quanto conseguiria ficar na sua casa no Upper West Side.


Ele e a sua família provavelmente já estariam implo­rando para que ela fosse embora e se esquecesse de que alguma vez ouvira o nome dos Herrera em menos de uma semana. Ela tinha dormido no avião, por isso estava bem desperta e com os nervos à flor da pele quando chegaram na casa de Alfonso.


Ele queria que ela conhecesse seus pais. Queria participar ativamente do restante de sua gravidez e da vida de seu filho. Tudo aquilo, no entanto, parecia um pouco doméstico demais para Anahi. Era como se depois de botar os pés na vida pessoal de Alfonso ela nunca mais conseguir sair.


Ela sabia que Alfonso acabaria se tornando alvo de chacota em seu meio social e perderia todo o respeito de seus pares na editora caso se casasse com ela. Ela definitivamente não o poria em tal situação. Gostava demais dele para tanto.


Ele a ajudou a sair da luxuosa limusine que havia contratado para apanhá-los no aeroporto e a tomou no colo, carregando-a até as escadas da frente de sua casa.


Ele a pousou no chão, procurou as chaves no bolso da calça e então, dando-lhe a mão, conduziu-a para dentro, deixando a porta abeta para que o motorista os seguisse com as bagagens.


Ele se voltou para ela com um pequeno sorriso nos lábios e as mãos enfiadas nos bolsos do mesmo jeans que havia usado no apartamento dela.


— Gostei da sua casa — disse ela, olhando ao re­dor.


Era óbvio que aquela era a casa de alguém de pos­ses, mas não era tão opulento quanto ela havia imagi­nado. Tudo parecia muito útil e habitado.


O chão era de madeira encerada. O corredor dava para vários recintos diferentes de cada lado. Um de­les era uma sala de estar, completa, com uma grande TV de plasma, um sofá e poltronas de couro preto e um micro-system nas prateleiras ao longo da parede.


O outro recinto parecia um escritório. Havia uma mesa ao fundo com um computador, uma luminária e um telefone. As prateleiras estavam repletas de livros de diversos tipos e tamanhos. Havia ainda uma gran­de janela para a rua, sob a qual se podia ler numa tar­de chuvosa.


— Obrigado — disse Alfonso, por trás dela, pou­sando as mãos em seu ombro. — Quero que conside­re esta casa sua também. Pode fuçar por aí à vontade para descobrir onde fica tudo. Não se acanhe em pe­dir, se precisar de alguma coisa.


Ela respondeu com um breve meneio, mas sabia que nunca deixaria de se sentir como uma visita.


— Você está cansada? — perguntou Alfonso, mas-sageando sua nuca com seus dedos longos e fortes.


— Não exatamente — respondeu ela, embora não conseguisse evitar um bocejo. Sua cabeça pendeu para frente e seus olhos se fecharam lentamente.


— Por que não desfazemos as malas e nos instala­mos então? — sugeriu ele, baixando os braços e dan­do um passo para trás.


Ela se empertigou, soltando um gemido por conta da interrupção abrupta da massagem.


— Talvez então possamos ir para a cama.


—Eu já lhe disse que não estou muito cansada. Eu


dormi no avião.


Ele ergueu uma sobrancelha negra com um brilho diabólico em seus olhos esverdeados.


— E quem falou em dormir?



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Autor(a): Enseñame AyA

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Alfonso estava sentado aos pés da cama, atento aos sons vindos dos movimentos de Anahi no banheiro, De tanto em tanto ele a via pela fresta da porta, colo­cando alguma coisa na pia ou rearrumando o armário para dar espaço aos seus potes e frascos. Ele havia levado metade da noite para convencê-la a desfazer as malas completamente e se sentir e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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