Fanfics Brasil - 16 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 16

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Ele acedeu. Ela não precisava se preocupar com isso. Já se sentia como uma bonequinha de porcelana nas grandes mãos dele. Ele jamais faria alguma coisa que a machucasse ou causasse desconforto.


— Os desejos foram interessantes. Sabia que eles ficariam cada vez mais complicados, mas ainda as­sim já me surpreendi louca por coisas como aspargos e cerejas marrasquino. — Ela baixou então o olhar e suas bochechas ganharam um leve tom rosado. — Houve uma vez em que fui até uma loja de conve­niências para comprar roscas com açúcar. Comprei todas as caixas, tanto do tamanho normal, quanto do mini, fui para casa e comi todas com seis copos de leite, assistindo às reprises de I Love Lucy.


Ele gargalhou, imaginando-a enroscada no sofá em meio a uma avalanche de pó branco e desejou ter compartilhado o momento com ela. Desejou ter sido ele a pessoa a sair correndo para a loja de conveniên­cias no meio da madrugada à procura da estranha iguaria que ela estivesse desejando.


— E o bebê? Como é a sensação de ter uma vida dentro de você?


Ela molhou os lábios e os seus seios se ergueram quando ela respirou profundamente.


— Você quer mesmo saber? — perguntou ela.


Mais do que qualquer outra coisa.


Claro.


— Aterrorizante.


Ele franziu as sobrancelhas. Não era a resposta que estava esperando.


— Todo dia, quando acordo, descubro uma nova mudança no meu corpo. Meus seios vão estar maio­res, meu estômago mais arredondado, minhas mãos e tornozelos inchados. Sem falar na ideia de como o bebê é pequenino.


Ela estendeu as mãos sobre a sua barriga cobrindo a de Alfonso ainda pousada lá.


— Sei que ele está crescendo a cada dia, mas ainda é um serzinho minúsculo e completamente indefeso que depende de mim por nove longos meses. Eu me preocupo com tudo o que boto na boca. Com quanto durmo, com os sapatos que eu estou usando, se eu es­tou sentada muito perto da televisão...


A sua expressão ficou mais séria e ela apertou os punhos.


— Fui tão cuidadosa, de verdade,e veja o que aconteceu... acabei indo parar no hospital. Pode ima­ginar o que poderia ter acontecido se não estivesse prestando atenção a cada refeição que eu fizesse e a cada passo que desse?


Sua voz foi sumindo aos poucos e seus olhos se en­cheram de lágrimas. Ele estendeu a mão para secar a umidade.


— Você está fazendo um bom trabalho — assegu­rou Alfonso. — Você só estava trabalhando demais e até isso era pelo bebê. — Seus lábios continuavam tremendo, por isso ele os cobriu com os seus pró­prios, esperando que seus beijos pudessem afastar qualquer dúvida sobre as suas habilidades como mãe. Ele deu vários beijos leves e reconfortantes, beberi-cando do néctar de sua boca em vez de devorá-la da maneira como sua libido exigia.


Quando ele se afastou um pouco para olhá-la, viu que a incerteza havia deixado seu rosto, substituída por uma paixão fervente que espelhava a dele.


— Já sentiu ele se mexer? — ele perguntou, sem se surpreender ao perceber que sua voz estava rouca e áspera.


Ela assentiu e o gesto enviou excitação diretamen-te para sua virilha.


— Você me avisa da próxima vez que acontecer? Eu gostaria de sentir com minhas próprias mãos.


— É claro — disse ela num sussurro.


Era suficiente. Agora que ele já havia obtido res­postas às suas perguntas, eles podiam seguir adiante e se envolver em tarefas mais prazerosas.


Lançando-lhe um olhar malicioso, ele se ergueu e a tomou nos braços, levando-a mais para o alto da cama. Ele se deitou sobre ela admirando a visão e pensando em tudo que queria fazer com ela. Talvez não conseguissem ir até o final da lista naquela noite, mas eles tinham tempo...


Com sorte, ainda teriam muito tempo juntos. Ele passou os dedos pelo cabelo dela, espalhando um halo castanho e dourado em torno de sua cabeça.


— Já lhe disse o quanto você é bonita? Ela sorriu.


— Não que me lembre.


Ele deslizou um dedo sob o alto do seu sutiã e len­tamente o puxou pelo seu braço.


— Você é muito bonita.


Ela arqueou o corpo um pouco para que ele pudes­se alcançar os colchetes da peça. As taças cheias de filigranas se soltaram da sua carne voluptuosa e ele tirou a peça toda de uma vez só, jogando-a por cima da cabeceira da cama.


— Penso isso desde a primeira vez em que a vi. Você estava no palco com todas as outras dançarinas. Todas muito atraentes, mas você se destacava.


Ela teve de respirar fundo quando os dedos dele e depois a língua encontraram o bico de um de seus seios e começaram a brincar com ele.


— Também notei você — disse ela com a voz sô­frega. — Cada vez que a luz se apagava, eu dava uma olhadinha e lá estava você.


Ela passou as unhas no bíceps dele e começou a ar­far quando ele começou a se alternar entre os bicos de seus seios. Ele se lembrou do que ela havia dito sobre a excessiva sensibilidade e foi muito cuidadoso, usando apenas a pressão adequada.


Ele acariciou todo o corpo dela, desde a barriga in­chada até os quadris, enganchando então os polega­res no alto de sua calcinha. Ela ergueu o corpo para ajudá-lo a puxar a lingerie pelas suas pernas até che­gar aos seus pés delicados de unhas cor-de-rosa.


— É a sua vez de tirar a roupa — disse ela, quando ele voltou a mordiscar seus lábios, roçando o jeans em seu joelho desnudo.


— Vou cuidar disso. Promete não sair daqui até eu voltar? — perguntou ele com um sorriso cheio de malícia. Ele sabia muito bem que a tinha na palma da mão.


— Vou tentar não fugir — respondeu retribuindo o sorriso.


Ele saltou da cama e começou a tirar apressada­mente os sapatos e as meias, arrancando depois as próprias calças. Anahi se esgueirou até o alto no col­chão, afofou os travesseiros e se reclinou sobre eles assumindo a postura de uma princesa egípcia à espe­ra de seu servo.


Já despido, ele se enfiou na cama ao lado dela, como um grande felino perseguindo a presa. Ele não precisava de espelho para saber que o desejo trans­bordava de seus olhos. A excitação havia tomado conta de todo o seu ser, elevando sua temperatura, fa­zendo seu membro já vigorosamente ereto latejar ainda mais.


Ele se ajoelhou na frente dela e a puxou pelos pul­sos. Olhou-a fixamente por longos segundos, admirando o belo rosto em forma de coração, o brilho dos olhos esmeralda e os lábios macios e aveludados, in­chados pelos inúmeros beijos que já haviam trocado.



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Autor(a): Enseñame AyA

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Alfonso a segurou pela nuca e a beijou novamente, devorando sua boca, sugando sua língua. Ele poderia beijá-la para sempre, pensou, sem nunca se cansar da maciez de sua pele, do sabor da sua boca, do cheiro do seu corpo. Com os lábios ainda presos aos dela, ele se ergueu lentamente para então se deitar de costas sobre o col­chão, traze ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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