Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA
— Alô?
— Estou na cidade. Pensei em dar uma passadinha aí.
A voz de Alfonso atravessou o fio e deslizou pela espinha de Anahi como uma calda quente em um dia frio de inverno, penetrando em todas as frestas e cantos do seu corpo.
— Está bem — respondeu ela suavemente. — Estarei esperando.
Anahi desligou e começou a arrumar a sala apressadamente, ajeitando as revistas, endireitando as almofadas e diminuindo a luz antes de seguir para o quarto. Trocou o short e o top esportivo que usava por um corpete preto novo que Alfonso certamente iria adorar.
Ela provavelmente jamais teria comprado tanta roupa íntima daquele tipo senão por ele. Alfonso gostava de lingeries sensuais e ela gostava de usá-las para agradá-lo.
Anahi soltou seu cabelo comprido e ondulado do rabo de cavalo e o escovou vigorosamente para deixá-lo mais esvoaçante.
A campainha tocou um segundo depois. Ela deu uma última olhada na sala para ter certeza de que estava tudo em ordem. Soltou a corrente, pôs a mão na maçaneta, girou-a e...
— Oi.
Ele estava apoiado no umbral da porta. Seu cabelo negro brilhava sob a luz da varanda e seus olhos esverdeados deixavam entrever um desejo mal contido. Ela engoliu em seco.
— Oi. Entre — disse ela, dando um passo para trás para lhe dar passagem.
Anahi fechou a porta e voltou-se novamente para ele. Alfonso estava olhando para ela como um falcão fitando a presa antes de se precipitar sobre ela.
Ele estava vestido como um verdadeiro executivo. Calças cinza escuras e uma camisa branca, ambas um pouco amassadas por conta do longo dia de reuniões e da viagem de Nova York até Henderson. Sua gravata de seda estava frouxa, pendendo do colarinho já aberto, e seu paletó estava dobrado sobre um de seus braços.
Ele parecia cansado. Anahi conteve o desejo de arrastá-lo diretamente para o quarto, achando que ele talvez quisesse relaxar um pouco antes.
— Você quer alguma coisa? — perguntou ela apontando para a cozinha. — Uma taça de vinho? Alguma coisa para comer?
Num movimento rápido, ele jogou o paletó no chão e avançou até ela, cheio de más intenções.
— Depois — murmurou ele, enviando uma descarga de erotismo a todas as partículas do corpo de Anahi. Ele a envolveu em seus braços e cobriu a sua boca com a dele, um segundo depois. — Tudo o que quero agora é você.
O corpo de Anahi se incendiou imediatamente, como sempre acontecia quando Alfonso a beijava. Ela enterrou os dedos em sua nuca, enquanto ele sugava e mordiscava os lábios dela, para então penetrar em sua boca com a própria língua, lambendo-a e acariciando-a.
Os seios de Anahi ficaram intumescidos sob a seda preta do corpete, pressionando o peito firme e musculoso de Alfonso. Ele deslizou as mãos pelas costas dela, passando pela sua cintura até finalmente encontrar suas nádegas. Puxou-a então mais para perto de si, para que ela pudesse sentir a intensidade de sua excitação. Anahi gemeu, abraçando-o com mais força e ergueu uma perna para se enganchar em seu quadril.
Afastando a sua boca por um momento, ele disse ofegante:
— Para o quarto. Agora!
— Sim!
Alfonso a tomou em seus braços e atravessou a sala com determinação. Ele conhecia o apartamento tão bem quanto ela, já que fora ele quem havia comprado o imóvel para Anahi havia três anos, depois de ela ter sofrido uma lesão no joelho que deu fim à sua carreira de corista em Las Vegas. O estúdio de dança ficava no andar de baixo e ela morava em cima.
Alfonso vivia em Nova York. Trabalhava na Snap, uma das diversas revistas de sucesso da editora de sua família, mas ia a Nevada com a maior frequência possível. Ele sempre passava a noite com ela quando estava na cidade... Mais exatamente na sua cama.
Ela esperava ansiosamente por essas noites, embora todas as evidências insistissem em fazê-la pensar que aquilo não estava certo.
Ele era cinco anos mais velho do que ela. Sua família, os Herreras, era uma das mais ricas e proeminentes de Nova York. Duas pessoas nascidas em hemisférios opostos não seriam tão diferentes quanto eles.
Ela, porém, havia sentido algo especial por ele desde o momento em que o havia visto na coxia, depois de uma de suas apresentações noturnas. E ela continuava sentindo a mesma atração de quatro anos atrás, não importando quantas vezes já tivesse dito a si mesma que precisava dar um fim àquele relacionamento tórrido.
Alfonso se aproximou da borda da cama e a deitou sobre o colchão para depois cobri-la com o seu próprio corpo.
— Eu adoro isto — disse ele, passando os dedos pelo tecido negro que cobria o corpo de Anahi — mas infelizmente vou ter que tirá-lo. Quero você nua.
— Você manda, chefe — disse ela com um sorriso maroto.
Os dedos de Alfonso deslizaram sob as alças do cor-pete para em seguida baixá-las pelos ombros e braços de Anahi. Ela se moveu para permitir que ele descobrisse os seus seios e puxasse a lingerie pelos seus quadris até a altura de suas coxas.
Os belos olhos esverdeados de Alfonso percorreram todo o corpo de Anahi como feixes de raio laser. Ele admirou abertamente seus seios, sua barriga e a área triangular entre suas coxas ainda escondida por trás da renda negra.
Ela ergueu o corpo para que ele pudesse remover a peça completamente. Alfonso jogou o corpete longe, voltando novamente a sua atenção para as curvas generosas de Anahi.
Ela se agitou ansiosamente, desejando tocá-lo. Desejando que ele a tocasse.
— Você está usando muita roupa — disse ela, puxando-o pela ponta da gravata até seus narizes quase se tocarem.
Alfonso arfava. Anahi deslizou as mãos pelo seu peito largo até alcançar o nó da gravata, na altura de sua garganta. Ela a soltou e a fez deslizar pelo seu colarinho, para então cuidar dos botões da camisa, abrindo-os um por um. Ao chegar ao último, ela puxou as pontas da camisa para fora da calça, expondo o peito liso e bronzeado de Alfonso e seu abdómen bem definido.
Ela engoliu em seco, encantada com a perfeição do corpo tonificado de Alfonso, seu tórax largo, sua barriga de tanque. Ele se exercitava várias vezes por semana na academia de ginástica da Editora Herrera, mas era Anahi quem colhia os frutos do esforço.
Ela fez a camisa escorregar pelos ombros de Alfonso e a arremessou na mesma direção da lingerie já descartada. Depois desafivelou o cinto e o puxou pelas presilhas das calças. Alfonso teve de respirar fundo quando ela roçou a sua cintura com suas belas unhas pintadas de vermelho.
Autor(a): Enseñame AyA
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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— Espero que você esteja se divertindo — disse ele, entre os dentes — porque pretendo fazer o mesmo com você. — Vou ter problemas, então, porque estou me divertindo muito. Num movimento rápido, ela abriu o botão das calças, ganhando mais espaço. O calor e a força que emanavam do &a ...
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