Fanfics Brasil - 24 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 24

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— É melhor ir acostumando. Tenho muitos mo­mentos perdidos para compensar.


Ele deslizou a mão pela cintura dela até alcançar suas costas, chegando até a curva das nádegas. Ela jo­gou a cabeça para trás com um gemido e cobriu seu pescoço de beijos.


— E então, o que me diz? — murmurou ele contra a sua pele quente. — Está pronta para se casar co­migo?


Ele sentiu os músculos dela se retesarem por um segundo e então relaxarem.


— Ainda não — respondeu ela, antes de voltar o rosto na direção dele para um beijo lento e demorado.


Talvez ela estivesse começando a mudar de ideia, pensou Alfonso enquanto os seus dedos dançavam pelo seu braço e a língua dela começava a fazer coi­sas selvagens e sensuais no interior de sua boca.


Ainda não, afinal de contas, não queria dizer não...


Eles fizeram amor ali mesmo, na cozinha. Alfonso a tratou como se ela fosse uma boneca de porcelana.


Eles se arrumaram e Alfonso se ofereceu para mos­trar a cidade, já que havia tirado o dia de folga e ela nunca tinha ido a Nova York.


Eles pegaram um táxi até o Central Park, onde pas­saram a tarde ensolarada de maio passeando de mãos dadas, admirando as árvores, as fontes e as crianças que brincavam por lá.


Ele mostrou a ela a Estátua da Liberdade, o edifí­cio Empire State, o Radio City Music Hall e a guiou pela sede da Editora Herrera, na Park Avenue, entre as Ruas Cinquenta e Cinquenta e Um.


Só a entrada abrangia dois pisos inteiros, com ja­nelas altas e tantas árvores e plantas que mais parecia uma estufa.


Alfonso parou numa das grandes cabines de segu­rança e pegou um crachá para ela. Aquilo provavel­mente não seria necessário, ele explicou, mas daque­la maneira ela não iria provocar perguntas ou preocu­pações, caso se separassem por algum motivo.


Ele usou o seu cartão de identidade para acionar o elevador.


O terceiro andar abrigava todo o serviço de correio e transporte do prédio. O refeitório ficava no quarto andar e a academia de ginástica no quinto. Ela sabia que Alfonso passava um bom tempo nela, às voltas com pesos e aparelhos. Sentia o resultado de tanto es­forço na ponta de seus dedos, cada vez que faziam amor.


Eles pularam as partes entre o sexto e o décimo oi­tavo andar e entre o vigésimo e o vigésimo quarto, onde ficavam diversas salas de reunião e os escritó­rios das revistas, indo direto para a Snap no décimo nono.


Enquanto o elevador os conduzia silenciosamente para cima, ele lhe explicava quais revistas funciona­vam em que andares e do que cada uma delas tratava. Ela já estava familiarizada com o império Herrera, pois fizera uma pesquisa minuciosa sobre a editora pouco depois de começarem o relacionamento, sem que ele soubesse, mas nunca havia compartilhado o assunto com ele.


O décimo quinto andar, explicou ele, era dedicado à Casa & Estilo, que tratava de decoração de inte­riores. No décimo sétimo ficava a Charisma, revista de moda. A Snap ficava entre a Buzz, no décimo oita­vo, que tratava do showbiz, e a Pulse, no vigésimo, de notícias.


Ela estava um pouco tonta com tudo aquilo, mas continuou ouvindo-o com atenção e fazendo os devi­dos meneios nas direções certas. Ela achava aquilo realmente fascinante.


As portas do elevador se abriram e ele estendeu a mão. Ela se deteve e olhou ao redor.


— Oh, Poncho, é lindo. Ele deu um sorriso feliz.


— Nós gostamos muito.


O andar inteiro era decorado em preto e branco com motivos da antiga Hollywood. Fotos emoldura­das de Marilyn Monroe e James Caghney enfeitavam as paredes, junto com grandes impressões de algu­mas das capas mais famosas da Snap.


Aquilo a fez pensar nos filmes antigos em preto e branco sobre gângsteres e nas estrelas de respiração ofegante e corpos em forma de ampulhetas, como as mulheres de hoje em dia não podiam nem imaginar, e ela achou que aquela era exatamente a intenção de toda aquela ambientação.


Ele já havia descrito seu ambiente de trabalho an­tes, mas ela nunca havia imaginado nada parecido como o que via. Nunca mais poderia imaginá-lo em outro lugar. Aquilo combinava com ele.


Ele a apresentou à recepcionista da Snap antes de conduzi-la pela porta de vidro que dividia a recepção do resto do andar. Um misto de vozes, toques de tele­fone e sons característicos de um escritório em dia movimentado preenchiam o espaço enquanto eles ca­minhavam entre os diversos módulos até a sala de Alfonso. Anahi ficou impressionada com a quantidade de gente trabalhando na editora: os companheiros de trabalho de Alfonso o cumprimentavam com um sorri­so e um aceno e pareciam mais do que dispostos a aceitá-la como uma das amigas pessoais dele.



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Autor(a): Enseñame AyA

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Anahi não sabia se eles tinham imaginado que ha­via algo mais entre eles. Não perguntaram nada e Alfonso também não se manifestou. De todo modo, fo­ram todos muito calorosos, o que a fez sentir-se mais do que bem-vinda. Ele abriu a porta onde se lia Alfonso Herrera, Diretor de Vendas e a conduziu para dentro. — Muito bonito — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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