Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA
— É melhor ir acostumando. Tenho muitos momentos perdidos para compensar.
Ele deslizou a mão pela cintura dela até alcançar suas costas, chegando até a curva das nádegas. Ela jogou a cabeça para trás com um gemido e cobriu seu pescoço de beijos.
— E então, o que me diz? — murmurou ele contra a sua pele quente. — Está pronta para se casar comigo?
Ele sentiu os músculos dela se retesarem por um segundo e então relaxarem.
— Ainda não — respondeu ela, antes de voltar o rosto na direção dele para um beijo lento e demorado.
Talvez ela estivesse começando a mudar de ideia, pensou Alfonso enquanto os seus dedos dançavam pelo seu braço e a língua dela começava a fazer coisas selvagens e sensuais no interior de sua boca.
Ainda não, afinal de contas, não queria dizer não...
Eles fizeram amor ali mesmo, na cozinha. Alfonso a tratou como se ela fosse uma boneca de porcelana.
Eles se arrumaram e Alfonso se ofereceu para mostrar a cidade, já que havia tirado o dia de folga e ela nunca tinha ido a Nova York.
Eles pegaram um táxi até o Central Park, onde passaram a tarde ensolarada de maio passeando de mãos dadas, admirando as árvores, as fontes e as crianças que brincavam por lá.
Ele mostrou a ela a Estátua da Liberdade, o edifício Empire State, o Radio City Music Hall e a guiou pela sede da Editora Herrera, na Park Avenue, entre as Ruas Cinquenta e Cinquenta e Um.
Só a entrada abrangia dois pisos inteiros, com janelas altas e tantas árvores e plantas que mais parecia uma estufa.
Alfonso parou numa das grandes cabines de segurança e pegou um crachá para ela. Aquilo provavelmente não seria necessário, ele explicou, mas daquela maneira ela não iria provocar perguntas ou preocupações, caso se separassem por algum motivo.
Ele usou o seu cartão de identidade para acionar o elevador.
O terceiro andar abrigava todo o serviço de correio e transporte do prédio. O refeitório ficava no quarto andar e a academia de ginástica no quinto. Ela sabia que Alfonso passava um bom tempo nela, às voltas com pesos e aparelhos. Sentia o resultado de tanto esforço na ponta de seus dedos, cada vez que faziam amor.
Eles pularam as partes entre o sexto e o décimo oitavo andar e entre o vigésimo e o vigésimo quarto, onde ficavam diversas salas de reunião e os escritórios das revistas, indo direto para a Snap no décimo nono.
Enquanto o elevador os conduzia silenciosamente para cima, ele lhe explicava quais revistas funcionavam em que andares e do que cada uma delas tratava. Ela já estava familiarizada com o império Herrera, pois fizera uma pesquisa minuciosa sobre a editora pouco depois de começarem o relacionamento, sem que ele soubesse, mas nunca havia compartilhado o assunto com ele.
O décimo quinto andar, explicou ele, era dedicado à Casa & Estilo, que tratava de decoração de interiores. No décimo sétimo ficava a Charisma, revista de moda. A Snap ficava entre a Buzz, no décimo oitavo, que tratava do showbiz, e a Pulse, no vigésimo, de notícias.
Ela estava um pouco tonta com tudo aquilo, mas continuou ouvindo-o com atenção e fazendo os devidos meneios nas direções certas. Ela achava aquilo realmente fascinante.
As portas do elevador se abriram e ele estendeu a mão. Ela se deteve e olhou ao redor.
— Oh, Poncho, é lindo. Ele deu um sorriso feliz.
— Nós gostamos muito.
O andar inteiro era decorado em preto e branco com motivos da antiga Hollywood. Fotos emolduradas de Marilyn Monroe e James Caghney enfeitavam as paredes, junto com grandes impressões de algumas das capas mais famosas da Snap.
Aquilo a fez pensar nos filmes antigos em preto e branco sobre gângsteres e nas estrelas de respiração ofegante e corpos em forma de ampulhetas, como as mulheres de hoje em dia não podiam nem imaginar, e ela achou que aquela era exatamente a intenção de toda aquela ambientação.
Ele já havia descrito seu ambiente de trabalho antes, mas ela nunca havia imaginado nada parecido como o que via. Nunca mais poderia imaginá-lo em outro lugar. Aquilo combinava com ele.
Ele a apresentou à recepcionista da Snap antes de conduzi-la pela porta de vidro que dividia a recepção do resto do andar. Um misto de vozes, toques de telefone e sons característicos de um escritório em dia movimentado preenchiam o espaço enquanto eles caminhavam entre os diversos módulos até a sala de Alfonso. Anahi ficou impressionada com a quantidade de gente trabalhando na editora: os companheiros de trabalho de Alfonso o cumprimentavam com um sorriso e um aceno e pareciam mais do que dispostos a aceitá-la como uma das amigas pessoais dele.
Autor(a): Enseñame AyA
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahi não sabia se eles tinham imaginado que havia algo mais entre eles. Não perguntaram nada e Alfonso também não se manifestou. De todo modo, foram todos muito calorosos, o que a fez sentir-se mais do que bem-vinda. Ele abriu a porta onde se lia Alfonso Herrera, Diretor de Vendas e a conduziu para dentro. — Muito bonito — ...
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