Fanfics Brasil - 32 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 32

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— Você pode ser um bom pai sem se casar com a mãe do seu filho — disse Alejandro quando o silêncio co­meçou a ficar excessivo. — Pode sustentar os dois e até convencer Anahi a se mudar para Nova York, ou ainda ir até Nevada quantas vezes forem necessárias para estar com eles e ver o seu filho crescer.


Alfonso manteve os olhos baixos.


— O que você faria no meu lugar?


Alejandro pensou por um momento e então colocou o peso que estava usando no único lugar vazio na es­tante.


— Acho que ia depender do meu sentimento pela mãe do meu filho. Se não estivesse apaixonado por ela, faria tudo para que o meu filho soubesse que eu o amava e que ele podia contar comigo. Mas se eu esti­vesse...


Ele fez uma pausa para enfatizar o que iria dizer e olhou diretamente nos olhos de Alfonso.


— Moveria céus e terras para ficar com ela. Alfonso passou o resto do dia às voltas com as observações de Alejandro.


Será que estava apaixonado por Anahi ou estava querendo apenas ser um bom pai para o seu filho?


Ele ainda não havia chegado a uma conclusão quando voltou para casa. Sabia somente que seus ins­tintos lhe diziam para se casar com Annie, para tirar o máximo do que tinham juntos e apostar no que o fu­turo lhes reservava.


Anahi o recebeu na porta, tão encantadora como sempre. Ela lhe contou que havia descoberto a lavan­deria e que poderia lavar suas roupas quando não ti­vesse mais uma peça limpa. Havia descoberto tam­bém que um short e uma camiseta de Alfonso eram ideais para usar dentro de casa.


Ele aprovou a escolha com convicção. A gravidez só havia deixado as suas curvas mais exuberantes. O short de jeans abraçava suas nádegas e coxas bem-feitas e a camiseta cinza que ela havia amarrado na ponta evidenciava a elevação dos seus seios e a pro­tuberância de sua barriga.


Alfonso a achou muito atraente vestida daquele jei­to, embora já a tivesse visto nua ou naqueles figuri­nos exíguos e brilhantes que ela usava para se apre­sentar.


— Como foi seu dia? — perguntou ela, pegando o paletó que ele tirava.


—Tudo bem. — Ele se curvou para dar um beijo casto em seus lábios. Como era bom voltar para casa ao final de um longo dia e encontrar seu rosto sorri­dente e sua boca quente. — E você?


— Resolvi seguir seu conselho e explorar um pou­co a cidade.


— Você chamou o serviço de carros de que falei?


— Sim. — Ela franziu um pouco a testa. — Eu não queria. Pensei em chamar um táxi ou coisa parecida mas aí me dei conta de que não tinha nenhum dinhei­ro comigo.


— A nossa família tem uma conta com esta com­panhia, por isso a mencionei.


— Eu sei. Foi por isso que acabei indo com eles.


Ele enlaçou a sua cintura e a trouxe mais para per­to de si.


— Então por que ainda está franzindo a testa? — perguntou ele beijando as linhas de preocupação em seu rosto.


— Porque não gosto de depender de você para cada centavo. Sei que era você quem pagava tudo em Henderson, mas pelo menos eu dava as minhas aulas e ganhava algum dinheiro.


— Você vai ser minha mulher — disse ele. — o que é meu é seu.


Aquilo fez as suas sobrancelhas se arquearem ain­da mais.


— Não vou ser a sua mulher e quero ser capaz de sustentar a mim e ao meu filho.


— Nosso filho — corrigiu ele com firmeza. — En­quanto você estiver em Nova York, será minha con­vidada — prosseguiu ele num tom mais brando. — Não quero que você se preocupe com este tipo de coi­sa. Se eu não tivesse que ir trabalhar, passaria o dia inteiro com você. Vou deixar algum dinheiro com você amanhã junto com alguns cartões de crédito e números de telefone. Se precisar de mais alguma coi­sa, basta ligar.


Ela o olhou de uma maneira reprovadora, a fim de fazê-lo compreender claramente que ele não havia entendido o espírito da coisa.


— Faça o que eu estou pedindo, por favor — pediu ele, dando de ombros. — Podemos discutir a divisão dos bens depois do casamento.


Felizmente ela deixou o assunto cair por terra. Ou­tra mulher talvez tivesse começado uma briga, mas não Anahi. Quando a discussão valia a pena, ela ia até o fim, mas sabia que algumas coisas não valiam o es­forço.


— Está bem. O jantar está esfriando.


Ela o pegou pela mão e o conduziu até a cozinha.



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Autor(a): Enseñame AyA

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— Você cozinhou? — perguntou ele realmente surpreso. —É claro. Que outro motivo eu teria para sair hoje? As panelas estavam fervendo sobre o fogão. — Sente-se — disse ela, indicando os lugares que já havia arrumado na mesa da cozinha. Ele tinha uma sala de jantar, que ela certamente já havia descoberto durante ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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