Fanfics Brasil - 37 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 37

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— É claro — respondeu Maite, sem parecer ofendida com a pergunta. — Tenho muito orgulho de pertencer a esta família, apesar de às vezes odiar a ideia, especialmente por conta do meu avô. Outra fa­mília provavelmente já teria me amarrado num saco de estopa e me jogado no Rio Leste há muitos anos. Eles me consideram um demónio, mas na maioria das vezes, ficam só afastados, torcendo para eu pelo menos não carregar ninguém comigo se fizer alguma coisa realmente muito estúpida.


— Deve ser muito bom pertencer a uma família tão grande e unida.


— É sim — respondeu Maite sem hesitar. — Pode ser um saco também, mas sei que sempre posso recorrer a eles quando me meto em encrencas ou pre­ciso de alguma coisa.


Depois de um breve silêncio, Maite prosseguiu:


— Você também poderá recorrer à família. Sabe disso, não é? Depois que você e Alfonso se casarem, você se tornará uma Herrera como qualquer um de nós e poderá contar comigo ou com qualquer outro mem­bro da família sempre que precisar.


Anahi pensou em protestar e dizer que ela e Alfonso não se casariam, mas pensou melhor e resolveu se ca­lar. Ele provavelmente havia contado a toda a família e não haveria argumento da parte dela que fosse con­vencer Maite do contrário.


Além disso, ela não queria incluir a prima de Alfonso na discussão. Todos perceberiam que não haveria casamento quando não houvesse plano nenhum em andamento e ela voltasse para Las Vegas.


Além disso, não lhe parecia tão óbvio que ela fosse se integrar à família e se tornar uma deles, só por se casar com Alfonso. A própria Maite havia dito que o seu avô, Patrick Herrera, declarara abertamente que "nenhum neto dele se casaria com uma ex-stripper."


Ela não era uma stripper, nem nunca fora, mas du­vidava que o velho patriarca soubesse a diferenciar uma stripper de uma corista. Muita gente pensava o mesmo. O que mais a incomodava era que ele havia formulado uma opinião sobre o relacionamento dela com Alfonso antes mesmo de conhecê-la. Talvez ela mesma, na posição dele, tivesse a mesma reação.


Olhando de fora, ela certamente devia parecer uma golpista atrás do dinheiro dos Herrera. Uma ex-corista tentando sair de Las Vegas e ingressar numa das fa­mílias mais ricas e bem-sucedidas de Nova York. Pri­meiro, diriam eles, ela atraiu Alfonso com suas habili­dades sexuais e então engravidou para se casar com ele.


Se pelo menos as pessoas, inclusive a família de Alfonso, soubessem o quanto ela realmente gostava dele e o quanto a sua gravidez havia sido também um choque para ela... Ela pousou a mão sobre a pequena saliência em sua barriga, enquanto a limusine seguia pelo trânsito complicado de Manhattan.


Essa era outra razão pela qual ela não podia se ca­sar com Alfonso. Ninguém acreditaria que ela não ha­via engravidado de propósito para botar a mão no di­nheiro dele.


Ela podia ser sustentada por Alfonso, mas não era uma caça-dotes e não poderia conviver com pessoas que pensassem assim.


Algumas horas depois, Anahi e Maite estavam comendo tranquilamente numa delicatessen local.


Uma leve brisa agitava a barraca acima de suas ca­beças.


Elas poderiam ter chegado muito antes ao restau­rante se Maite não as tivesse parado diversas vezes ao longo do caminho. Maite havia decidido fazê-la provar daquilo que as mulheres da família Herrera cha­mavam de "comprinhas".


Ela levou Anahi a diversas joalherias, encorajan­do-a a comprar alguma coisa em cada uma delas. Ela insistiu em dizer que Alfonso não se importaria. Anahi sabia que era verdade, mas não se sentia nem um pou­co à vontade para pedir que Alfonso pagasse por algo além das suas necessidades básicas.


Aceitar que ele sustentasse o próprio filho era uma coisa, mas aceitar jóias e presentes supérfluos faria com que ela se sentisse como a prostituta que todos já pensavam que fosse.


Ela, porém, nada disse a Maite, pois não estava bem certa de que ela conseguisse compreender o seu ponto de vista. Maite simplesmente dava de ombros cada vez que Anahi se recusava a fazer uma compra e acabou amealhando um chapéu e um par de botas de cano alto para si mesma.


Maite passou a tarde enchendo os ouvidos de Anahi com todo tipo de fofoca sobre os Herrera.


A mais interessante de todas, porém, foi a compe­tição que Patrick Herrera havia estabelecido entre os seus filhos para decidir quem assumiria a presidência da editora depois que ele se aposentasse. A revista que desse mais lucro ao longo do ano sairia vence­dora.


Anahi não podia imaginar como alguém incitaria um irmão contra o outro. Ela sabia que o império dos Herrera era gigantesco, mas não deixava de ser uma companhia, um trabalho, ou seja, algo nem de longe tão importante quanto a família e os filhos, o amor e o respeito.


Saber que o futuro bisavô de seu filho era capaz de uma coisa dessas lhe causava um profundo mal-estar. Ela jurou para si mesma que protegeria o seu filho de Patrick Herrera e da sua personalidade manipuladora a qualquer preço.



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Autor(a): Enseñame AyA

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— Ele não passa de um velho controlador, isto sim — disse Maite, enquanto comia seu sanduíche. —. Eu fico louca com o modo como ele interfere na mi­nha vida e na do resto da família. Alguém tem que fazê-lo recuperar alguma lucidez ou lhe dizer para nos deixar em paz. Anahi tomou o seu suco de uva e acedeu. Nada ti­ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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