Fanfics Brasil - 4 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 4

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— É o tempo de que você dispõe antes que eu per­ca a paciência e assuma o comando.


— Vou tentar fazer o meu melhor com o tempo que ainda me resta.


Em vez de recuar, ela se aproximou ainda mais dele até seus corpos ficarem completamente gruda­dos. Ela beijou o queixo dele com a boca aberta, mor­discando suavemente os lábios ao se afastar.


— Hum — murmurou ela.


Anahi fechou a mão em torno do membro de Alfonso e o apertou suavemente, fazendo uma corrente instantânea de prazer percorrer todas as células e ter­minais nervosos de Alfonso.


— Dois.


Antes que ela pudesse contar até três ou fazê-lo perder o tontrole, ele tomou as mãos dela e as levou até o alto de sua cabeça, jogando o seu corpo sobre o dela, de modo que ambos caíram juntos, chegando mesmo a quicar sobre o colchão. Anahi riu, conta­giando Alfonso.


Ainda sorrindo, ele colou sua boca à dela, enquan­to acariciava todo o seu corpo; braços, seios, cintura, quadris. Concentrou-se então em suas coxas, afastan­do-as de modo a poder pairar exatamente sobre a fon­te do calor de Anahi.


Ele a penetrou num único e preciso movimento e se deteve em seguida, permanecendo imóvel até que o efeito daquela estonteante sensação cedesse um pouco. Seu coração batia com força contra o peito, ameaçando romper o tórax.


Anahi se contorceu debaixo dele e gemeu, arra­nhando suas costas. Ergueu os quadris na ânsia de fa­zer com que ele a penetrasse ainda mais fundo den­tro. Ele não acreditava que fosse possível, mas estava tendo muito prazer em deixá-la tentar.


Ela dobrou as pernas e se enroscou no tronco de Alfonso. Ele começou a se mover lentamente, delei­tando-se na maravilhosa sensação de se sentir acolhi­do naquele calor úmido. Pouco depois, porém, não pôde mais se conter e começou a acelerar o próprio ritmo.


— Assim, Poncho, assim.


A voz suave de Anahi, gemendo em seu ouvido, parecia uma labareda de fogo lambendo todo o seu corpo.


— Annie — murmurou ele ofegante, como se en­toasse uma prece, mordiscando a carne tenra entre o pescoço e o ombro dela.


O corpo de Anahi agitou-se, descontrolado, toma­do por ondas de intenso prazer. Não podendo mais se conter, ela arqueou as costas e se agarrou a ele, gritando alto ao atingir o clímax. Cullen, enlouquecido, prosseguiu no movimento de vai-e-vem entre os qua­dris de Anahi, cada vez com mais força, com mais ra­pidez.


E então houve a intensa explosão.


Alfonso viu estrelas por trás de suas pálpebras fe­chadas e soltou um grunhido gutural.


— Tenho que ir.


Ainda aninhada nos braços de Alfonso, Anahi sentiu as palavras reverberarem em seu peito quando já es­tava quase adormecendo.


Contendo um suspiro, ela se sentou, cobrindo os seios com o lençol amarrotado, para observá-lo en­quanto ele começava a se mover pelo quarto à procu­ra de suas roupas.


Aquela era a pior hora de todas, a da partida. Não era sempre que ele tinha que ir embora depois de tão pouco tempo. Às vezes ele passava a noite toda lá e tomava o café-da-manhã com ela. De vez em quando, chegava até a ficar alguns dias, quando tinham opor­tunidade de fazer coisas quotidianas juntos, como ver televisão ou passear no parque.


Vê-lo partir, porém, fosse depois de algumas horas ou de alguns dias, era sempre um sofrimento, pois evidenciava o verdadeiro caráter do relacionamento.


Eles tinham um caso, esta era a verdade. Jamais terminariam juntos com uma casa, filhos e um carro na garagem. Isso não era para Anahi.


Primeiro, porque ela era uma ex-corista com so­nhos maiores e um sabor mais refinado. Se não tives­se caído no palco e arruinado o seu joelho três anos atrás, ainda estaria dançando em um dos cassinos deslumbrantes da Avenida Las Vegas Boulevard.


O segundo motivo era que Alfonso não era casa­menteiro. Ele tinha 32 anos e ela 25, mas mesmo que ele não fosse sete anos mais velho, isso ainda estaria fora de cogitação. Ele pertencia a uma das famílias mais abastadas de Manhattan. A probabilidade de ele querer passar o resto de sua vida com uma mulher como ela, e da família dele permitir uma coisa dessas, ia de remota a nenhuma.


O que não a impedia de fantasiar e imaginar como seriam as coisas se ela não fosse uma ex-instrutora de coristas e ele não fosse um alto executivo de uma re­vista famosa. Se eles fossem pessoas normais que ti­vessem se encontrado num dia normal de uma manei­ra normal.


Mas Anahi não queria desperdiçar seu tempo dese­jando o impossível. Ela era feliz com a vida que tinha e estava satisfeita com o que ela e Alfonso tinham jun­tos, ainda que soubesse que não poderia durar muito tempo.


Aquilo lhe bastava, pelo menos por enquanto. Po­deria ser bem pior, considerando os rapazes que ha­via namorado no passado. Comparado a eles, Alfonso era um verdadeiro Príncipe Encantado.


E num terno italiano sob medida.


Ele estava ao pé da cama, já vestido, com as mãos nos bolsos.


Anahi se enfiou em seu robe de seda e amarrou o cinto.


— Vou levar você até a porta.


Ele fez um meneio quase imperceptível e eles atra­vessaram a sala juntos. Ela destrancou a fechadura, girou a maçaneta, mas antes que pudesse abrir a por­ta, Alfonso a deteve passando uma mão pela sua cintu­ra. Ela ergueu a cabeça e encontrou o olhar ardente dele.


Inclinando-se na direção de Anahi, ele afundou a mão nos seus cabelos, segurou-a pela nuca e lhe deu um beijo de tirar o fôlego. Logo em seguida afastou-se, obrigando-a a se segurar na porta para não cair aos pés dele.


— Se não tivesse que estar de manhã cedo em Nova York — murmurou ele suavemente, roçando a ponta de seu polegar sobre o lábio inferior de Anahi — eu a arrastaria de volta para a cama e a manteria lá durante toda a semana.


— Se você não tivesse que voltar para Nova York — murmurou ela em seu ouvido — eu deixaria você fazer isso de bom grado.


Ele deixou os braços caírem e sorriu para ela ao cruzar a porta.


— Eu te ligo.


Ela fez um meneio e permaneceu no alto das esca­das, como sempre fazia, para vê-lo ir embora.



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Autor(a): Enseñame AyA

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Quatro meses depois — meados de abril Anahi estava sentindo a música do aparelho de som reverberar em sua cabeça junto com a batida dos pés de seus alunos sobre o chão de madeira do estúdio de dança. Ela mal conseguia se manter de pé. Ela já vinha lutando há quatro meses contra a ver­tigem, os enjoos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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