Fanfics Brasil - CAPÍTULO DOZE Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO DOZE

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Ao voltar do trabalho, no dia seguinte, Alfonso se fla­grou assobiando ao subir os degraus da entrada, de dois em dois.


O que uma boa mulher não era capaz de fazer por um homem, pensou ele. Deixá-lo assim saltitante, mesmo depois de um dia duro de trabalho. Deixá-lo louco para voltar para casa e fazer bem mais do que simplesmente enfiar um congelado no microondas ou se jogar na frente da TV durante algumas horas antes de subir para o quarto e se enfiar na cama.


Alfonso estava incomodado por ela não querer se casar com ele. Se fosse honesto, teria que admitir que estava mesmo era arrasado.


Nunca havia pedido ninguém em casamento antes. Nunca havia gostado tanto de uma mulher a ponto de fazê-lo. Mas ele gostava muito de Anahi e do seu fi­lho ainda por nascer. Queria que ela se tornasse a sua esposa, mas ela já havia rejeitado o seu pedido várias vezes.


Ele não sabia mais o que fazer para convencê-la. Pensara mesmo em jogá-la sobre os ombros e levá-la para algum lugar a fim de submetê-la a uma tortura chinesa até ela ceder.


A única opção era se ater ao que era possível no momento. Ela não havia concordado em se casar com ele, mas parecia bastante feliz em viver com ele em Nova York.


Então era assim que seria. Não era a solução ideal nem a que obteria a aprovação total de sua família, mas talvez funcionasse.


Eles podiam viver juntos e criar o bebê; formar uma grande família, mesmo sem as bênçãos da igreja.


Aquilo calou fundo dentro dele, fazendo-o apertar a maçaneta da porta com mais força.


Ele era o playboy da família, sempre com belas mulheres a tiracolo. Sua cama só havia permanecido vazia quando ele desejara.


Por que então havia se tornado tão imperativo para ele casar-se com Anahi e não apenas divertir-se com ela como vinha acontecendo até então?


Só porque eles iam ter um filho?


Por que ele estava disposto a abrir mão de todas as outras mulheres por causa dela?


Ele sinceramente não sabia responder. Já havia se feito a mesma pergunta centenas de vezes, sem che­gar a nenhuma conclusão.


Eles poderiam fazer aquilo dar certo, com ou sem votos. Ele iria se esforçar para tanto.


Alfonso abriu a porta, entrou em casa, e se pôs a procurar por Anahi. Frequentemente a encontrava na cozinha preparando alguma coisa para o jantar, ou então na sala de estar, lendo um livro.


Ele pousou a maleta e tirou o paletó para então se­guir pelo corredor. Não havia nenhum cheiro vindo da cozinha, mas não queria dizer que ela não estava lá. Chegando lá, porém, Alfonso notou que a cozinha estava vazia. Não havia panelas ferventes no fogão, nem mesa da cozinha posta.


Ele checou a sala e depois o escritório. Franziu a testa quando os primeiros sinais de preocupação co­meçaram a arrepiar a base da sua espinha.


Ele não queria ficar tão preocupado por Anahi não o estar esperando lá embaixo quando ele chegou, mas não havia como evitar. Ela o havia feito todos os dias. Além disso, ela estava grávida e já tinha tido algumas complicações, o que o deixava ainda mais alarmado.


Alfonso não conseguia deixar de se preocupar com ela nem por um momento, não importando onde esti­vesse. Ele se preocupava com a segurança e a saúde de Anahi. Temia que lhe acontecesse alguma coisa e ela tivesse de ir novamente para o hospital.


Ele tentava sufocar essas preocupações diariamen­te, pois não queria que ela soubesse que a perspectiva de se tornar pai estava acabando com os seus nervos.


Não havia nada de errado com ela, repetia a si mes­mo, enquanto subia apressadamente os degraus até o segundo andar.


Ela podia estar tomando banho. Ou talvez tirando uma soneca. As mulheres grávidas costumavam se cansar mais facilmente e frequentemente precisavam de um descanso extra para renovar as forças.


Ele encontrou a porta do quarto parcialmente aber­ta e estendeu o braço rapidamente para abri-la por completo.


Anahi não estava na cama. Estava de pé ao lado da cama king size, dobrando suas roupas e fazendo as malas.


Alfonso deteve-se na porta, petrificado diante da­quela visão. O sangue congelou em suas veias. Seu cérebro esforçava-se para funcionar, mas sem su­cesso.


— Ei — forçou-se a dizer, sentindo a língua do­brar de tamanho dentro de sua boca.



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Autor(a): Enseñame AyA

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Ela parou o que estava fazendo e se voltou para ele lentamente até encontrar o seu olhar. A tristeza no olhar de Anahi atingiu-o em cheio. O que realmente lhe tirou o fôlego, porém, e fez o quarto começar a gi­rar foi a determinação que viu em seu rosto. — O que você está fazendo? — perguntou ele, com med ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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