Fanfics Brasil - 46 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 46

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Eleja estava apaixonado por ela havia muito tem­po. Uma paixão escondida num lugar muito fundo dentro dele, um lugar que nem ele mesmo sabia que existia.


— Annie.


O nome dela saltou de sua boca, mas ele não ficou embaraçado. Estava chocado, surpreso, estático. Ele queria agarrá-la e apertá-la com força contra si, rodo­piar e sair correndo com ela, contando a todo mundo o que acabara de descobrir.


Em vez disso, ele perguntou:


— Por que agora? Eu achei que você estava feliz aqui, que estávamos felizes juntos, e que você estava gostando de conhecer a minha família. O que a fez mudar de ideia?


Ela desviou o olhar e voltou a fazer as malas. Ele não tentou impedi-la, pois estava mais ansioso por ouvir a sua resposta do que por reter a sua atenção.


— Não aconteceu nada — disse ela. — Simples­mente me dei conta de que havia ficado aqui por mais tempo do que o planejado e precisava voltar para o estúdio e para as minhas aulas.


Ele não acreditou no que ela disse, mas decidiu não a pressionar. Não fazia diferença, na verdade.


— E se eu lhe dissesse que a amo? — soltou ele quase desesperadamente.


Ela se deteve com uma de suas calcinhas entre os dedos. Voltou-se para ele quase que em câmera lenta, fitando-o nos olhos mais uma vez. Seus próprios olhos estavam arregalados e os músculos de sua gar­ganta contraídos quando ela engoliu em seco.


— O que você disse?


Alfonso deu um passo para frente. Ele tinha certeza de que o rosto estava iluminado por um sorriso ridí­culo. Aproximou-se dela e acariciou os braços, num gesto reconfortante.


— Eu amo você, Anahi. Acho que sempre amei. — Ele ergueu uma mão e acariciou sua bochecha, se-


guindo depois pelos seus cabelos. — Você nunca foi apenas uma amante para mim. Eu soube que você era mais do que isso desde o momento em que a vi. Tal­vez eu tenha tido dificuldade de admitir na época, mas... — Ele riu. — Na verdade, quase não admiti agora, mas fiquei apavorado de perder você. — Ele a segurou com mais força e prosseguiu. — Eu não que­ro que você vá embora — disse ele de maneira direta — mas se você acha que tem mesmo de ir, que o seu lugar é realmente em Nevada, eu vou com você.


— Poncho...


— Posso deixar a editora se for preciso, ou achar alguma maneira de trabalhar com eles à distância. Não me importo, contanto que fiquemos juntos.


Ela balançou a cabeça, piscando rapidamente quando seus lindos olhos esmeralda ficaram umede-cidos com as lágrimas que ela teimava em não deixar correr.


— Não posso, Poncho — disse ela com a voz em­bargada de emoção. Duas lágrimas rolaram pela sua bochecha. — Eu também amo você, mas não quero correr o risco de me transformar no alvo do seu ódio mais tarde.


Ele ficou tão embevecido ao ouvir que ela também o amava, que quase não prestou atenção no restante da frase.


Após um momento, porém, ele caiu em si e voltou a sentir aquela estranha sensação em suas entranhas.


— Do que está falando? — perguntou ele, comple-tamente perplexo. Ele não podia pensar em nada que ela pudesse dizer ou levá-lo a odiá-la.


— Não sou a mulher certa para você. Você precisa de uma esposa de quem possa se orgulhar, que sua fa­mília aprove, não de uma amante com quem foi obri­gado a casar depois de engravidar.


Ela fungou e tentou bravamente limpar as lágri­mas que rolavam pelo seu rosto, mas outras vieram em seu lugar.


— Sei que você se sente responsável por mim e pelo bebê por conta de tudo o que aprendeu com seu pai e seu avô, mas não quero que eu ou o meu filho sejamos mais um dever que você se veja obrigado a cumprir.


Alfonso só conseguiu ficar olhando para ela, atónito com suas palavras. Ele realmente encarava ela e o bebê como sua responsabilidade, mas porque os ama­va e não por se sentir obrigado. Ele não se sentia pre­so em uma armadilha, como ela parecia pensar. De onde será que ela tinha tirado aquela ideia?


Ele arqueou as suas sobrancelhas franzidas, er­guendo lentamente os lábios num sorriso sutil.



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Autor(a): Enseñame AyA

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— Maite — concluiu ele, sem saber ao certo se deveria ficar furioso ou se divertir com aquilo. Ele balançou a cabeça e prosseguiu: — Maite encheu sua cabeça com histórias sobre a criação que eu e meu irmão recebemos do meu pai e do meu avô, não é? Ela provavelmente contou o quanto ele &eac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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