Fanfics Brasil - 47 Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: 47

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— Maite — concluiu ele, sem saber ao certo se deveria ficar furioso ou se divertir com aquilo. Ele balançou a cabeça e prosseguiu: — Maite encheu sua cabeça com histórias sobre a criação que eu e meu irmão recebemos do meu pai e do meu avô, não é? Ela provavelmente contou o quanto ele é manipu-lador e como sempre incutiu em nós a ideia de que um Herrera nunca foge às suas responsabilidades, cer­to?


Ela assentiu com um breve meneio de cabeça, mas, na verdade, ele nem precisava daquela confir­mação.


— Eu amo a minha prima, mas da próxima vez em que a vir, juro que vou torcer o pescoço dela — res­mungou Alfonso. — Preste bem atenção, Annie. — Ele passou as mãos pelos seus braços e ombros até al­cançar o seu pescoço longo e delgado e incliná-lo, en­terrando os dedos em sua nuca e segurando o seu ma­xilar com os polegares. — Eu a amo. E amo nosso bebê. Você não é uma obrigação e nem um dever para mim. Você é um presente. Uma bênção que eu nem sabia do quanto precisava até que entrasse na minha vida. Algo pelo qual serei eternamente grato a Deus até o fim dos meus dias. E não quero passar nem mais um único momento sequer da minha vida sem você.


Ele fechou os olhos e baixou a cabeça até que suas testas se tocassem. Abriu então os olhos novamente e encarou no fundo daquelas profundas piscinas esme­ralda, torcendo para ser suficientemente abençoado e poder olhar para elas para o resto de sua vida.


— Case-se comigo, Anahi. Podemos viver onde você quiser, fazer o que você quiser, mas case-se co­migo. Por favor.


Anahi respirou profundamente. Seu coração batia com tanta força que ela teve certeza de que Alfonso podia senti-lo em seu próprio peito também. As lágri­mas que continuavam a rolar pelo seu rosto eram já lágrimas de felicidade, não mais de tristeza e arre­pendimento.


Anahi não teve dúvidas de que ele estava falando a verdade. Ela estava convencida de que ele realmente não a encarava como uma responsabilidade. E o mais importante de tudo: ele a amava. Tanto quanto ela a ele.


Ela pigarreou e abriu a boca, torcendo para que a sua voz funcionasse quando precisava dela mais do que nunca.


— Eu me lembro da noite em que nos conhece­mos, quando você foi até a coxia — disse ela suave­mente, tocando o seu cabelo, tão familiar, tão caro a ela, com a ponta de seus dedos. — Desde aquele mo­mento, eu soube que minha vida nunca mais seria a mesma.


Ela pressionou a boca na dele e fechou os olhos por um momento antes de abri-los novamente e sus­surrar contra os seus lábios.


— Eu aceito me casar com você.


Ele se afastou minimamente, apenas o suficiente para poder olhá-la, sorrindo de orelha a orelha, com a felicidade estampada no rosto.


— Finalmente — disse ele, soltando o ar e abra­çando-a com força.


— Você fez de mim um homem muito feliz — ele falou na orelha dela. — Prometo que não vai se arre­pender.


Ela pousou a bochecha em seu ombro, passando as unhas pelo paletó marrom.


— Tem certeza de que não se importa que eu seja cinco anos mais nova que você ou que todo mundo diga que você se casou com uma ex-corista?


— Está brincando? — replicou ele. Ele deu um amplo sorriso e piscou para ela, fazendo-a perder o fôlego. — Mulheres maduras são muito melhor amantes que garotinhas. Panela velha é que faz comi­da boa. Não é isso o que diz o ditado? Se alguém vier nie falar que você é uma ex-corista, vou simplesmen­te dizer que você é capaz de cruzar os calcanhares por trás da cabeça. Eles não só vão entender o que eu que­ro dizer, como vão implorar para que eu os apresente a algumas das suas amigas dançarinas.


Ambos sabiam que a situação era bem mais séria, mas ela enterrou o rosto em seu peito e riu mesmo as-` sim. O senso de humor dele era mais um dos traços que ela amava em Alfonso.


— E seu avô? — arriscou ela.


— Ele vai ter que aceitá-la, ou pelo menos manter a boca fechada, caso contrário será impedido de co­nhecer o seu primeiro bisneto.


— Oh, não, Poncho...


Ele cobriu a sua boca com dois dedos.


— Não se preocupe — disse ele. — Vamos resol­ver isso. Seja como for, nós vamos dar conta juntos. Juntos, ouviu?


— Juntos — sussurrou ela, para depois selar o compromisso com um beijo.



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Autor(a): Enseñame AyA

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Duas semanas depois Alfonso estava de pé, do outro lado do Tides, a es­plêndida propriedade dos Herrera em Hamptons, reme­xendo em sua gravata borboleta. O maldito acessório estava prendendo a circulação. E o seu irmão, ainda por cima estava atrasado. Droga! Todos os outros já estavam lá dentro. Os arranjos de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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