Fanfics Brasil - EPÍLOGO Mais que Amantes AyA (Terminada)

Fanfic: Mais que Amantes AyA (Terminada) | Tema: AyA


Capítulo: EPÍLOGO

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— Foi o sexo de recém-casados mais incrível que já vi — disse Alfonso, afastando o cabelo de sua testa úmida, antes de traçar uma linha de beijos pela gar­ganta, colo e seios de Anahi.


Eles estavam na suíte do Carlyle, felizes e sozi­nhos. A recepção do casamento havia se arrastado por uma eternidade (pelo menos foi assim que pare­ceu a Alfonso) mas ele finalmente pôde fugir com Anahi. Uma limusine os trouxera de volta para a cida­de e ele havia tido a honra de carregá-la, com toda a pompa e elegância de uma noiva, pelo saguão do ho­tel, no elevador e até a porta da suíte.


Ela protestou dizendo-se pesada demais para aqui­lo, mas, para ele, ela parecia leve como uma pena. Mesmo que não fosse verdade, a adrenalina em suas veias teria lhe permitido carregá-la até Manhattan.


A mãe de Alfonso era do tipo que não se descuidava de nenhum detalhe. Ela havia providenciado para que o quarto estivesse repleto de flores frescas, chocola­tes finos e duas garrafas de champanhe gelada, uma normal e a outra não-alcoólica.


Era adorável. O quarto tinha tudo o que um casal recém-casado poderia desejar, mas Alfonso mal havia olhado duas vezes para coisa alguma. Em vez disso, havia carregado a sua esposa direto para a cama king size e a despiu lentamente, tirando o vestido branco e puro do seu corpo delicioso, e amando-a pela primei­ra vez como seu marido, languidamente. A experiên­cia havia sido tão tocante, tão essencial, que ele até sentiu vontade de chorar.


Da segunda vez, ele havia se convencido definiti­vamente que Anahi realmente pertencia a ele. Para sempre.


Ele era um homem de muita sorte.


— Se eu soubesse que seria assim — disse — eu já a teria arrastado para o altar há muito tempo.


Ela riu e aquele som o encheu de alegria. Ela aca­riciou a parte de trás da batata da sua perna com o arco do pé.


— Ainda não consigo acreditar que você estava usando uma meia arrastão por baixo do vestido de noiva.


Ele havia tido uma surpresa quando passou a mão por baixo do seu vestido e encontrou aquela peça sexy e reveladora cobrindo suas coxas bem tornea­das. Uma grata surpresa.


Uma surpresa deliciosa.


— Pareceu bastante apropriado — respondeu Anahi. — Como uma lembrança de que, apesar de você ter me transformado numa Herrera, serei sempre uma corista no coração.


— Amém! — murmurou ele com convicção.


Suas mãos então recomeçaram a vagar, acarician­do o monte estendido no meio do corpo dela, segui­das então pelos seus lábios.


— Já lhe disse que acho sua barriga de grávida muito sexy?


— Acho que não — disse ela rindo, passando os dedos pelo seu cabelo.


— Adoro tocar nela, sentir o bebê se mexendo lá dentro e saber que também sou responsável por ele estar lá.


— Ecomo!


— Agora vamos ter que pensar no parto, na troca de fraldas, nas amamentações no meio da madruga­da. Quem sabe alguns irmãozinhos?


Mantendo a mão sobre a barriga de Anahi, ele tra­çou uma linha de beijos pelo caminho de volta até a sua boca.


— Você já pensou em algum nome?


— Não — respondeu ela, parecendo sonolenta e satisfeita, deitada nua sobre os lençóis de seda. — E você?


— Alguns. E tenho certeza de que a minha família vai querer fazer sugestões também.


Ele estava olhando para seus olhos brilhantes, es­meralda, por isso viu quando ela os fechou levemente ao ouvir a menção à sua família.


— Qual o problema? — perguntou ele.


Ela balançou a cabeça, mordiscando o lábio infe­rior. Uma pontada de preocupação tomou conta de Alfonso.


— Diga — disse ele, parando de acariciá-la.


— Nada ruim, só não tive chance de contar antes do casamento.


Ela expirou e virou a cabeça no travesseiro, olhan­do-o diretamente nos olhos. Estendeu então o seu braço até encontrar a mão dele para entrelaçar os seus dedos.


— Seu avô foi lá em cima falar comigo antes da cerimónia.


Alfonso se empertigou, profundamente chocado.


— O quê? O que foi que ele lhe disse? Ele a abor­receu? Ele a ameaçou? Ele lhe ofereceu dinheiro para você não se casar comigo?


— Não, não, não — assegurou ela rapidamente, passando a mão livre sobre o ombro dele para acal­má-lo. — Ele foi muito gentil comigo e me deu as boas-vindas para a família Herrera, acho.


Por alguns segundos, tudo o que ele foi capaz de fazer foi olhar para ela como se tivesse sido atingido entre os olhos com um tijolo.


— Meu Deus — disse ele, encontrando finalmente voz suficiente para murmurar. — Tenho de admitir que nunca achei que o vovô fosse realmente mudar de ideia. Mas estou muito feliz.


Ele ajeitou o cabelo dela para trás da sua orelha e beijou suavemente o canto de sua boca.


— Acredita em mim agora quando eu digo que você vai ser uma bela Herrera?


— Não sei. Mas certamente estou aliviada por sa­ber que seu avô não me odeia mais e que não vai aca­bar odiando você por extensão.


— Não faria diferença para mim — retrucou ele, confiante. — Você é minha mulher e não vou permitir que ninguém nos diga que não podemos ficar juntos.


Ela tirou a sua mão da nuca dele para erguê-la à sua frente, a mão esquerda, exibindo aquele anel obscenamente grande de ouro e diamantes que brilhava sob a luz do abajur do criado mudo.


— Isto é pelos quatro anos em que eu fui sua amante — murmurou ela — e pelo resto da minha vida como sua esposa.


— Vamos beber a isso — disse ele, antes de cobrir a boca de Anahi com a própria. — Mais tarde.


 


Fim



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Autor(a): Enseñame AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daninha_ponny Postado em 10/09/2014 - 11:49:56

    amei a fic,li em um dia so.....bjsss


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