Fanfic: Tarde para Lembrar (By Angel Black) | Tema: Harry Potter, Hermione, Amnésia, Memória
Hermione olhou Dumbledore nos olhos e tentou desvencilhar-se dele, mas o velhinho a segurou firmemente.
- A senhorita ainda não me disse o que precisamos ouvir.
- Como o senhor soube? – Hermione perguntou. Dumbledore a olhava como se lesse a sua alma.
- Eu já vi muita coisa nesta minha vida que já tem muitos anos para contar, srta. Granger. Eu vi no rosto de Gina Potter hoje cedo o que estou vendo no seu rosto, agora. Existe, então, algo para me contar, não?
- Como assim? – Harry levantou-se e perguntou. – O que você tem para dizer?
Hermione olhou para ele e teve vontade de chorar no mesmo instante: Harry estava sofrendo.
- Acho que devemos levar Gina para a enfermaria. Talvez não seja tarde demais. – disse Hermione, preocupada com a condição de Gina, largada ao chão.
- Ela está morta! – Rony falou, de repente, levantando-se também. – Gina está morta! Não há nada o que fazer.
Hermione abaixou os olhos. Queria evitar os olhos de todos que a olhavam naquele instante.
Malfoy levantou-se também, mas ergueu Gina em seus braços.
- Vou levá-la à enfermaria... Talvez exista alguma coisa para fazer.
Dumbledore deu uma boa olhada em Gina quando Malfoy passou com ela subindo as escadas.
- Draco, espere! – disse Dumbledore e Malfoy parou, virando-se para ele.
O velhinho segurou a mão de Gina e fechou os olhos. Todos ficaram olhando para eles sem desviar os olhos, imaginando o que ele estaria fazendo. Será que ainda poderia haver alguma esperança de salvar Gina?
- Mas segundos depois, Dumbledore largou a mão de Gina que ficou balançando ao lado do corpo inerte.
- Leve-a para a enfermaria.
Harry e Rony, que haviam segurado a respiração no intuito de haver alguma esperança, deixaram o fôlego escapar e deixaram os ombros caírem de tristeza. Parecia que não havia mais volta: Gina estava morta.
Malfoy não esperou duas vezes e sumiu no andar acima, carregando Gina desfalecida nos braços.
- E então, srta. Granger? – Dumbledore perguntou para Mione que estava parada olhando para o alto. Ela olhou para Dumbledore e, sem segurar o pranto, deixou-se abraçar pelo velhinho.
- Tudo isto é minha culpa! – Hermione revelou. E Harry e Rony a encararam sem entender direito o que estava acontecendo.
- Como assim, Mione. Não é sua culpa. Gina era...
- Gina era uma agente duplo por minha causa. – Hermione revelou, desvencilhando-se de Dumbledore para olhar Harry. Ela tinha os olhos úmidos, mas conteve o choro. – Naquela época eu fui promovida a chefe dos Aurores. As pessoas esperavam que eu desse um jeito nas coisas. Que eu conseguisse vencer Voldemort.... então obriguei Gina a ser uma agente duplo. Ela me implorou que não fizesse isso. Disse que ainda ficava sobre o domínio de Voldemort desde o segundo ano em Hogwarts quando ela foi enfeitiçada pelo diário de Riddle. Ela chorou e me implorou.... mas eu não liguei e a obriguei a pegar uma missão que ela não queria. Eu queria vencer... não importava como....
Hermione secou os olhos, e abaixou a cabeça.
- Por que você fez isso, Mione? – Harry perguntou, desapontado com Hermione. – Você sabia que Gina teria problemas para resistir a Voldemort. Você sabia.
- Eu não me importei na época, Harry. – Hermione revelou. – Eu não me importei com os sentimentos de Gina. Somente que ela se infiltrasse entre os Comensais. Achei que poderia controlar as coisas, mas tudo deu errado. Neville morreu. E Voldemort atacou o antigo ministério da Magia. Gina apagou minha memória, pois sabia que eu estava em grande perigo. Ela disse para Voldemort que ela havia me matado, mas ela me entregou para meus pais que concordaram em contar uma mentira. Durante todo esse tempo, Gina sabia que eu estava viva, mas achou que era a melhor coisa para fazer.
- E agora ela está morta! – disse Harry, firmemente.
- Harry, eu... – Hermione aproximou-se de Harry, mas este afastou-se dela, quando ela fez menção de abraçá-lo.
- Eu vou ver como Gina está, Hermione. Depois eu converso com você. Com calma...
Harry subiu as escadas, seguido por Rony e Hermione deixou-se sentar nas escadas, completamente arrasada.
- Eles estão nervosos, Srta. Granger – disse Dumbledore, colocando uma das mãos sobre o ombro de Mione. – Vão entender tudo o que a srta fez. Não se preocupe.
Hermione se levantou e olhou para Dumbledore.
- Não... eles nunca irão me perdoar... – Hermione disse e ainda muito confusa começou a andar para a saída do castelo. – Nem eu...
Quando Rony e Harry chegaram no corredor da ala hospitalar, encontraram um Malfoy risonho na porta da enfermaria.
- O que aconteceu? Está rindo do que, Malfoy? – Rony perguntou, despeitado.
- Gina... Gina está viva! Voldemort enfeitiçou-a com um tipo de... um simulador que imita a morte, por isso pensamos que ela estava morta, mas ela está bem... vai sobreviver... Acho que, afinal, ele não queria Gina morta. Ele a controlava e queria manter o controle sobre ela, não matá-la.
- O que? - Harry perguntou, totalmente incrédulo.
- Ela está viva, Harry. A Madame Pomfrey que esse feitiço é difícil de detectar, mas um medi-bruxo não tem dificuldades. Acho até que o Dumbledore detectou que ela não estava morta.
- Mas... mas ela está bem... vai haver alguma sequela?
- Ela está ótima... - falou Malfoy, sorrindo e depois fez uma expressão séria - Ela quer falar com você... à sos, Harry. Por isso eu estava indo atrás de você...
Harry olhou para Malfoy e depois para Rony que disse:
- Vai lá... ela é sua esposa... acho que ela quer ver o marido e não o irmão...
Sentindo-se feliz por saber que Gina estava bem, Harry escancarou a porta da enfermaria e encontrou sua esposa deitada suavemente sobre uma das camas.
- Gina. – ele disse, vindo sentar-se perto da cama e segurar sua mão.
- Harry...- Gina disse, sorrindo. – Ah, Harry... sei que deve estar muito aborrecido e decepcionado comigo... por ser eu a informante... esse tempo todo...
- Hermione explicou que foi ela quem a obrigou a ser agente duplo.
- Hermione disse isso? – Gina perguntou, meio confusa. – Bom... é verdade... mas se eu fosse forte como ela, não teria sucumbido aos domínios de Voldemort. Mas eu nunca quis ferir você ou ninguém, Harry, eu prometo.
- Tudo bem, Gina... eu entendo. Não vamos falar disso agora... acabou... Voldemort está morto e nós estamos vivos... é só o que importa.
Gina apertou fortemente a mão de Harry e a beijou docemente.
- Sabe... eu sempre quis que você se importasse comigo... assim... desse jeito. E agora que meu sonho finalmente acontece... eu descobri uma coisa muito importante, Harry.
- O que, Gina?
- Descobri que é muito bom ser amada...
Harry não entendeu o que Gina queria dizer, mas ela explicou.
- Você não me ama, Harry. Ou ama, mas não da maneira que eu quero. Você me ama mais como uma irmã, ou como a irmã do seu melhor amigo do que como sua esposa. E eu quero mais, Harry, eu quero muito mais. Eu quero ser amada... de verdade... e descobri que Draco pode me dar aquilo que eu quero.
Harry abaixou a cabeça e sorriu.
- Você se apaixonou por Draco.
- Por favor, entenda, Harry.
- Claro... claro que entendo, Gina. – Harry beijou a mão de Gina. – E espero que vocês sejam muito felizes.
- Harry... eu vou ser...mas eu gostaria que você pudesse ser muito feliz com Hermione também. E que não deixasse a nossa amizade morrer. Você a ama, não é?
- Mais do que tudo nesta vida! – Harry admitiu. – Devo confessar que fiquei muito abalado ao saber que ela te obrigou a ser uma agente duplo, mas fui injusto com ela. Eu, como chefe dos aurores, obriguei você muitas vezes a fazer coisas que não queria. Eu te obriguei a fugir do ministério com Draco...
- Sim, e foi graças a isto que descobri meu destino, Harry. Eu amo Draco... e sei que ele me ama.
Harry olhou para Gina e sentia-se aliviado porque sabia que ela o estava liberando daquele casamento sem amor. E sentia-se contente por saber que ela havia encontrado alguém que a amava.
- Gina... o que fez você mudar tão drásticamente... eu achei que nunca iria admitir que o nosso casamento era...
- Eu recebi um bilhete... - Gina apressou-se a dizer - enquanto ainda estava sob o domínio de Voldemort. Ele me mandou ir a sala Precisa, Harry. Queria que eu apanhasse algum objeto para ele. Eu acho que ele queria ter enfeitiçado mais alguma relíquia como horcruxe.
- E você fez isso, Gina? Deu a ele uma relíquia? - perguntou Harry, segurando a respiração. Não queria descobrir que depois de tudo, Voldemort poderia ainda estar vivo.
- Não. Você sabe que a sala precisa nos dá aquilo que mais precisamos, não é? Eu estava com o pensamento carregado, imaginando o que aconteceria se eu obedecesse ao mestre... quer dizer... ao Voldemort. Ainda não consegui me desvencilhar... espero que entenda...
- E daí, Gina... o que aconteceu? - perguntou Harry, impaciente.
- Eu vi o futuro. O meu futuro ao seu lado, Harry. E foi desastroso o que eu vi. Eu me consumi com ódio e desprezo. Nós dois nos tranformamos em criaturas vis, Harry. Levamos o mundo a miséria, a destruição. Acho que a melhor das criaturas pode se transformar num monstro tal qual Voldemort se não souber o que é amor...
Harry ficou calado, tentando pensar naquelas palavras.
- Eu não quero isso para mim, Harry e nem você deve querer para si. Então, mesmo que estejamos magoados, decepcionados, machucados, é preciso deixar que o amor restaure nossas almas. Eu sinto muito por tudo o que eu causei a você a Hermione. E sei que os separei e causei muito sofrimento a ambos. Mas não deixem que isso afete o que há entre vocês, como eu espero não deixar afetar o que há entre Draco e eu. Você e Hermione são líderes e líderes podem cometer erros. Erros cometidos por uma boa causa. Para nos proteger... proteger ao mundo mágico. Agora chame os dois homens da minha vida: Rony e Malfoy e vá atrás da sua verdadeira mulher, Harry... e que nós dois possamos ser felizes em nossos destinos.
Harry sorriu, impressionado com a sabedoria de Gina e a beijou na testa.
- Gina, você sempre será parte da minha família. Sempre será minha irmã...
- Você também, Harry... e não esqueça dos nossos jantares no domingo, na Toca...
Sorrindo, Harry afastou-se da cama e saiu para o corredor, onde Malfoy e Rony esperavam ancorados na parede.
- Gina quer vocês dois! – Harry disse, sorrindo e correu para baixo.
- Hermione! Hermione! – ele desceu as escadas gritando por Hermione, mas só o que viu foi Snape que terminava de amordaçar os comensais que haviam sobrevivido.
- Onde está Hermione? – ele gritou, apreensivo.
- Eu a vi saindo, Harry! – Snape disse, sorrindo no canto dos lábios. Harry correu para fora sem conter a excitação.
- Hermione! – gritou o mais forte que pode, mas não obteve resposta.
Hermione não estava mais ali.
Dois meses depois...
Quando terminou de arrumar a bagunça da casa, Hermione resolveu conferir as correspondências. A maioria eram contas, mas resolveu abrir uma das cartas que tinha o timbre da Datasoft Corporation, a empresa em que trabalhava.
“Cara, Srta. Smith
Estamos preocupados com a sua ausência no trabalho durante esses dois meses. Quero informá-la de que a empresa que nos contratou recebeu o email com o seu projeto e conseguimos milhões nesta conta.
Seu emprego a espera se decidir retornar para a empresa.
Gostaríamos de informar que seu subalterno Sr. David Hederman também está desaparecido desde o dia do blecaute. A família dele está muito preocupada.
Saudações!
Jonas Jinkhill
Presidente Geral
Datasoft Corporation”
Hermione havia se esquecido completamente de seu trabalho na Datasoft Corporation, assim como havia esquecido de avisar os familiares de David sobre a sua morte.
Tanta coisa acontecera desde o dia do blecaute!
Tanta coisa mudara em sua vida.
Não se sentia mais vazia como antes. Lembrar-se de tudo havia lhe dado o sentido que havia lhe faltado, mas certamente estava triste.
Não queria ter desapontado seus amigos, logo agora que tudo estava bem!
Ela fugiu de Hogwarts no dia em que se lembrou de tudo, justamente por que não suportaria ver a decepção no olhar de Harry Potter, seu grande amor. Mas de qualquer coisa, foi o certo. Harry era casado com Gina e ele a amava. Viu isso quando ele pensou que ela estava morta. Mas graças a Deus, ela não estava. Ela ficou muito contente quando viu a notícia no profeta diário de que Gina estava viva.
Ainda pensando em Hogwarts, Hermione deixou cair uma carta no chão e só então percebeu que tinha o emblema dos Weasleys.
Ansiosa, rasgou o envelope para ler o conteúdo.
“Cara, Hermione
Sempre fomos boas amigas, desde que nos conhecemos e agora que a ameaça finalmente evaporou-se de cima de nossas cabeças, gostaria de contar com a sua presença a uma festa que vamos dar na toca. Todos os nossos amigos de Hogwarts estarão lá...então... se você não for... jamais a perdoarei.
Com amor, Gina
P.s.: Vamos esquecer tudo o que passou, Hermione.
P.s.s.: Harry e eu insistimos muito para que venha.”
Hermione sorriu sem saber se era de felicidade ou tristeza. “Harry e eu...” Estava feliz por Gina, precisava estar... mas estava um pouco triste em saber que os dois estavam juntos. “Meus Deus, o que é isso, Hermione”, Mione pensou consigo mesma, “Você deveria estar feliz!Os dois estão casados... e estão felizes!”
Mas mesmo tentando ficar feliz, Hermione deixou-se cair numa poltrona e chorou. Sabia que não havia esperanças para ela e Harry.
Depois de muito tempo, levantou-se e tomou um banho demorado, decidindo que deveria ir a festa. Deveria cumprimentar Gina e Harry e deixar suas vidas para sempre. “É o certo, Hermione. Você deve fazer o que é certo”.
E o certo era enfrentar os olhares de Gina, Rony e Harry sobre ela. Enfrentar seu julgamento e depois sumir de suas vidas para sempre.
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Na toca...
- Você acha que ela vem? – Harry perguntou a Gina enquanto tomava uma cerveja amanteigada.
- Claro que vem, Harry! – Gina disse, abraçando o ex-marido.
- Hei, o que é isso! – disse Malfoy que abraçou Gina por trás, afastando-a de Harry – Eu sou ciumento e quero a minha mulher só para mim!
Harry sorriu. Estava muito contente por Gina e Malfoy. Os dois estavam muito felizes. Luna e Rony também estavam muito contentes. Esperava que um dia também pudesse estar.
Foi nesse instante que Hermione surgiu, aparecendo na porta da toca, muito nervosamente.
Rony e Luna foram os primeiros que a viram e a puxaram para dentro.
- Olha só quem está aqui, pessoal! A chefe do departamento de Aurores!
Hermione foi rodeada por milhares de pessoas, entre eles, os Weasleys, as irmãs Patil e Lilá Brown.
Todos eles falavam coisas ao mesmo tempo. Eles foram guiando-a sem que pudesse fazer alguma coisa e quando esbarrou em alguém, virou-se para se desculpar e...
- Oh, Harry! – Mione sorriu sem graça – É você?
- Sim, sou eu.! – Harry disse, e antes que Hermione se afastasse, pegou sua mão e arrastou-a por entre a multidão para fora.
A lua já estava alta naquela noite, iluminando o céu, juntamente com outras estrelas. No jardins alguns gnomos cantavam alguma coisa melosa que se juntava a balburdia que havia dentro da toca.
- Festa divertida, não é? – Hermione disse, esfregando a mão nervosamente, fazendo Harry rir de seu nervosismo – Por que está rindo?
- De você! Por que está tão nervosa? – Harry perguntou, divertidamente.
- Harry... você e Gina...
- Eu e Gina nos divorciamos. Ela casou-se com Malfoy há dois dias. Essa festa é para celebrar o casamento dos dois, bobona!
- Mas eu pensei que...
- Pensou o que? Eu adoro a Gina. Ela é uma das melhores amigas que tive, mas eu nunca a amei. E ela está feliz com Malfoy agora. Nós esquecemos tudo o que houve. Nós a perdoamos por ela ter nos traído, Mione. Por que não perdoaríamos você, que fez sempre o que era certo para nos proteger?
Hermione abaixou a cabeça.
- Mas eu...
Harry não deixou que ela falasse e colocou um dos dedos sobre os lábios de Hermione.
Ele se aproximou e passou um dos braços pela sua cintura e a puxou para ele.
- Você é minha, Granger.... e será minha para sempre! – Harry disse, imitando a Voldemort que estava obcecado por Hermione.
- Isso não teve graça. Sr Potter! – disse Hermione, segurando um sorriso no canto dos lábios.
Harry aproximou-se cada vez mais, mas antes que os lábios dos dois se tocasse, Hermione o segurou.
- Acabou? Harry? Acabou tudo, não é? - falou ela, nervosa. Ainda sentia aquela sensação de perigo que sempre acompanhou suas vidas.
- Não, Mione... está só começando...
E antes que ela pudesse interrompê-lo de novo, Harry tocou os seus lábios e eles se beijaram apaixonadamente.
Depois de tantos anos, separados, eles enfim estavam juntos. Parecia surreal, mas ambos tinha aquela sensação de tudo iria ficar bem agora que estavam juntos. Não haveria Voldemort, nem ninguém capaz de separá-los novamente.
- Harry você me perdoa? – Hermione disse, aconchegando-se no peito de Harry, enquanto esperava pela resposta.
- Hum... só se você me perdoar! – disse Harry enquanto começou a dançar lentamente com a mulher que amava nos braços, tendo somente a lua por testemunha. – Eu amo você Hermione Granger ou Helen Smith... não importa quem você seja! Eu amo você... sempre amei... e sempre, sempre.... amarei... meu amor...
Harry tirou dos bolsos uma pequena caixa preta.
- E agora que finalmente tenho você em meus braços, gostaria de lhe dar isso.
Hermione se afastou e levou a mão a boca.
- Meu Deus! – disse ela, suspirando nervosamente, enquanto abria a caixinha.
A luz do luar refletiu no diamante solitário de um lindo anel de noivado.
- Case comigo! – disse Harry, ajoelhando-se no chão, enquanto colocava o anel no dedo de Hermione.
- Sim!Sim! – Hermione disse e ajoelhou-se também para ser envolvida pelos braços de Harry. – Seremos felizes, não seremos?
- Para todo o sempre, meu amor... para todo o sempre...
Autor(a): angelblack
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