Fanfic: Amor por Inteiro

Não era a primeira vez que eu pisava em New York.Já tinha vindo para a Big Apple umas três vezes: a primeira a passeio com a minha turma do colégio quando fiz 15 anos.Foi amor á primeira vista, logo naquela vez prometi a mim mesma que um dia iria morar lá; na segunda vez eu vim para a cidade estudar, estudar moda minha verdadeira paixão.Dessa vez passei um ano aqui freqüentando a NYU(New York University), foi lá que conhecia a Wendy e o Max, dois amigos do coração que me deram a maior força durante o tempo longe de casa; na terceira vez vim para arrumar um emprego e um apartamento para poder me estabilizar na cidade.

Consegui o apartamento e o mais importante: consegui um emprego pelo qual muitas garotas se matariam, serei assistente de produção da Vogue americana! Sei que o meu cargo não parece ser grande coisa, mas com certeza é sim.Terei a oportunidade de aprender muito lá, muito mais do que eu aprendi com os cursos que eu fiz em Paris, Berlim, Madri e na NYU.

Além do mais, eu vou poder crescer dentro da revista, fazer carreira lá, e quem sabe chegar ao posto de editora chefe?E eu também vou trabalhar ao lado de uma das mulheres mais admirada do mundo da mundo da moda: a poderosa Laurel Pattinson.Laurel é a editora chefe da Vogue americana, alpem de presidente da revista.Com isso da pra imaginar o poder que ela tem sobre o planeta fashion.Faz sucesso quem ela quer, cai fora quem ela quer também.Por isso é bom tentar não contrariá-la.Dizem que a personagem Miranda do filme O Diabo Veste Prada foi inspirado nela, mas não creio nisso.A Wendy já trabalhou lá(atualmente é fotografa independente, mas pretende montar um estúdio de verdade) e me disse que ela não é tão cruel, a não ser que pisem no calo dela(espero descobrir em que dedo ele está para não cometer esse erro).Também não acredito que tenham se inspirado nela porque sei que sua marca favorita não é a Prada e sim a Coco Channel.Então o nome do filme seria: O Diabo Veste Channel.Mas de qualquer forma é melhor ter cuidado.

Meu apartamento fica uns quarteirões do Central Park. Não foi muito caro, se analisarmos a sua localização.É verdade que meu avô ajudou no pagamento, ele acredita no meu potencial.E é verdade também que ele só tem um banheiro, um quarto e uma sala-cozinha.Mas ele fica num rua muito agradável, arborizada e a vizinhança parece ser gentil.Tem também uma cantina italiana na minha rua, o que muito bom, no caso de eu um dia não querer cozinhar.

O meu apartamento não fica muito distante do prédio da revista, e fica perto do apartamento do Max, o que é muito bom, caso me dê um aperto na saudade ou caso eu precise de um abraço amigo, ou de um conselho sobre a cidade.

Minha casa está uma graça, conseguir deixar o espaço com a minha cara.Por falta de recursos, ou seja, dinheiro, as coisas são um pouco simples, mas tudo com muito estilo e muito bom gosto, sem modéstia.

Wen e Max me ajudaram a bater pernas pela cidade procurando coisas boas e em conta para a decoração.Ainda bem que New York é o tipo de lugar em que você com boa vontade de procurar arruma esse tipo de artigo.Eu também trouxe algumas coisas de meu antigo quarto na casa dos meus pais:Charlie e Lilly, com muito orgulho.

Apesar de já ter vivido longe de casa nunca consigo deixar de lado as saudades de casa, dos meus pais, do meu avôzão Carlo e da família do meu irmão Aaron: sua esposa Ella e do meu sobrinho querido e sapeca Lucca.Tenho que confessar que eles são minha vida.Mas deixar Ohio e ficar longe deles é o preço que tenho que pagar para seguir atrás do que eu amo fazer.

Amigos de verdade eu não deixo em Ohio.Os únicos que tenho são Wendy e Max.Sei que sempre poço contar com eles.

Wendy – Kristen, chegamos.Acorda...Terra chamando Kristen!

Max – Kris, tudo bem?

Fui acordada dos meus pensamentos por esses dois malucos, mas já tava na hora de encarar a vida que tanto lutei para ter.Estavamos parados na frente do meu apartamento.Os dois já estavam do lado de fora do táxi com minhas malas e o motorista esperava que eu pagasse.

- Ah, desculpem, tava pensando na vida!

Max – Percebemos.Vamos logo, pague a corrida amor.

-Claro, claro, deixa eu ver aqui na bolsa.Aonde eu coloquei minha careteira?-era incrível a capacidade que eu tinha para perder minhas coisas dentro da minha própria bolsa.Depois de um tempo achei a carteira e paguei o táxi.

Wendy – Toma, aqui estão suas chaves.Ontem viemos aqui e demos uma limpadinha nas coisas, além de abastecer sua geladeira.

- Brigada gente, vocês não imaginam o quanto me ajudaram e ainda me ajudam.

Max – Que isso Kris, a gente faz isso porque gosta de você.Mas, vamos entarar logo?Pra variar eu to com fome e tem uma comidinha já pronta na geladeira.VocÊ se lembra daquela salada que a gente comia no almoço na NYU?Poi bem, ela está lá, nos esperando.Por isso vamos logo.