Fanfic: Namorada de Mentirinha | Tema: Restart, CW7

Fiquei conversando com todos ali, quando o ultimo foi embora já era mais de 00:00. Subi para meu antigo quarto, tomei um banho, se joguei na cama, apaguei e só fui acordar no outro dia com minha irmã batendo na porta.

– Bom dia para você também. – Abri a porta meio sonolenta.

– Não vai ir almoçar?

– Preciso me trocar, certo?

– Tudo bem, troque e desça! Vou pedir para a Melina ir colocando as coisas na mesa.

– O papai já chegou?

– Ele não vem.

– Não?

– Ele nunca almoça comigo Jês.

– Você almoça sozinha? Todos os dias?

– É melhor do que ficar sem almoçar! Vá se trocar que estou te esperando lá em baixo. – Fechei a porta e fui me arrumar. Coloquei uma roupa qualquer, pois afinal, não pretendia sair hoje mesmo e desci.

– Não éramos só nós duas que iríamos almoçar? – Perguntei assim que avistei o Leonardo com um prato na mão.

– Era. – Ela riu. – Mas ai o morto de fome, chegou aqui pedindo para almoçar com a gente, pois a mãe dele e dos meninos foi viajar e esqueceu-se de deixar almoço para eles.

– E o Gustavo? O Paulo? – Irmãos do Leo.

– Se contentaram com um pote de sorvete. – O Leo acabou me respondendo. – Mas se eu estiver incomodando posso ir embora.

– Senta ai e come moleque. – Ri.

Peguei meu prato, coloquei um pedaço da lasanha que parecia realmente estar muito boa e sentei na ponta da mesa.

– Fiquei sabendo de você e do Lanza. – Ele falou e acabei engasgando.

– O Pedro? O que tem ele? – Minha irmã perguntou.

– Pergunte para tua irmã ué. – Os dois me encararam.

– Você mal voltou e já esta pegando seu melhor amigo, dona Jessica?

– Não é bem assim.

– Não? É o que então?

– Não posso contar pelo menos eu acho que não posso.

– Ele disse que não podia contar para a gente?

– Não.

– Então esta esperando o que para contar mesmo?

– É, eu não... merda. Só conto se vocês prometerem ficarem calados!

– Ficaremos né Leo?

– Claro, sou um tumulo.

– Seguinte... estou ajudando ele com a Sophia.

– Como é que é? – Eles riam.

– Não entendi aonde esta a graça.

– Sophia? Aquela que eu te apresentei ontem? – Minha irmã olhava de uma forma estranha para mim.

– Quem mais seria?

– Você só pode estar de brincadeira né Jês?

– O que tem de mais gente?

– Como é que você pode estar querendo ajudar o Lanza a ficar com a própria prima, Jês? – Leo disse segurando o riso.

– Prima? Não deve ser a mesma Sophia que estou falando.

– É a única que tinha ontem aqui Jês.

– Mais e aquela historia de “eu sou apaixonado por ela e ela não me da bola?” – Perguntei indignada.

– Ou ele estava se aproveitando de você ou ele quem ele quer é você, por que ela? Impossível!

– Apaixonado por ela? Acho que não em, e a Melissa?

– Melissa? – Perguntei.

– A melhor amiga dele.

– Como é que é?

– Sem crises de ciúmes Jessica, por favor.

– Eu pensei que... que idiota!

– Ele gosta da Melissa.

– Se merecem. – Disse

– Você nem a conhece, mas realmente, se merecem muito. Ela é o tipo de garota completamente diferente de você Jês. Líder de torcida, mimada, riquinha e ele também hoje em dia não é mais o mesmo cara de antes.

– Ele tem uma banda. – O Leo completou.

– Banda?

– É. Ele, o Thomas, o Lucas, e o Pedro Lucas.

– Dês de quando isso?

– Foi uma decisão meio que logo depois que você foi embora, eles formaram a banda deles e eu junto com meus irmãos e a Amanda, a Mia lembra? Formamos a nossa.

– A Mia ainda mora com vocês?

– Sim...

– Mas voltando ao assunto, por que ele fez isso?

– Talvez ele tenha trocado de nome na hora, sabe o que a bebida faz né?

– Mas e o teatrinho na frente da Sophia?

– Talvez seja porque ela é uma delas.

– Uma delas?

– Ela anda com a Melissa. Mais é diferente, acho que ela não se encaixa direito ali. Fica sempre em cima do muro, sabe? E acho que na cabeça dele, ela ia contar para a Melissa.

– Mas ele apontou para a Sophia e disse que a amava.

– Bebida Jês, bebida. – O Leo disse enquanto pegava mais um pedaço da lasanha.

– Vai continuar o ajudando mesmo assim? Saiba que você vai estar ganhando uma inimiga.

– Eu não sei... Inimiga?

– A Melissa, claro! Ela acha que o Pedro pertence a ela, mas usa o coitado como ninguém.

– Ele disse que viria me buscar para me levar para fazer compras.

– Você vai?

– Seguinte, se ele ligar, vier ai, ou qualquer coisa do tipo, diga que tive que sair com meu pai, ou que fiquei doente, sei lá! Inventem alguma desculpa! Preciso pensar.

– Sim senhora.

Peguei o meu prato que estava sem mexer, e levei até a pia.

– Não vai comer?

– Perdi a fome. – Subi de volta para meu quarto.

Realmente eu não sabia o que ele queria com esse joguinho, mas quem sabe não seria uma boa jogar?