Fanfic: Agente da CIA (Laliter) | Tema: Laliter

POV(Ponto de Vista) Mariana Espósito Accardi- Lali

Hoje fiquei até o horário de sempre com meus amigos, dia de sexta-feira sempre saímos, para comer alguma coisa, sempre em lugares diferentes, sabe era uma forma simples e discreta de ‘comemorar’ o fim de uma semana cheia de aulas. Hoje meu irmão não foi comigo e o Agus foi direto do colégio para a minha casa, é lá é como se fosse a casa dele também, o Yayo, meu irmão, ficou doente depois do nosso último sábado, todos fomos para a pista de patinação no gelo, ver a apresentação do Gas, um amigo meu, e o tonto do Yeyo teimou que lá não estaria tão frio, então não foi com roupa de frio, e quando chegamos a pista, para que ele não ficasse doente, eu lhe comprei umas roupas de frio que vendiam por lá mesmo, mas como ele é uma mula teimosa se recusou a vestir, dizendo que ia estragar o ‘estilo’ dele. Sinto-me mal, por ele ter ficado a semana inteira doente, ainda mais agora que vai começar a seleção para o time de futebol, e eu sei que ele e o Agus tinham combinado de passar a semana inteira treinando. Mas bem feito, quem manda não me ouvir! Há mas claro, como sempre ele não se ferra sozinho, tive que ouvir o maior sermão do meu pai, porque EU ‘deixei’ meu irmão doente, não falei nada porque eu e o senhor Espósito estávamos sempre discutindo, desde que ele resolveu me contratar uma sombra masculina! Ai eu pensei, que se eu me comportasse bem e não falasse o que me vinha na cabeça, por exemplo, quando ele me culpou pela doença do meu irmão, que eu queria gritar que o pai era ele e que quem tinha que cuidar dele não era eu, mas me mantive calma e ouvi, fingindo que tudo que ele falava fazia sentido. E outro jeito incrível que meu querido Stefano me faz ficar irritada, como ele não pode ir para a escola está semana e o Agus não ficou por perto hoje depois que a gente saiu da escola, ele fica me ligando de 30 em 30 minutos para saber se eu estou bem, se já estou chegando e se não tem ninguém suspeito por perto de mim, ele chegou até a pedir para o Josh, meu namorado, vir me trazer em casa, como se eu já não tivesse um motorista com ‘curso de defesa pessoal’, é claro que eu quis matar o Stefano e quase desconto tudo no Josh. No final eu acabei convencendo-o que era tudo paranoia do Yeyo e que meu motorista era capacitado para me levar em casa. Tudo bem eu já fui sequestrada, e foi numa sexta-feira, mas fala serio um raio raramente cai duas vezes no mesmo lugar! Ouvi meu celular tocar, nem percebi que já havia passado meia-hora, bufei.

-Stefano Espósito Accardi, se você me ligar mais uma vez, eu jogo esse celular no meio do mato! E ainda vou à farmácia e peço que me recomendem o remédio com o gosto mais amargo que eles tiverem! para que você o tome!Estourei, poxa eu amo ele, mas ele já havia me cansado.

-Ei, eu estou preocupado! Só eu sei o que eu passei quando te pegaram! E olha que eu nem to falando da choradeira que eu tive que aguentar da mamãe! Ótimo agora ele estava ofendido, respirei fundo, tentando inalar paciência, já havia contado até dez, a umas 2 ligações atrás, por isso não me questionem quanto a ‘inalar paciência’.

-Desculpa Yayo, você sabe que essa semana não está sendo boa, pra mim, eu te disse! E eu já estou chegando, em menos de meia-hora eu estou ai. E não se preocupe meu lindo nada vai acontecer comigo, falei carinhosa tentando acalma-lo.

-Tudo bem, mas quando chegar vem ao meu quarto, o Agus quer o beijo dele de boa noite, ele começou a rir.

-Tá bom, meu amor, vou aí cantar nana neném pra você e o Agus dormir! Eu sabia pelo barulho que eles estavam com o telefone no viva voz, por isso imaginei que a pancada que eu ouvi deve ter sido uma almofada sendo tacada entre eles. Sabe o Agus tem a mesma idade que eu, mas perto do Yeyo eles dois viravam duas crianças.

-Lali nana-neném não né, você quer que o Yeyo tenha pesadelos com a Cuca? O Agustin deve ter pegado o celular, ele estava rindo e eu pude ouvir meu irmão o xingar, comecei a rir com a situação.

Mas a graça acabou quando o carro parou.

-Vou ver o que aconteceu, fique alerta e com o celular na mão, Jeffrey me avisou. Gelei na hora, há fala serio de novo? Eu não sabia qual sentimento me dominava o de medo ou o de raiva! No mesmo lugar e no mesmo horário, esses bandidos não tem nem um pingo de criatividade!?!

-Meninos a bateria do meu celular já deve estar acabando, de tanto um certo alguém me ligar, é melhor eu desligar, já já eu estarei aí. Desliguei, o lance de ‘tenho que desligar’ era uma espécie de código que eu tinha com toda a minha família e boa parte de meus amigos, isso significava que algo estava acontecendo e que se eu não ligasse em 20 minutos de volta, era para serem chamados os detetives do meu pai, nos criamos isso há um ano mais ou menos. É minha vida é incrivelmente ameaçada!

Eu olhei para fora e o Jeffrey havia acabado de abraçar um dos homens que estava perto do taxi, mas era estranho ter taxi há essa hora, em um lugar deserto, pelo simples fato de que as pessoas que por ali passavam só faziam isso de dia, para ir trabalhar e que no condomínio fechado onde vivo, as pessoas chegam ao finalzinho da tarde do trabalho, ou seja, lá para o horário em que o sol some, e quem chega de madrugada ou mais à noite, sempre volta ou de jatinho ou de helicóptero. Devem estar se perguntando o porquê de eu preferir voltar de carro, dois simples motivos, primeiro meu pai não sabe o horário exato em que eu saio do colégio, pois o Stefano sempre falou para ele que cada sexta o horário era variado, e que às vezes havia certas aulas à tarde que nos atrasavam, tudo mentira, mas eu que não ia desmentir ele e também ficar dando o histórico para o senhor Espósito levava muito tempo, ele sempre queria saber tudo! e helicópteros não são como carros, eles tem uma preparação demorada, ou seja, nos teríamos que informar o horário exato da nossa saída. E em segundo lugar, porque sair com um helicóptero do colégio chamaria muita atenção, teria que esperar a maior parte das pessoas saírem para assim o estacionamento ficar livre. Quase a metade da escola tem um jatinho particular, ou simplesmente aluga um, então eles têm condições de voltar para casa voando, mas como eu desaprovo tal atitude e a escola inteira querendo ou não, gostando ou não, segue minhas ideias, não tem nenhum maluco que leve um helicóptero para lá.

Decidi sair do carro e perguntar se estava tudo bem, não aguentava mais ficar na agonia de esperar alguém me reportar o que estava acontecendo, nunca fui paciente.

Abri a porta do carro, e fiquei com uma mão por dentro da porta e nela estava o meu celular, já com um número que meu pai havia marcado no  meu celular, só esperando que eu clicasse no botão de discar, interrompi algo que o Jeffrey falava e perguntei receosa:

-Tudo bem? Senti o olhar dos três se voltando a mim, então Jeffrey me respondeu

-Sim senhorita Mariana, esse é um conhecido meu, disse apontando para um senhor de idade, que possuía um chapéu cafona, ele devia ser o dono do taxi, e esse é o freguês dele, agora ele estava apontando para um homem que aparentava ter uns vinte anos, era meio careca e tinha os olhos verdes, e olhava em minha direção atentamente, eu sabia quem ele era assim que Jeffrey o apresentou, o meu novo segurança! Jeffrey continuou falando, o taxi dele quebrou e eles estão aqui desde as 14.00 horas, disse ao Alexandre que ele pode ir conosco, eu só estava esperando ele fechar o carro para ir te avisar. Ele terminou de falar, eu sabia que o negocio de ‘estão aqui desde as duas da tarde’ era só para que eu me comportasse e sentisse pena deles, o Jeffrey já havia presenciado algumas brigas minhas com meu pai por causa do guarda costas, e apesar de ele não o apresentar, sabia que ele tinha duvidas se eu conhecia o rosto do meu novo funcionário.

Suspirei aliviada, por eles não serem mais dois bandidos na minha vida, pelo menos não hoje, afinal vou passar muito tempo com o Bedoya. E por fim disse:

-Prazer me chamo Mariana Espósito, falei meu sobrenome só para ver se ele iria se apresentar ou se Jeffrey já o havia avisado sobre minha animosidade para com o cargo que ele ocupará, me aproximei deles, sabia que para eles era a primeira vez que os olhava, realmente, eu sempre tive essa técnica fingir que estou focada em um lugar, quando estou observando outro, uso isso principalmente nas aulas chatas de Química e Física. ‘Toquei’ a mão do Thiago, não foi necessariamente um toque, afinal eu estava com um casaco que cobria minha mão quase por completo. Aproximei-me do taxista lhe estendendo a mão educadamente.

-Alexandre Del Cerro, mas eu acho melhor eu não te cumprimentar, ele me mostrou as mãos sujas de graxa, provavelmente por tentar ineficazmente concertar o carro. Reparei de imediato que o sobrenome dele batia com o da Maria, mas não os pais dela são advogados, ela não mentiria certo?

-Vejo que vocês se empenharam para o concerto, disse sorrindo, mas vocês tiveram muita má sorte hoje, essa estrada é muito perigosa principalmente há essa hora.

-É bota má sorte nisso! Agora eu vou ter que contratar um guincho, levar meu carro ao mecânico e pedir mil desculpas ao garoto aqui, por tê-lo feito se atrasar para o primeiro dia de trabalho, Alexandre disse com pesar olhando o carro, primeiro dia? A Julia havia me dito que ele só iria amanhã, e eu até sabia o porquê daquilo, era para que eu não o espantasse no primeiro dia, já que estaria ocupada com a arrumação para a festa, mas vejo que eles mudaram de ideia, mas se é tão perigoso, porque vocês estão voltando a essa hora? Ele podia até ser simpático, mas até parece que eu ia ficar falando da minha vida pessoal para um estranho, e mais vai que eu conto do sequestro e acabo dando ideias para ele!?! Por tanto resolvi, mudar a linha de pensamento dele.

-Eu estudo em um colégio interno e só sou liberada para sair na sexta-feira, o que era a mais pura verdade, exceto que se eu saísse e fosse direto para casa, eu teria passado por essa estrada a mais de uma hora.

Enquanto eu ouvia os lamentos do Alexandre e respondia a pergunta dele, não tirei minha atenção do Thiago, para todos parecia que eu estava focada na conversa com o senhor Del Cerro, certamente essa é uma das poucas habilidades que eu tenho e NINGUÉM conhece, é ninguém porque eu tenho alguns amigos que parecem me conhecer como se tivéssemos nascidos e crescidos colados, tipo o Agus. Voltando ao Thiago, eu realmente achei que a foto no curriculum que ele havia mandado para a minha casa, estava cheia de foto shop, porque fala serio, como ele podia ter aquela boca, nariz... certamente ele deve ter feito plástica, há fala serio ele não deve ter tanta grana assim, pelo menos não para mudar o rosto inteiro, já que todo ele é perfeito, a calça um pouco apertada que mostra os músculos que ele tem nas pernas, o jeito como o blazer fica apertado na altura dos bíceps dele, e o jeito como a camiseta mostrava a barriga dele trincada, se controle menina, tudo bem ele é lindo, os olhos verdes dele, me analisando de cima a baixo toda hora, está fazendo meu pulmões terem certa dificuldade para inalar ar. Mas apesar disso tudo eu amo o Josh, e não é qualquer cara que vai mudar isso!

 Hoje estava inspirada, levei umas 3 horas pra escrever, é claro que não fiquei só escrevendo nesse tempo

todo, rs, esse capitulo grande é pra compensar por eu não ter postado muito últimamente e pelos capitulo

pequenos que eu havia postado. Jessica que bom que você gostou :). Espero que apreciem o capitulo, Bjs.