Fanfic: Agente da CIA (Laliter) | Tema: Laliter

POV(Ponto de Vista) Mariana Espósito Accardi- Lali

-Colégio interno? No colégio Mandalay? Minha filha estuda lá, mas ela só nos visita em alguns feriados, Alexandre disse lamentando, mas PERAI então a Maria é mesmo filha dele!?! Eu não acredito que aquela girafa mentiu pra todo mundo! Mas porque ela fez isso? Qual é o problema de ser filha de um taxista? Aff eu realmente espero que todo o lance de ‘vou passar o final de semana no colégio, porque não to a fim de discutir com os meus pais’ seja só por vergonha ou alguma idiotice relacionada, porque se a girafa estiver me enrolando será tratada como a insuportável da Daniela Collini.

-A Maria é sua filha? Perguntei só pra ter certeza

-Sim, você a conhece?

-Sim, pensando bem não conheço tanto quanto imaginava, ai como detesto mentiras!

-Mas porque você volta para casa todo final de semana e ela só nos feriados? Ótimo agora eu terei que mentir, sabe detesto fazer isso, pelo simples fato de eu não saber fazer isso, pois sempre que eu começo uma mentira eu fico gaguejando, é um saco. Mas fazer o que né, vou ajudar a Maria com o pai dela, mas depois ela vai se ver comigo.

-Ela é ... mais aplicada que eu ... e passa os finais de semana ... estudando, e tem algumas aulas no final de semana, são todas opcionais ... mas a Maria ... faz todas, disse sorrindo para ver se ele acreditava, bom ele não me conhecia então o fato de eu ter me enrolado nas palavras não significou nada além de eu ser uma pessoa estranha.

-Assim, então ela estuda no final de semana também! Ele disse com um sorriso enorme no rosto, sabe ela ganhou uma bolsa lá, por ser muito inteligente, ela deve fazer essas aulas porque continua sendo muito esforçada, o Alexandre não cabia em si de tanto orgulho da filha, eu fiquei feliz por deixa-lo feliz, mas ainda sim a Maria tá ferrada quando eu for falar com ela.

-Já fechou o carro? Perguntei ao Alexandre, queria sair logo daquele jogo de mentiras, que eu estava criando.

-A é já fecho, vão entrando no carro, só vou pegar meus documentos e as malas do garoto, posso colocar no porta malas da limusine?

-Claro, o Jeffrey pode ajuda-lo a coloca-las lá, enquanto os três iam pegando as malas, entrei no carro e fui até o frigobar e peguei 2 lanches naturais e mais 2 cocas-colas, o Agus e  o Yayo sempre largavam comida no carro. Imagino que se eles ficaram tanto tempo aqui devem estar com fome. Quando eu ia sair o Thiago entrou e fechou a porta, achei estranho o Alexandre não vir junto.

-Ele prefere ir na frente com o Jeffrey, ele quer conhecer a estrada para amanhã poder voltar e trazer o guincho, já que ele não estará com o GPS em mãos. Me explicou Thiago

- Há sim, sorri, de alguma forma o jeito que ele me olhava me deixava de certa forma constrangida, ele fica me analisando sabe, como se para achar algum defeito, é desconfortável!

-Imagino que vocês estejam com fome, entreguei a ele o lanche e em seguida fui até os bancos da frente e desci o espelho, que separava os compartimentos da limusine, aqui espero que vocês não se importem por ser lanches naturais. Entreguei para o Alexandre que me agradeceu, voltei ao meu assento próximo ao Thiago.

Me lembrei que devia ligar pros cabeças ocas, antes que eles mandassem a policia atrás de mim. Nem consegui falar e o Agustin já veio me bombardeando de perguntas

-Como você está? Machucaram-te? Conseguiu pegar o número do carro? Eles roubaram alguma coisa? Você vai querer que eu remarque a psicóloga para você amanhã? MARIANA ME RESPODE! Definitivamente o Agus estava em crise.

-Se você me deixar falar, disse calma, mas minhas buchechas queimavam de vergonha, já que minha sombra masculina me observava e com toda certeza pela altura da voz do ser do outro lado da linha ele também tinha ouvido a crise do Agus.

-Então FALA, não não fala é melhor você responder minhas perguntas.

-Estou bem, não estou machucada, não foi necessário pegar nenhum número, não fui furtada, eu olhei para a janela não tinha coragem de ver a expressão que ele faria depois daquela resposta, e não precisa remarcar nada, satisfeito? Perguntei impaciente.

-Sim, quer dizer não, porque não nos ligou antes? Estava quase tendo um troço e ainda por cima seu irmão que ficou me enchendo o saco com perguntas fatalistas, ótimo agora ele estava revoltado, bufei e em seguida comecei a rir, você ta rindo do meu desespero? Ele me perguntou indignado.

-Sim, e depois ainda tem coragem de falar que o Yayo é fatalista, continuei rindo e ele me acompanhou através do telefone, quando eu chegar eu vou ver vocês, a bateria do meu celular tá mesmo acabando, beijo. E desliguei, olhei para os olhos verdes que agora olhavam diretamente para os meus olhos, minha família é um pouco paranoica.

-Você mesma disse que a estrada era perigosa, então eu acho que eles devem se preocupar, ainda mais com o horário que você volta, afinal você sai da escola ás 18.00 horas, ele disse o final como sinal de reprovação e logo em seguida fez uma cara de arrependido por ter falado demais, eu dei meu sorriso frio e disse

-É você deve estar certo, eles estão certos em se preocupar, afinal essa preocupação é o que garante o seu atual emprego, não? Falei fria, sinceramente estava grata de poder agir com ele daquele jeito, era mais fácil não me importar do que ficar como uma idiota envergonhada, ele ficou sem graça e fomos o resto do caminho em silêncio.

Bom gente aí esta mais um capítulo, espero que gostem e como sempre me desculpem pela demora, se der posto mais amanhã.

Anninhahgn que bom que está gostando :) não vou parar de postar, não se preocupe, as vezes, sempre, demoro para postar, mas prometo que vou até o final com essa fic

Yumitaniyama postado, não se preocupe vai ter final, eu não entendi muito seu comentario, mas mesmo assim obrigada :)