Fanfic: Casar? Não. Espera...! | Tema: Vondy

Depois de muito divar por aquele casamento, eu pedi a Christopher que me levasse de volta pra casa. Não suportaria mais olhar pra cara de bunda da Maite. A pobre se matava de raiva por eu ser tão simpática e todos me amarem. A noiva, lindíssima, era uma fofa, bem parecida com Christian, outro querido.

Os dias se passavam e o Christopher ainda não aprendera usar a pasta de dente, muito menos a privada. Ele reclamava das minhas calcinhas no boxe do banheiro e da minha memoria de peixe. Me pedia pra fazer algo por ele e eu sempre esquecia, isso o deixava furioso. Com todo esse tempo na seca, acabei descobrindo que sou uma safada. Vivo me imaginando na cama com Uckermann. - Pecado só meu? - Ele era calmo nesse sentido, ou ele também teria sonhos eróticos comigo e desfarçava muito bem, ou ele era um assexuado, ou ele estaria dando umas fugidinhas por aí.

Certo domingo, depois que ele havia chegado do trabalho e de eu terminar minha faxina rotineira, estavamos na sala conversando, calmamente, por incrível que pareça.

- Como estão as crianças? - Ele perguntou.

- Bem, no momento, todas estão bem. - Eu disse pouco animada. Ele me olhou e suspirou. Enquanto eu tomava um gole de sua cerveja.

- Hei, para com isso! - Me repreendeu tirando a garrafa de perto.

- Ué, que foi?

- Isso faz mal pra saúde. - Rolei os olhos.

- Faz? - Ele assentiu. - E por quê está bebendo?

- Porque eu sou homem, oras! - Deu de ombros bebendo um pouco mais.

- Nossa como é ridículo! - Disse. - Me dá essa droga aqui! - Estendi a mão.

- Não! - Parecia uma criança.

- Se eu não posso beber, você também não pode. - Disse firme me jogando em cima dele.

- Sai Dulce!

- Me dá! - Gritei.

- Não, sai! - Continuei tentando pegar a garrafa. - Dulce! - Ele me repreendeu quando mordi seu braço. - Maluca.

- Me dá essa porra logo, Christopher! - Briguei.

- Não, não e não! - Me irritei. - Dulce para! - Segurei em seu pescoço e tentava a todo custo tomar a garrafa de suas mãos. Mas de repente parei e olhei em seus olhos. Tentei bancar a sedutora, coisa que nunca consigo. - Dulce... - Ele me repreendeu mais uma vez enquanto eu sorria sapeca, chegando mais perto de sua boca.

- Que foi Ucker, vai dizer que não tá com vontade, tanto quanto eu? - Cheguei muito mais perto e nossas respirações se mesclaram.

- Dul...ce! - Engoliu a seco e eu colei nossos lábios. E só foi fazer isso para que ele tomasse atitude. Me pegou pela cintura e me deitou de costas no sofa. Eu enfiei meus dedos entre seus cabelos e o puxei com desespero. Meu corpo formigava, e sentia suas mãos tremulas passearem pelo meu corpo. Tirei minha própria blusa. Sim, eu estava matando cachorro a grito. Ao me ver apenas de sutian, ele não demorou a apertar meus seios me fazendo gemer entre o beijo. E quando eu finalmente consegui levantar sua regata, ele parou.

- Que foi? - Perguntei ofegante, ao ver ele se levantar pertubado, abaixar a camisa e devolver a minha.

- Acho melhor não Dulce! - Ele disse ofegante também. Se sentou no sofá novamente apoiando a cabeça nas mãos.

- Mas... Mas Christopher! - Exclamei indignada. Depois voltei a me irritar. - Por que não?

- Eu não quero transar com você. É isso! - Disse depressa, caminhando até a cozinha. Fiquei boquiaberta.

- Nossa! Entao quer dizer que sou eu? - Perguntei o seguindo revoltada.

- Não, Dulce, você entendeu errado. Nao foi isso que quis dizer, eu...

- Calado! - Eu disse. - Quer dizer que eu sou tão baranga que nem você, que come qualquer vadia que apareça na sua frente, quer é isso?

- Não, Dulce, eu...

- Calado! Nossa Christopher, me desculpa por te fazer tão mal, quando te beijei! - Disse voltando pra sala. Mas voltei e tirei a maldita garrafa de cerveja de sua mão que a pegou quando caminhou até a cozinha. - Droga de cerveja! - Peguei o frasco e derramei seu liquido na pia, e assim fiz com todas que encontrei na geladeira.

- Dulce mulher, para com isso! - Me pegou pelos braços e me sacudiu. - Eu já disse que o problema não é com você, eu te acho uma puta de uma gostosa! - Ele exclamou com o olhar sobre meus seios.

- Mentira! - Me soltei dele. - Se me achasse gostosa, você trans... - Eu me interrompi. - Ai meu Deus! - Arregalei os olhos e cobri minha boca. Ele estranhou.

- Que foi?

- Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus! - Gritei nervosa. Ele me olhou confuso. - Christopher...!

- Quê?

- Você é gay! - Gritei.

- Quê? Não, não, não. É claro que não! - Ele dizia e eu não dava a minima.

- Meu Deus, como não percebi?! - Eu exclamava nervosa.

- Eu não sou gay, eu já disse que te acho gostosa! - Ele exclamou.

- Mas é claro, um hétero, não ficaria numa casa com uma garota, sem sexo, por praticamente cinco meses! - Eu disse sem escutá-lo.

- Dulce!

- Isso é tão óbvio. Jesus, como fui cega! - Eu estava alarmada. O olhei. - Me desculpe, querido, eu deveria ser mais compreensiva! - O abracei. - Me desculpe pelas cervejas.

- Dulce...! - Ele me chamava se contendo de raiva.

- Eu sei, querido. Eu sei! Fui muito cega, deveria ter desconfiado por você passar tanto tempo rodiado por homens, todos eles te comem, não? - Perguntei calma e ele me empurrou.

- Claro que não Dulce! EU NÃO SOU GAY! E-U N-Ã-O S-O-U G-A-Y! NÃO SOU! Entendeu ou prefere que eu escreva?

- Claro! E eu sou ruiva natural. - O olhei sorrindo.

- Mas eu não sou gay!

- Querido... Não precisa ficar tão agitado, tudo bem você não gostar de mulheres. Quer dizer... Nem tanto assim, agora vou ter que ligar pra alguém para matar essa minha vontade. - Voltei calma para a sala.

- Dulce eu não sou gay! É sério, não sou. Olha tô duro aqui por você! - Ele exclamou e eu estranhei.

- Não é gay?

- Não!

- Não? - Ele negou com a cabeça. - Ai meu Deus, então eu sou mesmo baranga! - Me sentei no sofá, pertubada.

- Garota, você tem que praticar o ato de ouvir. Eu disse que te acho gostosa e tô de "PD", por você! - Suspirei e o olhei.

- Eu tô na seca há quatro meses, cara, por que nao me leva pra cama? - Perguntei injuriada. Ele suspirou.

- Mulher... Você não sabe o quanto eu tenho vontade de fazer isso! - Ele coçou a cabeça. Eu indiquei onde ficava meus seios. - Dulce...! Não faz isso. - Ele sentou ao meu lado.

- Por que, não?

- Se fizermos uma vez, vamos querer fazer outra. E... Seria melhor que não nos envolvessemos, não? - Engoli a seco. Era dificil ser rejeitada, confesso.

- Bom... Você tem razão. - O olhei compreensiva.

- Sério? - Assenti. Ele suspirou. - Me desculpa, Dulce.

- Que isso! Não tem porquê. - Sorri de lado. E me levantei, nenhum pouco animada. - Boa noite, Christopher. - Ele suspirou novamente.

- Boa, noite. Dulce.  - Me olhou triste. Eu acariciei seu ombro.

Coitado, acha mesmo que eu vou ficar na seca desse jeito. O bobinho vai sofrer na minha mão, apartir de hoje. Ele mal sabe o que lhe espera.

Nenas, me desculpem pela demora, tentei fazer um capitulo meio grandinho, mas nem assim, consegui compensar voces amores ;/ Olha eu amei os comentarios, e talvez amanha eu poste mais um ok?