Fanfic: Casar? Não. Espera...! | Tema: Vondy

- Me desculpa, Ucker. - Entrou na sala. -  Me desculpa, Papai Noel. - Ela disse mirando o topo da árvore. - Me desculpa, menino Jesus.

- O que você vai fazer? - Poncho perguntou com a boca cheia de pizza.

- Matar Dulce Maria. - Disse firme antes de voar no pescoço de Dulce.

- AAAAAH SOCORRO! TIREM ELA DE MIM! SOCORRO! - Eu bufei e rolei os olhos.

- Sai de cima dela, Maite! Sai de cima! - Eu e Christian sofremos para separar as duas. Quando eu enfim, consegui tirar Maite de cima da Dulce, a ruiva se soltou de Christian e pulou em Maite.

- Maluca! - Dulce gritou.

- Ridicula! - Retrucou.

- PAREM! - Christian gritou e elas se assustaram.

- Gorda. - Maite sussurrou.

- Sou gostosa, neném! - Dulce respondeu. Maite bufou.

- Eu disse pra pararem! - Disse autoritário. - Como pode?

- Ela que começou! - Maite apontou.

- Mentira, você que começou! - Dulce retrucou.

- Caladas! - Exclamei.

- Hei gente, qual é? É natal, ok? - Annie reclamou.

- É cara, paz e amor! - Poncho disse. As duas se emburraram.

- Vá pro inferno, Alfonso! - Mai disse revoltada.

- Eu fico pensando... O que dá na cabeça de uma pessoa, pra fazer isso com a outra? - Christian falou. - O que tem no coraçao de uma criatura como essa? - Ele falava com tanto drama que eu me emocionei. - O que? O que tem? Me diz! - Suspirou. - Me fizeram derrubar meu pedaço de pizza no chão, estou muito magoado com vocês. Gente sem coração.- Ele disse sério. As duas bufaram e rolaram os olhos e eu também, que estava quase chorando achado que ele diria algo que prestasse.

- Cala a boca, Christian. - Eu mandei. - Agora mocinhas, peçam desculpas uma pra outra!

- Nem morrendo. - De nariz empinado as duas saíram de braços cruzados, uma para cada lado do apartamento, me deixando com cara de panaca. - Ok, eu deixo vocês irem pensar um pouco! - Gritei e os outros menearam a cabeça me olhando. - É gente, temos que ter autoridade, porque senão... - Neguei com a cabeça e eles rolaram os olhos.

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- Nem me lembrem disso! Eu passei uma semana ligando pra essa casa, e só escutei a Dulce gemendo. - Annie bufou.

- Fazer o que gente, temos uma vida sexual ativa! - Dulce declarou.

- Querida, muito ativa você quis dizer, não é? - Annie perguntou. Dulce deu de ombros.

- Vocês são uns tarados, isso sim. - Poncho disse. - Mó legal, isso. - Gargalhou sozinho.

- Runf! Pensei que se odiassem. - Christian disse.

- E nos odiavamos, mas depois pensamos: um ano é muito tempo pra passar brigando. - Respondi.

- Então se uniram, por um sexo legal? - Maite perguntou.

- Sim. - Respondi outra vez. - Sejamos sinceros, eu não consegueria passar uma ano com a Dulce sem fazer nada. - Eu disse e ela sorriu.

- Ok, mas vocês estão se prevenindo não é? Olha, o prazo já esta quase acabando, nao vão pôr tudo a perder. - Maite avisou e eu arregalei meus olhos, eu nunca tinha conversado sobre isso com Dulce, sempre achei que ela usasse pilulas. Eu a olhei e ela parecia calma.

- Como assim botar tudo a perder, Maite? - Chris perguntou pouco chocado com a frieza de Mai.

- Botar tudo a perder, oras. O Christopher é tão novo pra ter um filho! - Respondeu.

- Nós não... Usamos camisinha. - Eu falei baixo.

- Como? - Mai se revoltou. - Tá louco, Christopher? Vai que pega uma doença dessa meretriz! - Dulce rolou os olhos. - A desvairada toma pilula nao é? - Olhamos pra Dulce.

- Não, não tomo. - Eu arregalei meus olhos e fiquei pálido. Os outros ficaram boquiabertos, exceto Annie que mantinha a cabeça baixa.

- Como não? Tá vendo Christopher? Como pode ter aceitado essa proposta maluca, era tudo um truque pra essa caça-fortunas, engravidar de você e tirar teu dinheiro! - Maite declarou indignada. Dulce manteu sua calma e sorriu amarelo pra Annie. - Como você foi tão cego?

- Maite, Dulce não tem motivos pra isso!

- Cala a boca, Ucker. Você é um tonto. Olha aí, olha a cara dela!

- Não se preocupe Maite, eu não posso ter filhos! - Dulce disse ainda calma, sorriu de lado. Ficamos palidos, Maite que ainda falava se calou.

- Como é? - Christian perguntou. - Mas Dulce, você é tão jovem, tão... - Ela riu.

- Sempre escuto isso. "Voce é tao jovem, tão... tão..." E Nada fértil. - Ela o respondeu. Fiquei sem reaçao.

- Mas Dul... - Eu quis dizer.

- Isso Christopher! Sou seca por dentro. - Levantou os ombros. Suspirou e sorriu. - Quem vai querer mais molho de cachorro-quente? - Ela levantou tranquila.

- Eu... Eu... Por favor. - Poncho pediu sem graça. Ela assentiu e saiu rumo a cozinha.

- Ai meu Deus! - Eu disse.

- Parabéns Maite. - Christian a repreendeu.

- Gente, eu vou falar com ela. - Annie falou.

- Não, Annie, pode deizar, eu vou. - Falei.

- Mas Christopher, eu...

- Pode deixar. - Pedi. Ela assentiu se sentando novamente. Eu caminhei até a cozinha e logo a vi encostada no balcão olhando pro nada. Toquei em seu ombro e ela se assustou.

- Christopher... - Ela se virou sorrindo. Eu a olhei triste.

- Está bem?

- Estou. Claro que estou. - Ela abraçou o próprio corpo.

- Não, não está. E essa pergunta foi infeliz.

- É... Realmente foi. - Ela sorriu. - Mas quem disse que eu não estou bem?

- Quando você está bem, não sorri tanto assim. - Toquei seu rosto.

Awwwn, voces sao tao compreensivas, lindaaaas. Dedicado pra voces. ;*