Fanfic: A Menina Inocente

- Por que eu não queria te amar. Por que eu não podia te amar – Ele se sentou no sofá – Vem aqui – Me chamou para mim sentar ao seu lado.

Sentei-me ao seu lado e ele sentou um pouco de lado no sofá para poder me olhar.

- Annie – Ele pausou – Quando a gente estava fazendo amor, você falou que me amava. Lembra?

Afirmei com a cabeça.

- Na hora eu gostei de ter ouvido, mas depois...A voz não saia da minha cabeça,aquilo tava me enlouquecendo, eu falava para mim esmo que não podia me apaixonar por você. Mas meu corpo não me obedecia pedia por você, queria você, quer. Já aconteceu deu me acordar no meio da noite com meu corpo pedido pelo seu e eu tive que me levantar e ir até o banheiro para resolver aquela situação – Ele riu e disse – Sempre que faço isso é pensando em você.

Sentei meu rosto quente, deveria ter ficado vermelha de vergonha. Ele passou a ponta do dedo em minha bochecha.

- Você fica mas linda desse jeito, vermelhinha – Disse rindo.

- Por você não podia se apaixonar por mim? – Perguntou tentando disfarça minha vergonha.

Ele respirou fundo e ficou me encarando por alguns segundos – Quando eu tinha vinte e três anos, eu fiquei noivo de minha primeira namorada. A gente já estávamos juntos a cinco anos. Um antes dia do meu casamento fui até a casa de minha mãe pegar uma pasta com documentos que havia esquecido lá. Quando cheguei minha mãe não estava em casa, mas também não fiz questão da saber por onde ela andava. Fui direto para meu antigo quarto, quando estava andando pelo corredor a caminho do meu quarto, escuto vozes, parei quando reconheci a voz feminina, me aproximei da porta de onde vinha as vozes – Ele pausou e respirou fundo.

- Se não quiser continuar – Falei pegando em sua mão.

- Eu quero. Quando me aproximei deu para mim ouvir um pouco da conversa deles – Ele pausou de novo apertando minha mão – Minha futura mulher e meu irmão estava planejando me matar – Fiquei em choque ouvi Alfonso falar aquilo, mas tentei disfarçar para ele não perceber e deixei ele continuar – Eu ia me casar com a Marcela, ela ia ficar comigo alguns meses mas sendo amante do Eduardo, depois de alguns meses eles iam contrar uns caras para mim matar. Tudo por causa do meu dinheiro.

- Mas seu irmão não ter direito à herança da família? – Perguntei ainda chocada com toda a história.

- Não a herança que meu pai deixou para mim. Eduardo é só meu irmão por parte de mãe.

- E o que aconteceu depois?

- Eu entrei no quarto do Eduardo e vi a Marcela nua na cama com ele. Ela tentou se justificar, mas não dei chance, por vários dias ela andou me cercando, mas nunca dei chance alguma dela se explicar. Não tinha o que ela explicar eu já tinha ouvido e visto tudo.

- Você deve ter sofrido muito, com isso.

- Não Annie. Eu não sofri por que meu irmão e a mulher que eu amava estava planejando me matar. Eu nunca me dei bem com Eduardo. E o amor que eu sentia por Marcela morreu no exato momento que eu a vi na cama com Eduardo – Ele respirou lentamente – O que me fez sofrer e que me doeu, foi quando minha mãe descobriu e disse que eu era um mentiroso, que o Eduardo não seria capaz de fazer um absurdo desses, que eu estava querendo acusá-lo para pôr ele na cadeia e que se ela tivesse de escolher entre nós dois ela preferia o Eduardo.

- Meu Deus Alfonso como você agüentou tudo isso? – Aquela história cada vez ficava mas chocante.

- Me afastando deles. Depois que vi a Marcela na cama como meu irmão, deixei de confiar nas mulheres, por isso que não queria me apaixonar por você.

- Estou chocada.

- Esquece já passou – Levantou e me puxou para mim levantar também – Não me importo com eles a única pessoa que me importo agora é você.

Ele segurou em meu rosto e colou nossos lábios, ele me beijava devagar era um beijo apaixonado e eu tentei mostrar o quanto eu o amava através aquele beijo. Ele segurou na minha cintura e eu pude colocar meus braços em seus pescoço, colando mais nosso corpo. Ele começou a passar a mão na lateral do meu corpo e eu puxei os seus cabelos. Umas de suas mãos foram para uns de meus seios e eu me afastei um pouco dele.

- Não vamos fazer nada que você não queira – Ele falou com a testa colada na minha.