Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Lali:Peter?
Peter: Hum?
Lali: Em que está pensando?
Peter: Em nada.
Lali: Tem certeza?
Peter: Aham. Você parece cansada, meu amor.
Lali: Eu estou. Preciso de férias. Nada mais além de férias e descanso.
Peter: Nada mais? Sei - riu - Você atender? - perguntou ao ouvirmos a campainha soar.
Lali: Acabo de dizer que estou cansada e me pede para abrir a porta. Ok, eu vou - me levantei, indo em direção a porta e a abri - VICOO - pulei em seu pescoço, abraçando-o.
Victório: Lali - sorriu -, como está?
Lali: Muito bem agora - sorri - Senti sua falta. De verdade.
Victório: Eu também - me olhou, malicioso.
Lali: Não, não dessa forma - ri, sem graça - Mas entra, Peter está na sala.
Victório: Ah, então ele apareceu? - mudou de assunto, constrangido e entrou.
Lali: Estava com a Candela. Meu a... meu maninho, olha quem está aqui.
Peter: Olha se não é o poderoso Vico. E ai cara? Quanto tempo - se levantou, abraçando-o, mas se sentando em seguida.

Me sentei ao seu lado, um pouco de lado, e ele me abraçou, colocando a mão em cima do meu ombro. Peguei o controle o liguei a televisão, e fiquei olhando-o enquanto eles conversavam. Peter fazia carinho em meu ombro e eu joguei minha cabeça para trás, fazendo-a encostar em seu ombro, e ela deu um beijo na minha bochecha.

Peter: Tá cansadinha mesmo, né?
Lali: Demais.
Victório: O que aconteceu com vocês?
Lali: Ah, nada, a gente só se dá bem agora - ri.
Victório: Quem te mudou tanto, Lali?
Lali: O amor da minha vida.
Victório: Então diga a ele que ele é um anjo.
Lali: Ele é muito mais que um anjo, Vic.

Victório: aliás, como é o nome dele?
Lali: Frederico - sorri, me lembrando do dia que havia levado Perry para conhecer minha família - É, Frederico.
Victório: Sim, claro. Enfim, você e seu namorado não querem ter filhos?
Anahí: Estamos juntos há quatro meses. Não acha que é um pouco cedo? 

Victório: Se você o ama tanto, por que não?

Lali: A verdade é que não podemos ter filhos.
Victório: E por quê?
Peter: Por que ele é casado e tem três filhos - começamos a rir, ao nos lembrar.
Victório: Como? - perguntou, abobado.
Lali: Não... é... Peter, seu idiota. Essa piada só deveria ter sido feita com eles - dei um tapa de leve em sua barriga.
Victório: Você tá com um cara casado?
Lali: Não Vicp - respirei fundo, tentando parar de rir - É que meus pais me perguntaram se com o Fred eu ia me casar, e eu disse que não, por que ele já era casado. Mas isso é brincadeira. Ele tem a nossa idade.
Victório: Uau! Que bom. Me sinto melhor - riu - Mas enfim, por que não podem ter filhos?
Lali: Eu... eu não posso - inventei a primeira desculpa que me veio a cabeça.
Victório: Como assim não pode?
Peter: Acha que ela não engravidou de você como? Ela descobriu isso faz uns dois meses. Ainda não superou.
Lali: Pois é - concordei - Quem sabe se um dia eu casar eu possa ter alguns. Adotar, sei lá. Prefiro não pensar nisso agora.
Victório: Nossa Lali, sinto muito.
Lali: Não precisa. Eu já estou bem melhor - sorri - Meus amores, me dispeço por que amanhã, finalmente, vou ter a minha penultima apresentação da vida. Ou é o que eu espero - suspirei e olhei para Peter, que olhava para o lado.
Victório: Por que a última?
Lali: Tá na hora de dar um basta nessa vidinha de atriz de teatro - sorri de canto - E você e a Candela?
Victório: Ah, bom, estamos juntos, mas não estamos. Ela é um pouco... grudenta. Lali: Gostaria que ela entendesse que não temos mais nada.

Victório: Acho que entender ela entende, só que tem medo que você volte atrás.
Lali: Acho que nem se esse aqui disser ela muda de opinião. Definitivamente, seus amigos me odeiam, meu amor - ri, olhando para Peter.
Peter: Eles não te odeiam.
Victório: Te acham repugnante.
Lali: Obrigada - sorri, não muito satisfeita - Nunca fiz nada com o homem de Candela, não sei por que esse ódio todo - revirei os olhos e Peter me olhou - Ok. Mas não sei por que o Gastón me odeia.
Peter: Ele não te odeia, Lali...
Victório: Ele odeia sim ,afinal você chifrou ele - completou.
Lali: Qual é a de vocês? Poderiam parar de repetir isso? Eu prefiro do Agus que me chama a maioria do tempo de vadia, ou algo assim.
Peter: E por que te chama assim?
Lali: Por que ele é gay.
Victório: Bem, óbvio.
Anahí: Enfim crianças, eu vou dormir. Boa noite, Pitt - dei um beijo em sua bochecha, e me levantei - Tchau Vic. Venha mais vezes - sorri e o abracei.
Victório: Pode deixar, Anny. E dê um abraço no Frederico por mim. E se possível, gostaria de conhecê-lo.
Lali: Lembre-se... - ri.
Victório: Ok, chata - me mostrou a língua e eu sorri.
Lali: Boa noite - passei a mão nos cabelos de Peter bagunçando-os e fui para meu quarto.


Fui para meu quarto, tomei um banho rápido e deitei na minha cama. Fiquei rolando e rolando durante minutos, que para mim, pareciam horas. Fiquei olhando para o teto, pensando em como seria meu futuro com o Peter, e então me virei de novo, ficando de bruços. Fechei os olhos tentando dormir. Em vão. Me sentei, meditei, mas nada. Parecia impossível dormir.

Lali: 125 carneirinhos, 126 carneirinhos, 127 carneirinhos, 128 carneirinhos - sussurrei, tentando dormir -, 129 carneirinhos, 3550 carneirinhos, 1279 carneirinhos, mas que infe... - bocejei - ... rno. 206 carnei...

Ouvi o barulho da minha porta abrindo e fechei os olhos. Quem quer que fosse, eu não queria conversar. Somente dormir. Se fosse meu pai ou minha mãe, já haviam conseguido acabar com o minha noite somente com três palavras mesmo. Quando esse alguém que até então eu não sabia quem era se aproximou de mim, até abrir um dos olhos e vi as pernas. As minhas pernas. Fechei o olho novamente e continuei ali. depois, senti que ele colocava algo ao meu lado, e eu nem poderia abrir os olhos para ver. Se abaixou e ficou me olhando por um tempo, fazendo carinho no meu cabelo. Pouco ver o que era.

Peter: Eu não quero te perder minha Lali - sussurrou. Sua voz saía como se estivesse chorando - E eu sei que você também não quer me perder. Mas se for necessário, pra você ser feliz, eu vou te deixar ir. Só nunca, nunca esqueça de que eu te amo. E minha irmã ou não, você é o amor da minha vida - me deu um beijo na testa e saiu do quarto.

Ao abrir os olhos, me deparei com o que ela havia colocado ao meu lado. A boneca de Manuela. Peguei-a e a abracei. De repente uma solidão se apossou de mim, e então fiquei em uma situação que não sabia o que iria fazer. E não tinha ninguém para me ajudar.