Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Mar: Por que não vai cuidar da sua vida? - sorri.
Jaz: Por que gosto de cuidar da sua - fez bico - Vai lá pra casa hoje?
Mar: Vou. Só que vou falar a minha mãe antes.
Jaz: Ok. Ah, peraí, vou cuidar da minha vida agora - pegou o celular, atendendo-o - Já venho - sibilou.

Revirei os olhos e terminei de arrumar as coisas no meu armário. Peguei meu celular e digitei o número da minha mãe. Revirei os olhos novamente. Ela e sua mania de perder o celular. 
- Oi... alô?
Mar: Perdeu o celular outra vez, dona Candela?
Candela: Ele não estava perdido. Foi o seu pai que colocou ele em qualquer lugar.
Mar: Claro, a cara dele. Escuta, vou a casa da Jazmín, ok?
Candela: Hm, ok. Eu vou deixar seu irmão na casa do Gastón pra eu sair com seu pai mesmo. Hm... ela vai a casa da Manuela.
Mar: Nossa, sou muito importante.
Victório: Fala que eu mandei um beijo para ela.
Mar: Já ouvi. Será mandado. E só uma coisa, minha amiga é a Jazmín, não a mãe dela.
Candela: Mas a mãe dela é nossa amiga.
Mar: Então vão pescar. Enfim, acho que a tia me leva em casa. Até a noite.
Candela: Juízo e tome cuidado com o Peter.
Mar: O quê? - ri - Vá a merda mamãe.

Desliguei o celular e olhei para Jazmín que já estava do meu lado. Minha mãe e essa mania de achar que Peter e eu tínhamos alguma coisa a ver .

Jaz: Era minha mãe. Meu tio está lá em casa - olhei para ela com um olhar de interrogação - O ator, cantor... sei lá mais o que ele é. e meu primo/padrinho está com ele
Mar: Tô ligada - suspirei.
Jaz: Então, você vai, né?
Mar: Minha mãe disse que não tem problema. Como se ela se importasse comigo.
Jaz: Não sei por que minha mãe insiste que eu chame ele de tio.
Mar: Ele não é, né? - fechei meu armário e começamos a andar.
Jaz: Ele era amigo da defunta Mariana. E depois da morte dos meus tios, minha avó pediu para ele começar a visitar eles com meu padrinho e ai deu nisso.
Mar: Entendi. Seus tios tiveram uma vida louca, hein?
Jazmín: Demais. Queria muito ter conhecido minha tia Lali e meu tio Peter. Muito, muito, muito. Ela era tão linda. E dele os olhos dela então. Mamãe diz que meus olhos são verdes como os do tio Pitt. Mariana... a princesa que morreu por amor e virou uma flor. e Juan Pedro o príncipe que morreu apaixonado foi viver com a flor Mariana no jardim encantado. Mamãe sempre me contava essa história quando eu era pequena.
Mar: Que lindo - sorri - Foi uma pena eles terem morrido tão cedo. 
Jaz: Queria ter conhecido eles. Mas por mim - deu os ombros - Agora vamos Mar - pegou meu braço, me puxando.
Mar: Como você é chata, Jaz.
Jaz: Nem sou. Mas me diz, o que achou do Thiago?
Mar: Muito simpático.
Jaz: Marianella Perroni Von Uckermann - me olhou com raiva.
Mar: Ok, eu digo. Ah... - mordi meu lábio.
Thiago: Jaz, vai pra casa?
Jaz: Se salvou. Estou sim, Thiago, e você?
Thiago: Também. Quer uma carona?
Jaz: Hm... - me olhou, sorrindo - Claro. Mas a Mar vai com a gente, tudo bem?
Thiago: Melhor ainda... não, quer dizer, claro, sem problemas. Não me importo, é... podemos ir - disse por fim, me fazendo rir.
Jaz: Vamos amiga - me puxou.
Mar: Aham - sorri para Thiago.
Jaz: Me diz, Thi, você está solteiro?
Thiago: Não... por muito tempo, espero - me olhou de canto.
Jaz: Me deu um calor. Vou comprar uma água. Vocês querem? 
Mar: Eu quero. Vou lá comprar.
Jaz: Não amiga, eu vou, pode ficar. Faz amizade, ele é novo na cidade. Amigoos - e saiu antes que eu pudesse dizer algo.
Mar: E o que achou do colégio?
Thiago: Ah, gostei bastante. As pessoas são... bem receptivas. E as meninas são muito bonitas.
Mar: Ah sim, realmente. Têm umas meninas lindas. A Michelle, a Raq...
Thiago: Com todo respeito, afinal elas são lindas. Mas não estou me referindo a elas - disse dando um meio-sorriso lindo
Mar: Ah, obrigada - olhei para o lado, sentindo meu rosto corar.
Thiago: Não precisa ficar com vergonha, meu anjo.
Jaz: Podemos ir - chegou perto de nós, sorrindo.

Ela conseguia ser inconveniente quando ela queria, mas também muito empata foda quando não queria. Me fez sentar no banco da frente, mas em nenhum segundo calou aquela maldita boca. Ao chegarmos, não nos demoramos a entrar. Como sempre, o clima na casa de Jazmín estava maravilhoso. E também, como sempre, seu irmão passou por nós com seu mau humor constante.

Jaz: Ele puxou esse mau humor da minha tia, já te disse? - sussurrou para mim e eu ri - Boa tarde para você também, Peter.
Peter: Boa tarde, Jazmín. Oi Mar, tudo bem?
Mar: Oi Pitt ... ótima e você? - sorri.
Peter: Bem - assentiu e subiu as escadas.

Segundo Jazmín, pelo afeto muito grande que Manuela - sua mãe - tinha por seu irmão mais velho, ela havia colocado o nome do primeiro filho de Juan Pedro "Peter", em homenagem a seu falecido irmão. Coloquei minha mochila em cima do sofá e segui Jazmín até a cozinha.

Jazmín: Tio - abraçou-o - Que saudades - falsidade a gente vê por aqui, Jazmín.
Agustín: Eu também estava, querida. Como você está?
Jaz: Bem, e você tio?
Agus: Bem. Muito melhor agora. Como você cresceu - sorriu, saiu de dentro do corredor o belo rapaz de 29 anos, moreno de olhos verdes ... era Bruno, primo e padrinho de Jazmín, a mesma o comprimentou animada, ela adorava seu padrinho de vedade, depois eu o cumprimentei educadamente, em seguida Agustín - é esse o nome do tio lá eu acho -  olhou para mim.

Quando olhou em meu olhos, parecia que não era eu que estava ali. Parecia que eu o conhecia há anos, e um sorriso surgiu em meus lábios. Ele se aproximou de mim e colocou a mão em meu rosto, com os olhos cheio de lágrimas. 
Jaz: Tio, essa é a Mar, minha amiga.
Agustín: Lali - sussurrou, deixando uma lágrima cair.
Mar: Bebê - disse, com a voz fraca, e em seguida, o abracei.

Em segundos, não sabia o que eu estava fazendo. Mas senti uma emoção tão grande que não conseguia me soltar dele. Ficamos abraçados alguns minutos e logo nos soltamos, mas ele ainda chorava.



Agus: Me desculpa. Eu...
Mar: Não tem problema - sorri, envergonhada - Só não chora, tá?
Agus: Eu achei que nunca mais ia ver - passou a mão pelo meu rosto, com um sorriso que quase não cabia em seus lábios.
Jaz: Oh tio, posso levá-la rapidão?
Agus: Ok Jaz, desculpa - riu, secando suas lágrimas.
Mar: Com licença. Oi tia - sorri para ela, dando um beijo em seu rosto.
Manuela: Oi Mar - riu, cruzando os braços e se encostando na pia.
Jaz: Desde quando você é fã do meu tio? - me arrastando para seu quarto.
Mar: Desde nunca. Não sabia da existência dele até... uma hora atrás.
Jaz: Não, sério, tem umas coisas muito estranhas acontecendo aqui. Primeiro a mamãe e agora meu tio.
Mar: Do que você está falando, maluca?
Jaz: Minha mãe, quando viu o Thiago, chamou-o de "Careca" e começou a chorar como uma retardada. E tipo, sei lá, Thiago chamou ela de princesa. Olha o tamanho da minha mãe, Mar. Ai meu tio aparece e começa a chorar ao te ver, e você chama ele de bebê. Aliás, de onde tirou isso?
Mar: Sei lá, Jaz, saiu - dei os ombros.
Jaz: Não vai achar que eu sou louca, ok? - suspirou e eu assenti - Vou te contar uma coisa - mordeu o lábio - Minha mãe chamava meu tio de Careca, e meu tio chamava minha mãe de princesa.
Mar: Que tio?
Jaz: O Peter, mar
Mar: Ah sim.
Jaz: Tipo, é estranho, eu sei. E minha tia , a Mariana chamava o Agustín de bebê.
Mar: E o que tem?
Jaz: O melhor amigo da minha tia... era o Agus. Que está lá embaixo na cozinha.

A mirei séria, mas em seguida comecei a rir. O que aquilo tinha a ver? Ela não conhecia o acaso não?