Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Lali
Lali: O que aconteceu? - me sentei e ele se sentou ao meu lado.
Maxi: Nada não - me abraçou.
Lali: Eu sei que aconteceu algo. Pode me dizer...
Maxi: Não, nada. Foi o Tacho. Ele fica com umas conversas idiotas e eu fico chateado.
Lali: Ah, não liga pra ele não - sorri - Máh, compra uma água de coco pra mim?
Maxi: Claro - me estendi para pegar a bolsa - Não, eu pago. Pode deixar...
Lali: Ok - dei os ombros e voltei a olhar o mar.

De longe avistei Peter e Rochi "brincando" na água. Não negava que eram namorados e que se davam super bem. Confesso que senti uma pontada de ciúmes, por que, se ela não tivesse ouvido aquilo sobre Manuela, até hoje eu poderia beijá-lo sem nenhum problema. Mas então lembrei do que me fez, e o ódio voltou. Olhei para o lado e vi que Maxi voltando com dois cocos nas mãos. Sorri quando o vi.

Maxi: Aqui está - voltou a se sentar ao meu lado e me entregou o coco.
Lali: Obrigada - peguei e tomei um gole.

Ficamos em silêncio. Rodrigo não era uma pessoa de muitas palavras. Ficamos olhando o mar... E eu voltei a pensar. E mais uma vez eu perguntava, que diabos estava acontecendo comigo? Eu nunca fui sentimental, nem me importava com os outros. Mas depois... Argh! Depois, nada, Lali.

Maxi: Escuta Láh - me tirou do transe e eu o olhei - Você já me traiu? 
Quando me perguntou, senti uma louca vontade de começar a rir. Mas não podia, estaria me entregando. E eu, como atriz, sabia manter a calma nesses momentos. Tirei meus óculos e o olhei, séria, mas morrendo de rir por dentro. "Ora, o por que da pergunta?", era a vontade que eu tinha de responder. Mas isso seria a mesma coisa que dizer: "Claro, né meu bem?".
Então a ficha caiu. Peter devia ter digo algo. Queria mais que tudo sair dali e matá-la com uma cocada na cabeça. Manter a calma. E nada de perguntar: "Peter que te contou?". Paciência, Mariana.

Lali: Claro que não, Peter. Por Deus, você não confia em mim?
Maxi: Claro que confio, meu amor. Mas... não sei. Surgiu essa dúvida.
Lali: Encheram a sua cabeça de baboseiras, não é verdade? - perguntei.
Maxi: Claro que não, Lali. Eu fiquei curioso.
Lali: Eu só te digo uma coisa. Eu prefiro terminar com você do que te trair. Se tem algo que abomino mais do que minha familia, é traição. Isso é... ridículo - falei.
Maxi: Calma Láh. Foi só uma pergunta.
Lali: Não, eu estou calma - tomei um gole de água de coco - Mas... eu te amo tanto, e nunca seria capaz de fazer isso com você.

Ele paralisou. Me olhou e depois começou a sorrir igual a um retardado. Colocou o que estava segurando ao seu lado, e segurou minha mão. Me olhou fixamente, e vi que seus olhos nem de longe eram tão bonitos iguais aos do Peter. Passou a mão pelo meu rosto, que ficou cheio de areia e me deu um selinho. Realmente o beijo do Pete... ai Mariana , Foco você está beijando o seu namorado .

Maxi: Você nunca disse isso assim. Foi tão...
Lali: Shiu - sorri - Você sabe que é verdade.

Então o beijei. 
Thiago: Que casalzinho lindo - chegou, batendo palmas.
Maxi: Cale-se, Thiago.
Lali: Escuta, você não tem nada melhor para fazer não?
Thiago: Na verdade não, e você? - sorriu.
Lali: Na verdade eu tenho sim. Mas acho muita perda de tempo mandarem te matar - sorri para ele e coloquei meus óculos de novo.
Peter: O estress voltou - comentou com Rochi
Lali: E por que você não vai a puta que te pariu, Juan Pedro?
Dulce: Por que ela é a mesma que te pariu - piscou para mim.
Thiago: Boa - abraçou Peter.

Complô. Meu irmão e o babaca do amigo do meu namorado. Ouvi meu celular tocar e peguei minha bolsa rapidamente, pensando ser Agus. Mas para o meu desgosto, não era. Olhei no identificador de chamadas e vi o número que eu tanto conhecia. Revirei os olhos e estiquei meu braço, em direção a Dulce. 
Peter: Quer que eu diga ao seu amiguinho que você não está, Lalita?
Lali: Pegue a bosta do celular logo. Eu não quero atender.
Peter: Ui - pegou o celular da minha mão e atendeu - Alô? [...] Oi minha princesa. Como você está? - sorriu. Ainda bem que não atendi.
Mel: Quem é a princesa dela? - estranhou, me perguntando.
Lali: É a filha dela - respondi e revirei os olhos - Não, quer dizer, é nossa irmã.
Mel: Ela é filha dele ou sua irmã, afinal?
Lali: É nossa irmã. É que ela trata aquele diabo de menina como se fosse de porcelada, e parece que é filha dele.
Mel: Quantos anos ela tem?
Lali: Quatro, eu acho - me lembrei do dia de seu aniversário. Palhaço maldito - É, ela tem quatro.
Mel: Você não gosta dela? - Oh menina curiosa do inferno.
Lali: Por mim - dei os ombros e me levantei - Máh, vamos para a água?
Maxi: Ai amor, desculpa. Não estou afim não...
Tacho: Vamos lá, Euge? - perguntou a namorada.
Euge: Foi mal, Tachinho. Não quero não... Vai com ela.
Tacho: Ok - se levantou - Vamos? - assenti com a cabeça.

Alerta: Perigo. Perigo. 
Tacho: Já está mais calma Lali?
Lali: Aham - assenti - Mas se ele fosse a seu irmão, você ia entender.
Tacho: Acho que eu iria preferir ser seu irmão, não dele.
Lali: Ah sim - ri, sem achar graça - Eu sinceramente preferiria não ter irmãos.
Tacho: Quantos anos ele tem? ou melhor quantos irmão você tem
Anahí: Vinte. Tenho mais 3 irmãos mais uma morreu num acidente de carro - deixei escapar uma lágrima
Tacho: Ela parece ser mais velha - comentou - Sinto muito
Lali: Tudo bem ... Deve ser por causa da "maturidade" dele - fiz áspas com os dedos.
Tacho: Espera, se ele tem vinte, e você dezenove, quanto tempo vocês tem de diferença? Um ano?
Lali: Oito meses - ri.
Tacho: Uau! E tem como ter dois filhos em menos de um ano?
Lali: Não sei, na verdade. A diferença é pouca também por que eu nasci prematura, então deve ser por isso.
Tacho: Hum... vocês são muito diferentes, sabia?
Lali: Claro que sim. El..
Tacho: Não, eu não digo no jeito de ser. Isso pode até ser. Mas vocês são muito diferentes fisicamente. São filhos dos mesmos pais?
Lali: Sim - falei, como se fosse óbvio.
Tacho: Estranho.
Lali: Nossa irmã é muito parecida comigo. Tem os olhos castanhos, os traços muito parecidos com os meus. Só que não parece nem um pouco com ele. Ja minha irmã que morreu era a cara dele , olhos verdes , sorriso , loira na infância e morena na adolescencia 
Tacho: Engraçado isso - riu.
Lali: É - sorri - Acho que vou voltar para lá.
Tacho: Acabamos de chegar.
Lali: A água está gelada, e não gosto muito. Você vem?
Tacho : Ah... claro - saiu da água comigo.

Ok, eu achei que ele fosse dar em cima de mim, e eu, bem atirada fosse aceitar, mas não. Voltamos para junto de todos e logo nem dirigimos mais a palavra um ao outro. Ele ficou com os amigos dele, e eu fiquei sozinha. Rochi já tinha feito amizade com as outras meninas então resolvi ficar na minha. Afinal, eu gostava. No final da tarde, voltamos para casa e as meninas resolveram fazer algo para comer. Já eu fiquei na sala decorando minhas falas. Estava bem concentrada até que quem eu menos queria, veio falar comigo.

Peter: Por que não vai lá pra fora e fica com a gente?
Lali: Não sei se você se lembra, mas eu pedi, encarecidamente que você não me dirigisse a palavra.
Peter: Me pediram que viesse, não vim por que quis.
Lali: E por que não veio Maximo ou a Rochia? Até podia ser a loirinha lá...
Peter: Lali - se sentou ao meu lado -, por que não vai se divertir um pouco?
Lali: Deixa eu te fazer uma pergunta. Por que agora que tem um monte de gente desconhecida aqui, você quer dar um de bom samaritano?
Peter: Por que Manuela não está aqui - disse, na lata - Se você acha que eu esqueci, você está muito enganada.
Lali: Peter - respirei fundo -, vai a merda, por favor. E por mim, você pode levar a sua irmã também. E outra... - me levantei - vou ficar com outras pessoas, para não me infectar com você. Adeus - fui para a cozinha, onde as meninas estavam.
Rochi: O que acha disso? - me deu uma meleca verde para experimentar.
Lali: O que é isso? - olhei, enojada.
Rochi: Na verdade eu não sei - ela olhou - Mas é bom - sorriu.
Lali: Não, obrigada. Estou meio enjoada... - tentei desfarçar.
Vale: É bom Lali, sério - colocou um pouco na boca.
Lali: E é sério que estou enjoada - coloquei a mão sobre a barriga.
Euge: Já foi ao médico? - pareceu preocupada.
Lali: Não é nada demais. Devo ter comido algo que me fez mal. Não se preocupe - sorri.
Euge: De qualquer forma, se cuide.
Lali: Obrigada. Eu vou é... para o quarto - apontei para o mesmo.
Mel: Tá com sono? - questionou.
Lali: É - respondi. Quantas perguntas, senhor.
Mel: Acho que o Maxi trabalhou bem, hein? Me chamem para o batizado.
Lali: O que? - a olhei - Er... tchau - sai da cozinha e fui para o quarto.

Será que havia algum lugar para que eu fosse que não ia ter umonte de idiotas, por Deus?