Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Peter: Mariana - entrando no quarto.
Anahí: O que foi? - me virei para ele - Será que eu não posso me vestir em paz?
Peter: Eu não vou me demorar - chegou perto de mim - Olha bem o que você está fazendo, ouviu bem?
Lali: Mas o que eu estou fazendo? Eu vou me trocar, só isso.
Peter: Não se faça de bobinha, ok? - segurou meu braço.
Lali: Eu não te fiz nada, então por favor, solta o meu braço - ela exitou, mas acabou soltando - E se você está assim por que causa de Manuela, eu só vou te dizer uma coisa. Eu também tenho direito de levá-la para sair, ok? Afinal, eu também sou irmã dela.
Peter: Mariana, escuta o que estou te dizendo, não chega perto da minha irmã.
Lali: Qual é a sua? Ela não é só sua irmã, Juan Pedro. Que saco!
Peter: Desde que você voltou de lá tá toda estranha. O que aconteceu?
Lali: Não aconteceu nada.
Peter: Eu estou sacando a sua, Maninha. E eu não vou cair no seu barato de novo, está bem? Eu não acredito que você possa mudar algum dia.
Lali: Você acha que eu sou o que, então? Não sei se você sabe, mas eu sou humana e tenho sentimentos.
Petr: Mariana, sabe quem você ama? Você ama a si própria e a ninguém mais. Se quiser que eu mude minha opinião, faça por merecer. Mas escute o que eu estou te dizendo, não chegue perto dela.
Lali: Sim, eu chego sim. E quer saber? Por que eu quero. E você não vai me impedir. Agora, se possível, você pode sair, que eu quero me trocar e estou ficando com frio? , e quer saber eu amava a Daniela mais ela morreu agora só tenho a Manu 
Peter: Não seja sínica o aviso está dado - se virou para sair, mas voltou a me olhar - Aliás, o Tacho disse que você é ótima na cama, só que seu temperamento depois que terminam é horrivel.
Lali: SOME DO MEU QUARTO - berrei.

Ele riu e saiu. Eu juro que se tivesse uma arma, eu a mataria. E depois sairia atrás de Tacho para matá-lo também. Malditos.

Agustín: Vamos almoçar? - chegou ao meu lado.
Lali: Já nos liberaram? - o mirei.
Agus: Já sim. Quer comer o que?
Lali: Hum... não sei. Qualquer coisa. Vamos em alguma pizzaria, sei lá.
Agus: Só pizza, pizza, pizza... Vamos - me puxou para fora do teatro.
Nano: Vão almoçar onde?
Agus: Pizza Hut. Vamos?
Nano: Não, tô de regime - riu - Até mais tarde, garotos.
Agus: Se não vai, por que pergunta?
Lali: Talvez ele não queira comer pizza, Agusinho.
Agus: Vamos de moto?
Lali: Não... Nós vamos com o meu carro - o puxei até aonde meu carro estava.
Agus: Não sei por que você odeia minha moto. Ela se ofende, sabia?
Lali: Moto é algo perigoso, e se eu sofrer um acidente de uma, é capaz de eu morrer.
Agus: Então vamos de moto.
Lali: Então está desejando minha morte, não é? - dei um tapa nele - Toma, eu deixo você dirigir - joguei a chave para ele.
Agus: Ai sim - entrou no carro.
Lali: Quando eu for rica, eu vou te dar um carro de presente de aniversário.
Agus: E de dia das crianças? - piscou os olhos.
Lali: Um tapa na cara. Cala a boca e dirige - liguei o som.
Agus: O que é isso? - pegou uma caixa na lateral do banco.
Lali: Ah, foi o Peter que me deu. Era para eu jogar no lixo, mas acabei esquecendo.
Agus: Já pensou em ser legal com ele?
Lali: Já tivemos essa conversa, e eu volto a repetir, não, eu não quero ser amiga nem nada dele. Já basta ser irmã...
Agus: Tudo bem - ficou calado.

Demoramos mais uns cinco minutos e logo estavamos na Pizza Hut. Nos sentamos e ficamos conversando, ou falando mal das pessoas, como quiser. Quinze minutos depois que chegamos, nosso pedido chegou. 
Agus: E a viagem? Você não me contou como foi.
Lali: Ah, nem sei mais como foi, Agustín.
Agus: E aquele amigo do Maximo?
Lali: Ai, nem me fala do infeliz. Você acredita que ele contou para o Peter que nós dois fomos para a cama?
Agus: Sério? - colocou um pedaço de pizza no meu prato.
Lali: Eu te juro, Agus. Eu estive a um ponto de matar Peter e procurar o outro maldito e matá-lo também.
Agus: Eu acho que se você fosse mais... hum, como é a palavra? Ah sim... Mais atensiosa com a sua família, ele não ia fazer tanto isso para te irritar.
Lali: Não tem jeito. A gente nunca vai se dar bem, Agus.
Agus: Perai, quando você estava com aquele plano: ficando com Peter, você bem que se deu bem com ele.
Lali: Mas é diferente, meu bebê.
Agus: Não, minha vida, não é não - comeu um pedaço da pizza.
Lali: Claro que é - tomei um gole de refrigerante.
Agus: Então vocês tinham o que? Se portavam como?
Lali: Nós tinhamos... uma convivencia aceitável. Diferente de agora.
Agus: Lali, as vezes eu te acho problemática sabia? É a sua família. Seu pai, a sua mãe. Eles que te trouxeram ao mundo. Já pensou em ser um pouco gratos a eles?
Lali: Eu tenho meus motivos.
Agus: Seus motivos não justificam, meu amor. Seus pais e seus irmãos não tem culpa do que aconteceu, ouviu bem? e porque você só gostava da Dani ? tipo quando ela tava aqui você e Peter eram até unidos
Lali: Agus, por favor, lição de moral agora não. Estou no meu horário de almoço e eu quero comer.
Agus: Coma, fique a vontade. Mas só te digo uma coisa... Para ficar com Peter, você até esqueceu que ela era da sua família.

Então subtamente perdi minha fome. A cena de Peter me beijando não quis sair da minha mente. Olhei para a pizza e afastei o prato. Nem o refrigerante mais descia. Apoiei a cabeça nas mãos e sacudi a cabeça rápido.

Agus: Pode ir comendo. Eu não vou pagar sozinho não...
Lali: Pão duro.

Agus: O que aconteceu?
Lali: Oi? - o mirei, saindo do transe.
Agus: Depois da nossa conversa você não comeu nada, literalmente nada, e agora tá assim, toda pensativa.
Lali: Não é nada... É que... Argh! Pensar no Peter me tira a fome.
Agus: Quanto amor - saimos do carro - Mas agora nós vamos atuar, relaxar e você vai esquecer de tudo.
Lali: Eu te amo, sabia? - o abracei.
Agus: Aham. Eu também te amo - riu.

Esperamos todos chegar e depois começamos o ensaio. Eu não conseguia me concentrar em nada. Nem em pegar um papel e começar a lê-lo. Antes de voltarmos a ensaiar, peguei o papel e tentei ler, para ver se parava de pensar um pouco. Mas estava sendo tudo em vão. Agustin tentou novamente perguntar o que estava acontecendo, mas nem eu sabia. Meu pensamento se concentrava em uma coisa só... Ou em uma pessoa só.


Nano: A seus lugares. Lali, minha diva. É a sua vez...
Lali: Ok - me levantei - Hum... Por onde começamos?
Nano: Siga o roteiro. Você sabe.
Lali: Certo - fui até o centro do palco.

Nessa cena, eu estaria no meu quarto, pensando em Fernando, meu melhor amigo. E falando sozinha, claro.