Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Lali: Por que você tinha que estragar tudo, Peter? - me levantei - Você vai me pagar. Escuta o que eu estou te falando, e dessa vez eu não estou brincando.
Peter: Estou morrendo de medo - cruzou os braços - O que vai fazer? Mandar seu namorado me bater? É, isso é uma péssima idéia. São tantos que é capaz de eu ir parar no hospital.
Lali: Se você está achando que isso é algum tipo de brincadeira, eu sinto muito, por que eu não vou descançar até te ver na bosta, Peter.
Peter: Espero ansiosamente - riu, irônica - Já te dei seu beijo de boa noite, agora pode ir.

Respirei fundo e sai da sala em pasos pesados. Ele ia me pagar. E dessa vez, eu não ia ter dó.

Lali: Bom dia Lali. Você não está nervosa e nem com dor de cabeça. Você está feliz e ama a sua família - sorri para o meu reflexo no espelho - Isso, bom dia maninha - beijei o porta retrato com a foto de Dani

Sai do meu quarto e interpretei meu papel ao entrar na cozinha. Peter ainda não estava ali. Mas Manuela, minha mãe e meu pai sim. Para a minha felicidade.
Lali: Bom dia, família.
Gime: Bom dia, minha filha. Dormiu bem?
Lali: Dormi sim, obrigada - abri a geladeira.
Nico: Bom dia, Lali. Chegou tarde ontem, mocinha.
Lali: Estava na casa do Agustin. Estávamos ensaiando - sorri para ele - Mãe, não tem limão?
Gime: Encontrei todos no lixo ao acordar. Mas vou ao mercado e compro para você, fique tranquila.
Manuela: Hey Nena, não vai falar comigo? - fez bico.
Lali: Desculpa, meu amor - fechei a geladeira e fui até ela - Me perdoa? - peguei-a no colo.
Manuela: Sim - riu e me abraçou.
Peter: Bom dia para vocês.
Gime: Bom dia, senhor mal humorado.
Peter: Também te amo, mamãe - se sentou ao lado de meu pai.
Gime: Nicolás, ficou sabendo do filho da Emília?
Nico: Não, o que houve com ele?
Gime: Ele foi internado.
Lali: Aquele muleque que vinha aqui em casa brincar com o Peter?
Gime: Ele mesmo.
Peter: Por que ele tá internado? Ele não tem uma irmã igual a Mariana para isso.
Manuela: Idiota - mostrou a língua para ele.
Gime: Enfim, parece que ele foi encontrado com drogas e fizeram alguns exames e parece que ele é esquizofrenico.
Peter: Sério? - pareceu espantada - E como a Emília está?
Gime: Não falei muito com ela, mas parece que não está muito bem não.
Nico: Sabe o que eu acho? Isso de drogas é o maior erro que uma pessoa pode cometer. Eu acho que se algum filho meu se metesse com drogas, ia ser muito difícil aceitá-lo como meu filho. Ouviram, crianças?
Gime: Acho que os dois têm juízo demais, não acha?
Peter: Drogas. Idiotice. Em que isso ia ajudar na minha vida?

Drogas. Não aceitar como filho. Juízo. Peter. Vingança... 
Lali: Idéia perfeita - disse alto demais.
Manuela: Que idéia, Nena?
Lali: A peça... É, tive uma idéia para a peça. Uma ótima odéia.
Gime: Que bom, minha filha. Espero que dê certo.
Lali: Mas onde vou comprar isso?
Nico: Comprar o que?
Lali: Rosas... azuis. Pra peça.
Gime: Vai ficar pensando em tudo isso agora, minha filha? Deixa para depois.
Lali: Mas isso é perfeito.
Nico: Ok, se é tão perfeito, por que não nos conta?
Lali: Por que é uma surpresa. Vocês vão no dia da estréia da peça, não vão? Ai vocês vão saber do que eu estou falando.
Peter: Mas como é que eles te deram a idéia, Lali?
Lali: Simples, eles falaram de drogas, ai eu lembrei do cheiro esquisito que tem, então lembrei do cheiro de rosa azul que me deu vontade de comprar.
Peter: O que?
Lali: Você não vai saber por que eu não vou te convidar para a minha peça, mas eles vão.
Peter : Como se eu quisesse ver você plantada em um palco - riu.
Lali: Meu amor - ignorei Dulce e falei com Manuela -, a Nena vai ter que ir embora, mas eu vou chegar mais cedo hoje pra gente brincar, ok?
Manuela: Ok Nena - dei um beijo em seu rosto e me levantei.
Lali: Enfim, um bom dia para todos.

Me despedi de meus pais e fui embora, mesmo sem comer nada. Com certeza Agustin estaria lá e eu iria arrastá-lo até uma Starbucks para comprar um Muffin de Blueberries e um Frapuccino de morango. Mas minha grande dúvida era... Onde eu iria arrumar drogas? 
Lali: O que você está fazendo aqui? - o mirei, irritada.
Maxi: Eu vim te ver, meu amor - chegou perto de mim, e eu dei um passo para trás.
Lali: Já deu, agora pode ir embora.
Maxi: Por que você me maltrata tanto?
Lali: Eu não estou te maltratando. Só estou fazendo a mesma coisa que seus amigos fazem comigo.
Maxi: Então você deveria fazer isso com os meus amigos, não comigo. Eu não tenho culpa de nada.
Lali: Ai Maximo, quer saber? Some daqui, vai.
Maxi: Tá terminando comigo?
Lali: Não, meu amor, eu estou pedindo para você me deixar trabalhar, por favor.
Maxi: Eu queria conversar com você. Lali, por que a gente não é mais como antigamente?
Lali: E como a gente era antigamente? - questionei, sincera.
Maxi: Parecia que antigamente você gostava de mim.

Fiquei com dó. De verdade. Mordi meu lábio inferior e o olhei.